04938nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000160006024501530007626000160022930000110024550002060025652040730046265000150453565000140455065000190456465300150458365300160459865300190461465300190463365300260465265300180467821179832020-01-02 2019 bl uuuu m 00u1 u #d1 aLIMA, R. B. aPatogenicidade de fungos de solo em alface, controle biológico e compatibilidade de Trichoderma spp. com produtos químicos.h[electronic resource] a2019.c2019 a166 p. aDissertação (Mestrado em Fitopatologia) - Instituto de Ciências Biológicas - Universidade de Brasília, DF. Orientadora: Sueli Corrêa Marques de Mello, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. aA alface (Lactuca sativa L.) é originária do sul da Europa e Ásia ocidental. Algumas cultivares são altamente sensíveis a condições do ambiente e estão sujeitas à ocorrência de diversas doenças, como aquelas causadas pelos fungos Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, Sclerotium rolfsii, Fusarium oxysporum f. sp. lactucae e o oomiceto Pythium ultimum, que juntos representam os principais agentes causadores de podridões radiculares e do colo de plantas jovens, bem como murcha generalizada. O manejo destes patógenos, veiculados pelo solo na cultura da alface deve ser baseado em um conjunto de medidas de controle, porque o solo é um ambiente complexo, envolvendo muitos microrganismos. Os fungicidas e inseticidas possuem diferentes modos de ação e atuam sobre diversos processos bioquímicos do alvo biológico. Fungos do gênero Trichoderma são os mais estudados e utilizados entre os agentes de controle biológico de doenças de plantas. Eles são reconhecidos em nível de gênero por suas características macroscópicas, tais como aparência das colônias, taxa de crescimento em meios de cultivos, agregação de conídios, produção de pigmentos difusíveis. Entretanto, em raríssimos casos, tais características são consideradas úteis na distinção de espécies. Esses fungos podem atuar como agentes de biocontrole, por diversos mecanismos, como o parasitismo, competição, antibiose, indução de resistência e promoção de crescimento. Além de constituírem importante recurso para uso na agricultura orgânica, esses agentes de biocontrole vêm atraindo atenção para uso na agricultura convencional, em combinação com o controle químico. O objetivo deste trabalho foi estudar a patogenicidade de fungos fitopatogênicos habitantes do solo a sementes de distintas cultivares de alface e o potencial de Trichoderma spp. como agentes de controle biológico das doenças causadas por estes patógenos, bem como a compatibilidade de tais agente de biocontrole a produtos químicos registrados para a cultura. De 15 cultivares disponíveis para estudo, foram selecionadas seis em testes de germinação previamente conduzidos. Todas estas cultivares selecionadas estão entre as melhores representantes do tipo varietal crespa, sendo que BRS Mediterrânea, ?BRS Lélia? e ?BRS Leila?, alcançaram entre 97 e 100% de germinação de sementes pelos métodos papel-filtro, ágar-água e papel Germitest, como também, nos testes de patogenicidade conduzidos em laboratório, utilizando com sementes inoculadas com os patógenos. O fungo S. rolfsii foi o que mais afetou a germinação das sementes de todas as cultivares testadas, sendo as mesmas cultivares acima citadas, as melhores sobreviventes diante do agrupamento com todas as cultivares e patógenos, com 86, 79 e 92% de probabilidade de germinação, respectivamente. Nos testes subsequentes, foram utilizados seis isolados de Trichoderma: T. harzianum, T. virens, T. asperellum, T. asperelloides, T. koningiopsis e uma espécie não identificada. Verificou-se inibição do crescimento micelial dos fitopatógenos pelos isolados de Trichoderma, em todos os experimentos conduzidos, utilizando a técnica pareamento de culturas. Os índices de inibição variaram de 43 a 76% para os fungos fitopatogênicos S. sclerotiorum, S. rolfsii, F. oxysporum f. sp. actucae, R. solani e P. ultimum. Nos ensaios de compatibilidade com os produtos boscalida, imidacloprido, iprodiona e procimidona, Trichoderma sp. alcançou média de 90 mm de crescimento micelial em placa de Petri, com meio BDA suplementado com os produtos. Porém, nenhuma das espécies cresceu em presença de tiabendazol. Ao ser avaliado o potencial dos isolados de Trichoderma como promotores de crescimento, a cultivar BRS Mediterrânea se destacou dentre as demais, nos tratamentos com T. virens e T. asperelloides, com incrementos de: 75% no peso fresco de raiz e 80% no peso fresco de parte aérea; em altura e comprimento de raiz, os incrementos foram de 36 a 45% e 20 a 40%, respectivamente. aFungicides aFungicida aLactuca Sativa aBiocontrol aBiocontrole aFitopatógenos aPhytopathogens aQualidade de sementes aSeeds quality