04107nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501250007726000160020230000110021850002410022952032630047065000210373365000120375465000120376665000240377865000130380265300350381565300390385021218462020-04-27 2010 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMUNIZ, L. C. aIntegração lavoura-pecuáriabefeitos no solo, na forragem, modelagem e simulação econômica.h[electronic resource] a2010.c2010 a185 f. aTese (Doutorado em Ciência Animal) - Escola de Veterinária, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. Orientador: Aldi Fernandes de Souza França; Co-orientadores: José Benedito de Freitas Trovo, Cenargen; Beata Emöke Madari, CNPAF. aA presente tese, ao abordar o tema integração lavoura-pecuária (ILP), teve como um de seus principais objetivos avaliar as alterações nos componente solo-planta-animal-ambiente exercidas pela dinâmica de rotação de culturas e pastagens em sistema de integração lavoura e pecuária. Duas áreas adjacentes, uma representativa do meio ambiente natural (vegetação de cerrado original ) e outra de pastagens degradadas, serviram de referência ( controle ) às inferências realizadas. O experimento foi realizado numa área de 92 ha, dividida em seis piquetes de aproximadamente 15 ha, onde foi feita a rotação de culturas anuais e pastagens. As amostras de solo foram coletadas nas camadas 0-10, 10-20, 20-30, 30-40 e 40-50 cm. Houve aumento nos teores de carbono da biomassa microbiana, no quociente microbiano e na matéria orgânica no solo e redução no quociente metabólico nos ambientes da cronossequência das pastagens, no sistema integração lavoura-pecuária, em comparação com a pastagem degradada. As diferentes fases das pastagens dentro do sistema de integração lavoura-pecuária estocaram, em média, 17,67 Mg ha-1 mais carbono que a pastagem degradada até a profundidade de 50 cm. O Cerrado conteve o maior, e a pastagem degradada o menor estoque de carbono entre todos os ambientes estudados. Houve um decréscimo significativo nos teores de fósforo e potássio com o aumento da idade da pastagem e aumento nos teores de cálcio e magnésio. Os teores dos micronutrientes entre os tratamentos avaliados apresentaram valores acima da exigência para o capim-Marandu. As amostras de capim-Marandu foram realizadas em cinco épocas do ano (inverno, início e final da primavera, verão e outono). Alterações quantitativas e qualitativas na forragem foram observadas durante o período experimental. Mudanças nos componentes estruturais folha verde, colmo verde e material morto, bem como nos teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), nutrientes disponíveis totais (NDT) e fibra em detergente neutro (FDN), entre outros, caracterizaram a forragem nos diferentes períodos. As variações qualitativas entre as forrageiras são de alta magnitude, destacando-se a queda significativa nos teores de PB e NDT, com o avanço da maturidade da pastagem. Todos os tratamentos da cronossequência das pastagens, após 2,5 anos de lavoura, resultaram em avaliações favoráveis, sendo o tratamento P1 a melhor opção de investimento, com valor presente líquido (VPL) igual a R$ 144,34, seguido pelo tratamento P2 com R$ 112,61 e P3 com R$ 58,54, indicando tratar-se de projeto favorável. Há indicação no presente trabalho que a maior perda em relação às vantagens econômicas obtidas ocorre já a partir do segundo ano após o estabelecimento das pastagens, podendo constituir implicações importantes no planejamento de sistemas de ILP. O bônus de carbono no sistema de produção animal a pasto pode ser um incentivo financeiro para o produtor aderir à rotação de pastagens com culturas anuais. Porém é preciso que sejam realizados estudos que quantifiquem as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa, para verificar se o balanço representa um bônus ou um ônus ambiental para o produtor. aBiologia do Solo aCarbono aEstoque aFertilidade do Solo aForragem aIntegração lavoura-pecuária aModelagem de sistema de produção