03672nam a2200325 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501110008226000160019330000100020950002570021952025880047665000120306465000150307665000140309165000220310565000170312765000130314465000120315765000140316965000090318365300360319265300150322865300250324365300140326865300220328265300270330465300150333121077562023-08-22 2019 bl uuuu m 00u1 u #d1 aPEREIRA, J. R. C. aPotencial do biocarvão para a produção de milho e melhoria da qualidade do solo.h[electronic resource] a2019.c2019 a90 f. aDissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental para o Semiárido) - Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina, Petrolina. Orientada por Diana Signor Deon, Embrapa Semiárido; Coorientação por Magnus Dall Igna Deon, Embrapa Semiárido. aO biocarvão é uma forma estável de carbono que proporciona melhoria em diversos atributos do solo e na disponibilidade de nutrientes para as plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial do biocarvão, produzido a partir de matérias-primas regionais, como condicionador do solo, a fim de reduzir os efeitos das limitações edafoclimáticas e garantir a produtividade em sistemas de produção de milho dependentes de chuva no Semiárido brasileiro. Para avaliar o efeito do biocarvão sobre a produção de biomassa do milho foi realizado um experimento em vasos, com esquema fatorial [3x5] (3 tipos de biocarvão, 5 doses de biocarvão) em delineamento ao acaso, com quatro repetições. Foram utilizados três tipos de biocarvão (resíduo de poda de mangueira, resíduo de processamento de uva e carvão vegetal comercial), que foram produzidos em forno de alvenaria, e posteriormente caracterizados quimicamente e aplicados em cinco doses (0,5; 1; 5; 10 Mg ha-1). O pH do biocarvão de uva é ácido, enquanto o do carvão vegetal é neutro e o de resíduo de manga é alcalino. O biocarvão de resíduo de uva apresenta a maior capacidade de troca de cátions e, quando aplicado na dose de 6 Mg ha-1, permite a obtenção do maior rendimento de biomassa de milho. O biocarvão produzido a partir de vegetação nativa da Caatinga não incrementa a produção de milho. Foram ainda avaliados os efeitos dos mesmos biocarvões, ao longo do tempo, sobre os atributos químicos de Argissolo e Vertissolo. Para a condução do experimento no Argissolo o esquema fatorial [3x5x4] (3 tipos de biocarvão, 5 doses de biocarvão e 4 tempos de avaliação) e para o Vertissolo o esquema fatorial [3x5x5] (3 tipos de biocarvão, 5 doses de biocarvão e 5 tempos de avaliação), em delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os biocarvões foram misturados aos solos nas doses de 0; 0,5; 1; 5; 10 Mg ha-1 e a mistura foi acondicionada em tubos de PVC (30 cm de altura e 10 cm de diâmetro) que foram enterrados a 20 cm de profundidade. As alterações promovidas pelos biocarvões no Vertissolo foram menos evidentes que no Argissolo, tendo em vista que, o Vertissolo já possuía características de maior fertilidade do solo. O tempo foi a variável que refletiu um maior efeito para os atributos. Os biocarvões oriundo do resíduo de processamento de uva e resíduo de poda de mangueira apresentaram o melhor desempenho dentre as fontes avaliadas tanto para atributos químicos do solo quanto para o rendimento de biomassa aérea do milho. aBiomass aCrop yield aPyrolysis aRainfall duration aSoil quality aBiomassa aCarbono aQualidade aSolo aAgricultura dependente de chuva aBiocarvão aBiomassa carbonizada aPirólise aQualidade do solo aRendimento de culturas aSemiárido