03232nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024501530008526000160023830000110025450002330026552024190049865000130291765000220293065000090295265000160296165300220297765300270299921232912023-01-11 2020 bl uuuu m 00u1 u #d1 aANDRADE, D. F. C. de aEfeito do fogo na dinâmica da vegetação arbórea de floresta manejada e não manejada na Flona do Tapajós, Pará, Brasil.h[electronic resource] a2020.c2020 a146 f. aTese (Doutorado em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento) - Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém. Orientador: João Ricardo Vasconcellos Gama, UFOPA; Coorientador: Ademir Roberto Ruschel, Embrapa Amazônia Oriental. aEntre os distúrbios de origem antrópica que ocorrem nas florestas tropicais, o fogo e seus impactos a longo prazo ainda são pouco conhecidos, especialmente quando há interações com a extração seletiva de madeira. Com o monitoramento de parcelas permanentes,é possível descrever a trajetória de recuperação e entender os mecanismos de resiliência da floresta,após a ocorrência de incêndios. O objetivo deste estudo foi responder à seguinte pergunta: como o fogo afeta a trajetória de recuperação de uma floresta madura,submetida a extração seletiva de madeira,na Amazônia brasileira? Para abordar essa questão, utilizou-se um conjunto de 60 parcelas de 0,25 ha (50 mx 50 m; 12 hectares de amostra) instaladas na Floresta Nacional do Tapajós em 180 hectares de uma floresta madura de terra firme com histórico de manejo florestal (1982),e fogo (1997), monitorada através de medições frequentes de árvores com DAP 5 cm, de 1981 a 2012 (31 anos). Para determinar os efeitos dos distúrbios, a área basal, as taxas de mortalidade, as taxas de recrutamento e a diversidade de espécies foram comparadas através da Análise de Variância (ANOVA)de medidas repetidas e Modelos Lineares de Efeito Misto (LMM). Os resultados evidenciam que, na Amazônia brasileira, a floresta ombrófila densa, no tempo de 15 anos após o incêndio, é capaz de estabilizar suas taxas de mortalidade e a estrutura da floresta permanece semelhante às suas condições originais, principalmente,porque a mortalidade se concentra nas primeiras classes de diâmetro (DAP< 20 cm), embora ainda sejam registradas altas taxas de recrutamento e a forte presença de espécies arbóreas pioneiras. Nas florestas manejadas afetadas pelo fogo, a intensidade e frequência dos distúrbios anteriores são fatores determinantes na dinâmica da vegetação arbórea e, portanto, a resiliência da floresta está diretamente associada às condições anteriores de estrutura da floresta (área basal e presença de grandes árvores). A combinação de exploração de impacto reduzido, redução da área basal de espécies não comerciais e pequenos incêndios,não causa perdas na diversidade de espécies, embora o desbaste de alta intensidade de espécies não comerciais altere a composição das espécies.Em síntese, florestas sem histórico de distúrbios frequentes são mais resistentes e resilientes ao fogo aFloresta aFloresta Tropical aFogo aMortalidade aFloresta manejada aFloresta não manejada