03591naa a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501480007926000090022752023590023665000210259565000230261665000250263965000250266465300200268965300230270965300180273265300170275065300140276765300130278165300160279465300210281070000150283170000260284677304290287221040922019-08-19 2019 bl uuuu u00u1 u #d1 aBALDONI, A. B. aPré-melhoramento da castanheira-do-brasil no Mato Grossobdiversidade genética, sistema de cruzamento e fluxo gênico.h[electronic resource] c2019 aA estrutura genética de uma espécie é definida pela distribuição da sua variabilidade genética, entre e dentro de populações, resultante da organização entre mutação, migração, seleção e deriva genética (Wadt, 2001). O modo de reprodução, sistema de acasalamento, tamanho da população, distribuição geográfica e fluxo gênico são fatores que definem esta distribuição da variabilidade genética em populações naturais (Hamrick, 1983). Espécies arbóreas da floresta tropical apresentam alta proporção de locos polimórficos e elevados níveis de diversidade genética dentro de espécies. De maneira geral, a maior parte da variação genética é mantida dentro de populações e não entre elas (Hamrick, 1994). Entender esta diversidade em espécies importantes economicamente, como à castanha-do-brasil em sua atividade extrativista é de fundamental importância, pois a exploração desordenada pode reduzir a variabilidade genética de suas populações, extinguindo-as em curto prazo. Devido a isso, os níveis de variabilidade genética foram incluídos pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como parâmetros populacionais importantes a serem utilizados na classificação de espécies ameaçadas (Caballero et al., 2010) que é o caso da castanheira-do-brasil. Compreender o sistema de cruzamento de uma espécie está relacionado com a composição e a estrutura genética de suas populações (Luna et al., 2005). O sistema de cruzamento representa a maneira como indivíduos, populações ou espécies recombinam sua variabilidade genética a cada geração, a fim de formar sua descendência, conhecimento importante para a manipulação de populações em programas de conservação e melhoramento genético (Sebbenn, 2005). Há três classificações para o sistema de cruzamento em Angiospermas: o sistema autógamo (plantas em que ocorre a autofecundação), o sistema alógamo (quando ocorre à fertilização cruzada) e sistemas mistos (quando ocorre a autofecundação e a fertilização cruzada) (Karasawa, 2009). A castanheira-do-brasil é classificada como uma espécie alógama e suas estruturas florais atuam para impossibilitar a autofecundação, além de limitar o grupo de animais capazes de atingir o pólen (Cavalcante, 2008; Maués, 2002; O?Malley et al., 1988). aCastanha do Para aCruzamento Vegetal aMelhoramento Vegetal aVariação Genética aAlta Foresta-MT aCastanha-do-brasil aCotriguacu-MT aFluxo genico aItauba-MT aJuina-MT aMato Grosso aPre-melhoramento1 aTONINI, H.1 aHOOGERHEIDE, E. S. S. tIn: FARIAS NETO, A. L. de; NASCIMENTO, A. F. do; ROSSONI, A. L.; MAGALHÃES, C. A. de S.; ITUASSU, D. R.; HOOGERHEIDE, E. S. S.; IKEDA, F. S.; FERNANDES JUNIOR, F.; FARIA, G. R.; ISERNHAGEN, I.; VENDRUSCULO, L. G.; MORALES, M. M.; CARNEVALLI, R. A. (Ed.). Embrapa Agrossilvipastoril: primeiras contribuições para o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável. Brasília, DF: Embrapa, 2019. pt. 8, cap. 9, p. 595-600.