03859nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501130008026000160019330000100020950001420021952032750036165000180363665000130365465300220366721140762019-11-08 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aREIS, C. O. dos aAplicação de quitosana e seus derivados em híbrido de milho sob déficit hídrico.h[electronic resource] a2018.c2018 a48 p. aDissertação (Mestrado em Tecnologia Ambiental) - Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, 2018. Coorientador: Paulo César Magalhães. aO estresse pela baixa disponibilidade hídrica é um dos principais problemas enfrentados pela agricultura, e a habilidade das plantas para resistir a tal estresse é de suma importância para a segurança alimentar e o desenvolvimento do agronegócio, principalmente em grandes culturas como a do milho. O crescimento e o rendimento dessa cultura são altamente afetados em regiões com limitação hídrica, pois o milho possui uma alta sensibilidade a este estresse. Tendo em vista o exposto, é de suma importância a identificação e caracterização de tecnologias que busquem a tolerância à seca. A quitosana é um produto de baixo custo, renovável, biodegradável, biocompatível, não-tóxico, cujas propriedades vêm sendo exploradas em aplicações industriais e tecnológicas. A pesquisa por novas aplicações e o emprego da mesma têm aumentado exponencialmente em diversas áreas, como na agricultura, indústria de alimentos, de cosméticos e na indústria farmacêutica. Estudos recentes têm indicado que o biopolímero tem potencial para ser desenvolvido como um antitranspirante em situações agrícolas de estresse, induzindo a tolerância a seca via aumento da eficiência do uso da água. O objetivo desse trabalho, portanto foi analisar o comportamento ecofisiológico de plantas de milho sob estresse hídrico após a pulverização com quitosana e seus derivados (Nsuccinoílico e N, O-dicarboximetílico); estabelecendo uma relação entre a estrutura e a atividade antitranspirante dos compostos em estudo e entendendo seus mecanismos de ação, de forma a contribuir com estudos de tolerância a seca em milho. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação e para verificar os efeitos da quitosana e seus derivados foi utilizado o milho híbrido sensível a seca BRS1030. Quando as plantas atingiram o pré florescimento, as mesmas foram submetidas ao estresse hídrico e pulverizadas com as biomoléculas. O estresse foi mantido durante 15 dias e neste período foram feitas três avaliações, no início do estresse, no final e após a reidratação das plantas. Foram avaliados as trocas gasosas, a fluorescência da clorofila e o teor de pigmentos cloroplastídicos. Os resultados mostram que a utilização dos derivados de quitosana N-succinoílico (derivado SUC) e N, O-dicarboximetílico (derivado MCA) afetou os mecanismos envolvidos na fotossíntese, como o movimento estomático, eficiência do uso da água e processos do fotossistema II (PSII). A fluorescência da clorofila a indicou que o complexo-antena foi danificado pela condição de déficit hídrico, havendo uma diminuição do fluxo de energia na cadeia transportadora de elétrons e na fase fotoquímica da fotossíntese, porém a pulverização de quitosana com a adição de grupos, potencializou as atividades como indutoras de tolerância ao estresse hídrico da mesma, por estarem mais biodisponíveis as plantas. O estresse hídrico diminui o teor dos pigmentos, todavia tanto a aplicação de quitosana quanto dos derivados aumentaram estes teores. Conclui-se que os derivados de quitosana melhoraram os parâmetros relacionados as trocas gasosas e com as clorofilas em híbrido de milho sensível a seca induzindo a tolerância a este estresse. aFotossíntese aZea Mays aEstresse hídrico