04607nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501970008026000160027730000100029350002200030352037730052365000180429665300160431465300260433065300180435665300130437465300140438721198992024-02-07 2019 bl uuuu m 00u1 u #d1 aLOMBARDI, M. C. aEfeito da divergência fenotípica para eficiência alimentar sobre o desempenho, termograma, metabólitos sanguíneos e ruminais em bezerras Gir após o desaleitamento.h[electronic resource] a2019.c2019 a80 f. aDissetação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019. Co-orientadoras: Mariana Magalhães Campos, Embrapa Gado de Leite; Fernanda Samarini Machado, Embrapa Gado de Leite. aRESUMO Os objetivos deste estudo foram identificar animais fenotipicamente divergentes para consumo alimentar residual (CAR) e consumo e ganho residual (CGR), e classificalos em grupos: alta eficiência (AE) e baixa eficiência (BE), em 38 bezerras após o desaleitamento. Após a classificação, compará-las quanto ao consumo de alimento e água; e variáveis de desempenho, comportamento ingestivo, perfil metabólico e hormonal e termografia infravermelha; e estabelecer correlação entre as variáveis e a classificação em AE e BE, a fim de identificar fatores relacionados às divergências fenotípicas encontradas para CAR e CGR. Por fim, verificar se a utilização do CGR se mostrou superior à do CAR na seleção dos animais, devido ao primeiro selecionar para consumo e ganho de peso, enquanto o último baseia-se apenas no consumo. No início do período experimental os animais apresentaram idade média de 143 d ± 4 d (média ± desvio padrão), peso médio de 108,7 kg ± 17,9 kg. As bezerras foram alimentadas com dieta total (75% silagem de milho e 25% concentrado) durante o período de prova (91 d). A coleta de dados de consumo de dieta total, água, pesagens corporais e comportamento ingestivo foram realizados por sistema de cochos, bebedouros e balanças eletrônicas. Foram utilizados sete tempos de coleta intervalados de 15 d para as medidas corporais; e três intervalados de 30 d para parâmetros ruminais, sanguíneos e termografia infravermelha. Mais de 84% dos animais identificados como alta AE em CAR (AE-CAR) foram também considerados de alta eficiência para o CGR (AE-CGR). Os índices CAR e CGR apresentaram correlação -0,89 (P < 0,0001). Foi observada divergência fenotípica para CAR de -0,358 kg/d (AE) a 0,337 kg/d (BE) e 0,449 (AE-CGR) a -0,473 (BE-CGR); P < 0,0001. Das 32 variáveis avaliados, os resultados foram contrários entre CAR e CGR em apenas duas (frequência de visitas no bebedouro e termografia da fronte), que corresponde a 93,75% de concordância entre os resultados para os índices utilizados. O consumo de matéria seca (CMS) foi menor nos grupos AE-CAR (2,5 kg MS/d vs. 3,1 kg MS/d; P < 0,0001) e AE-CGR (2,6 kg MS/d vs. 3,1 kg MS/d; P < 0,0001). Apesar de consumirem menos alimento, os animais AE para CAR e CGR tiveram tempo no cocho semelhantes aos animais BE (P > 0,05), contudo, os animais AE tiveram menor frequência de visitas ao cocho (P < 0,0001). O consumo de água foi maior nos grupos AE-CAR (7,2 L vs. 7,0 L; P = 0,024) e AE-CGR (7,8 L vs. 6,9L; P < 0,0001). O tempo no bebedouro foi maior entre os grupos AE, tanto para CAR quanto para CGR (P < 0,0001). A frequência de visitas ao bebedouro variou apenas para CAR, sendo maior no 12 grupo AE (P < 0,0001). Foram encontradas menores altura de cernelha, altura de garupa e circunferência torácica para os grupos AE CAR e CGR (P < 0,05). Não houve diferença nos parâmetros ruminais (P > 0,05). A concentração de glicose, IGF1 e insulina sanguíneas não diferiram entre os grupos AE e BE (P > 0,05), assim como a relação glicose:insulina. Foi determinada divergência fenotípica para CAR e CGR, com os grupos AE e BE para cada um desses índices. O consumo de alimento sólido e água mostraram ser as melhores variáveis para avaliação indireta de divergência para CAR e CGR. As variáveis metabólicas e sanguíneas avaliadas, assim como o comportamento ingestivo e a termografia infravermelha não foram capazes de ajudar a predizer os animais AE e BE para CAR nem CGR. O CGR não apresentou vantagens de utilização em relação ao CAR, e por possuir poucos dados na literatura referente à sua utilização, recomenda-se que continue sendo avaliado em trabalhos de eficiência alimentar. aGado Leiteiro aAvaliação aEficiência alimentar aGado de leite aÍndices aMétricas