03923naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501220008026000090020252031530021165000230336465000280338765000180341565000090343365300210344270000210346377302450348421055132023-04-27 2018 bl uuuu u00u1 u #d1 aVIANA, J. H. M. aGranulometria dos solos da RCC de Roraimabsubsídios a sua gênese, classificação e manejo.h[electronic resource] c2018 aO conhecimento detalhado dos diversos aspectos do meio físico da região norte do Brasil ainda se constitui em um grande desafio para as ciências da terra. A vastidão da região, aliada à baixa densidade demográfica e a ainda relativamente pontual ocupação, são fatores que contribuem para a dificuldade prática dos levantamentos de campo. No caso específico da pedologia, os principais trabalhos ainda são exploratórios e localizados, e os desafios e peculiaridades regionais vão se tornando evidentes à medida que novos trabalhos são executados. Isso mostra a necessidade permanente de verificação e aperfeiçoamento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) (Santos et al., 2014), que deve servir para todo o país, e para a qual as reuniões de classificação e correlação são essenciais. Instrumentos importantes para o conhecimento, a classificação e o uso adequado dos solos, como os métodos de análise de solos, necessitam também ser avaliados e aprimorados tendo em vista essas peculiaridades regionais. Na região Norte, foram identificados solos com características distintas dos solos do Brasil Central e Sul, o que torna este trabalho de avaliação e aperfeiçoamento de métodos indispensável para o estabelecimento de critérios de análise de rotina para solos. Em Roraima, em especial, já foram descritos perfis das mais diferentes ordens, como Espodossolos em campinaranas (Mendonça et al., 2014), Argissolos e Latossolos em florestas e cerrados (Melo et al., 2006) e Vertissolos, Gleissolos e Plintossolos em áreas de lavrado (Benedetti et al., 2011). Esta grande variabilidade de tipos de solos, associada às condições peculiares da biogeografia, da geologia e da geomorfologia de Roraima, representam um desafio aos trabalhos de levantamento detalhado, desde o estabelecimento dos modelos de distribuição regional de solos até os critérios para interpretação de resultados analíticos. A granulometria e as classes texturais são usadas como critério de classificação taxonômica, na identificação de horizontes, como é o caso da relação textural B/A (um dos critérios que define o horizonte B textural). A distribuição das frações granulométricas também é utilizada, por exemplo, para distinguir o horizonte B latossólico da camada ou horizonte C, na distinção de Latossolos e Neossolos Quartzarênicos (Santos et al., 2014). Pode também indicar descontinuidade litológica no perfil. Adicionalmente, a granulometria auxilia na interpretação do manejo do solo, na definição de práticas de manejo, como no controle da erosão e no manejo da adubação (solos arenosos, muitas vezes, demandam parcelamento da adubação, para aumentar a eficiência agronômica e reduzir o impacto ambiental). Diante do exposto, objetivou-se caracterizar a granulometria, realizando o fracionamento de areias de alguns dos solos da RCC de Roraima, buscando futuro subsídio à caracterização e a interpretação do seu comportamento, bem como ao entendimento de sua gênese, de sua classificação e a determinação de aptidão agrícola e do potencial de uso. aAptidão Agrícola aClassificação do Solo aGranulometria aSolo aPotencial de uso1 aDONAGEMMA, G. K. tIn: BATISTA, K. D.; LUMBRERAS, J. F.; COELHO, M. R.; OLIVEIRA, V. A. de; VALE JÚNIOR, J. F. do (Ed.). Guia de campo da XI Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos: RCC de Roraima. Brasília, DF: Embrapa, 2018. cap. 5.