03834nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024502070008326000200029030000100031050001470032052030800046765000200354765300140356765300180358165300180359965300230361721071322020-04-20 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCARVALHO, C. G. I. aResposta morfofisiológica de Setaria viridis ao estresse de frio, e prospecção e caracterização de genes responsivos ao frio, diferencialmente expressos em Elaeis guineensis.h[electronic resource] aLavras-MGc2018 a92 f. aDissertação (Mestrado em Biotecnologia Vegetal) - Orientador: Manoel Teixeira Souza Júnior. Coorientador: Carlos Antônio Ferreira de Sousa aA palma de óleo (Elaeis guineensis) é uma cultura importante para a estratégia brasileira de diversificação de matérias-primas a serem utilizadas pela indústria de biodiesel. Nesse sentido, a expansão do cultivo, para além da Amazônia Legal, pode, de fato, consolidar sua participação na cadeia produtiva desse biocombustível. No entanto, ao ir para o Sul do Brasil, o dendê, sem dúvida, enfrentará novos desafios, como o estresse pelo frio. Aprender mais sobre as respostas morfofisiológicas, bioquímicas e genéticas a esse estresse abiótico é fundamental no processo de desenvolvimento de genótipos de dendê tolerantes ao frio. Este estudo teve dois objetivos principais: a) realizar uma identificação inicial e uma anotação preliminar dos genes de E. guineensis cuja expressão muda significativamente quando esta espécie de planta é submetida ao estresse pelo frio; e b) caracterizar a resposta de dois acessos de Setaria viridis (A.10 e AST) ao estresse pelo frio, a fim de verificar se esses acessos poderiam ser utilizados como planta modelo para estudos de validação de genes candidatos à tolerância ao frio. Plantas de setária, nas fases vegetativa e reprodutiva do desenvolvimento, foram submetidas ao estresse pelo frio, tanto de forma gradual (redução de temperatura de 5°C a cada 24h, com temperatura inicial de 25°C) quanto abrupta (redução instantânea de 25°C para 0°C) e mantidas a 0°C por períodos de 3, 5 e 10 dias. Para avaliar a resposta da setária ao estresse pelo frio, dados relacionados às trocas gasosas e à fluorescência da clorofila foram coletados. Também foram coletados dados relacionados à produção de biomassa no final do ciclo de desenvolvimento da planta. Tanto no regime abrupto como no gradual a fotossíntese atingiu zero somente quando a temperatura chegou a 0°C. Observou-se que quanto maior a duração do estresse, mais difícil é a recuperação, independente da forma pela qual a planta foi submetida ao frio. Quanto à produção de biomassa, observou-se que a planta tem melhor recuperação quando o estresse ocorre na fase vegetativa. Os resultados obtidos mostram que S. viridis é tolerante ao frio. Portanto os acessos A10.1 e AST desta espécie não se prestam ao uso como planta modelo para a validação de genes candidatos à tolerância ao frio. A plataforma pública baseada na web, para bioinformática Galaxy, foi utilizada para analisar a qualidade e a expressão diferencial de dados de RNA-Seq do óleo de palma submetido ao estresse pelo frio. Um total de 190 transcritos, cuja diferença entre o controle e o estressado é estatisticamente significante (p-valor > 0,01) e apresenta diferença igual ou superior a oito vezes, foram identificados; 92 sendo com expressão aumentada, quando a planta é submetida ao frio e 98 com expressão reduzida. Os genes do genoma de E. guineensis (EG5), aos quais estes transcritos se alinhavam, foram identificados, e suas sequências (mRNA) foram alinhadas (BLASTx) contra o genoma de S. viridis disponível no NCBI. aSetaria viridis aFenômica aMetabolômica aPlanta modelo aTolerância a frio