03765nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501520007926000150023130000100024650001290025652030480038565000150343365000100344865000160345865000180347465000090349265300270350165300190352821140792019-11-08 2019 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMARQUES, D. M. aDéficit hídrico e doses de nitrogênio na morfofisiologia e produção de genótipos de milho inoculados por Azospirillum.h[electronic resource] a2019c2019 a78 p. aTese (Doutorado em Botânica Aplicada) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019. Orientador: Paulo César Magalhães. aO estresse hídrico e a deficiência de nitrogênio no solo são os estresses abióticos que mais limitam o crescimento e o desenvolvimento das plantas. Apresentam-se como a principal consequência na redução da produtividade das culturas. O milho é um dos cereais mais responsivos à condição hídrica, e muitas vezes é cultivado sob condições de déficit hídrico e baixa fertilidade. A tolerância das plantas de milho ao déficit hídrico proveniente de veranicos precisa ser melhorada afim de que satisfaçam as demandas de alimentos em áreas com disponibilidade limitada de recursos hídricos e em baixa fertilidade dos solos. Neste sentido, o uso de rizobactérias surge como uma ferramenta para amenização desses efeitos deletérios resultantes da seca e do baixo nitrogênio aplicado no solo. A inoculação por rizobactérias promotoras do crescimento de plantas proporciona aumento no sistema radicular, constituindo estratégia de adaptação das plantas em condição de déficit hídrico, que poderá refletir em tolerância e em maior produtividade das culturas. Além disso, essas rizobactérias têm a capacidade de realizar a fixação biológica do nitrogênio. Assim, devido as várias respostas envolvendo os genótipos das plantas, da própria bactéria, e as condições ambientais, surge a necessidade de compreender melhor os mecanismos envolvidos nesta interação. Para isso, foram realizados dois experimentos em casa de vegetação e dois em campo. Para os dois primeiros experimentos foram avaliadas características ecofisiológicas, morfologia foliar e radicular e absorção de nutrientes. No primeiro ensaio foi avaliado as respostas da combinação de várias estirpes de Azospirillum brasilense na presença e ausência de déficit hídrico, utilizando um genótipo de milho sensível a seca. O inoculante Az1 atenuou os efeitos deletérios causados pela seca e promoveu o melhor crescimento do sistema radicular, resultando na tolerância das plantas de milho ao déficit hídrico. No segundo, a avaliação foi a mesma que no primeiro experimento com a diferença no genótipo do milho que apresenta tolerância a seca. A inoculação por Az1, Az2 e Az3 pode melhorar o crescimento vegetal, absorção de nutrientes e mitigar os efeitos do déficit hídrico no desenvolvimento das plantas de milho. A partir dos resultados destes dois experimentos foi instalado o experimento em campo com variação na dose de nitrogênio aplicado no solo, utilizando o genótipo de milho sensível a seca e os dois inoculantes mais responsivos. Foi observado o efeito de mitigação do déficit hídrico e da aplicação de nitrogênio no solo com os inoculantes Az1 e Az2. As respostas morfofisiológicas foram melhoradas com a presença de A. brasilense. Além disso, foi possível observar o aumento na produtividade com a inoculação por Az2. Na interação dos estresses abióticos do déficit hídrico e do baixo nitrogênio, A. brasilense melhora a morfofisiologia e a produção das plantas de milho. aAdubação aGrão aNitrogênio aProdutividade aSeca aAdubação nitrogenada aRizobactérias