03252nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001902200190006010000230007924501400010226000340024230000100027649000390028652025520032565000210287765000240289865000220292265000200294470000230296470000170298770000180300421139112019-12-10 2019 bl uuuu u0uu1 u #d aISSN 1517-48591 aLIRA-GUEDES, A. C. aComercialização de produtos florestais não madeireiros em farmácias de manipulação e de produtos naturais.h[electronic resource] aMacapá: Embrapa Amapác2019 a24 p. a(Embrapa Amapá. Documentos, 104). aEmbora haja uma ampla gama de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) na Amazônia, a variedade desses produtos, que pode ser explorada economicamente, é limitada. Isso porque vários desses produtos ainda não têm uso industrial, embora haja o uso tradicional e o reconhecido efeito no tratamento de inúmeras doenças pelos "povos da floresta". Assim, na maioria das vezes, a comercialização de grande parte dos PFNM explorados pelos amazônidas, fica restrita às próprias comunidades, porque as informações técnicas sobre esses produtos ainda são muito incipientes. Pouco se sabe sobre a ecologia dos PFNM e, quando se trata de padrões para comercialização e abastecimento da indústria de fármacos e cosméticos, as informações se tornam mais escassas ainda. No Amapá, comunidades extrativistas vêm se organizando com a intenção de trabalhar cada vez mais com o manejo dos recursos florestais, aumentando a escala de produção e a gama de produtos explorados. Algumas dessas comunidades vêm recebendo capacitação para aumentar a qualidade de seus produtos, principalmente em se tratando de óleos. Mas, embora essas comunidades apresentem óleos de qualidade, ainda assim esses produtos são transportados para os grandes centros do País, como São Paulo e Rio de Janeiro, para serem submetidos ao processo de refinamento. Em Macapá, a grande maioria das farmácias de manipulação adquire das empresas de São Paulo os óleos florestais usados para manipular inúmeros produtos cosméticos e farmacêuticos. Mesmo as farmácias que apenas comercializam produtos naturais, não os adquirem no Amapá. Isso ocorre porque o insumo farmacêutico, matéria-prima usada pelas farmácias, como os óleos, por exemplo, deve ser proveniente de uma empresa fornecedora cadastrada na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a própria farmácia (de manipulação ou que apenas comercializa produtos naturais) também deve ser cadastrada na Anvisa. É essa instituição que promove o controle sanitário, o controle sobre a comercialização de produtos e o controle de fiscalização sobre os processamentos de produtos. Neste Documento foram reunidas informações para mostrar a importância dos PFNM para as indústrias de fármacos e de cosméticos, esclarecendo sobre a origem e a aquisição da matéria-prima, a oferta e a demanda dos produtos elaborados a partir destas, e as variações (de preço, embalagem, formas de controle de qualidade, etc.) de comercialização de um estabelecimento para o outro. aComunidade Rural aFator de Produção aProduto Florestal aRecurso Natural1 aOLIVEIRA, B. R. de1 aRAMOS, M. S.1 aGUEDES, M. C.