04205nam a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501470008226000160022930000100024550001810025552032370043665000220367365000220369565000170371765000200373465000240375465000200377865000110379865000270380965300200383665300160385665300240387265300310389620995402018-11-20 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCAVALHEIRO, K. A. aCrescimento e produtividade de Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin em floresta secundária no Estado de Santa Catarina.h[electronic resource] a2018.c2018 a89 f. aDissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Fundação Universidade Regional de Blumenau, Blumenau. Orientador: Alexandre Uhlmann; Co orientador: André Luís de Gasper. aAs florestas secundárias que compõem grande parte da Floresta Ombrófila Densa abrigam diversas espécies arbóreas de excelente potencial de aproveitamento madeireiro. No entanto, por se tratar de áreas sob domínio da Floresta Atlântica, as florestas secundárias estão cercadas de leis rígidas e burocráticas que dificultam o manejo de espécies nativas. Discussões divergentes sobre manejo ecossistêmico e conservação da Floresta Atlântica mantêm a floresta imobilizada pela burocracia, enquanto, plantios homogêneos de espécie exóticas tomam conta da paisagem. Uma estratégia considerável tanto do ponto de vista produtivo quanto preservacionista é ampliar os estudos regionais, acerca de espécies promissoras. Neste contexto, escolhemos uma espécie potencialmente produtiva quanto ao uso da madeira. Miconia cinnamomifolia costuma se estabelecer de forma intensiva no início do processo de sucessão florestal, em áreas abandonadas após o uso agrícola. Além disso, seu fuste reto, a velocidade do seu crescimento, a alta densidade da madeira e a aceitação nas serrarias já são conhecidos. Assim, objetivamos avaliar alguns fatores ambientais que determinam o maior incremento do perímetro do tronco de M. cinnamomifolia, assim como, a fisionomia da vegetação que apresenta as melhores taxas de crescimento e que possam oferecer subsídios ao manejo. Associando metodologias dendrocronológicas e estudos ecológicos, delimitamos quatro áreas compostas predominantemente por árvores da espécie, porém, com diferentes estruturas de vegetação. Instalamos cintas dendrométricas e acompanhamos o incremento do perímetro do tronco de 59 árvores pelo período de 12 meses. Aliados a esta metodologia, abrimos cinco trincheiras em pontos estratégicos para avaliar a fertilidade e a composição dos solos. Monitoramos 33 poços hídricos instalados próximos as árvores das áreas 1A e 1B, pressupondo que o afloramento do lençol freático influenciava negativamente o crescimento da espécie em função do gradiente topográfico. Além disso, investigamos o que determina as maiores taxas do incremento do perímetro do tronco de M. cinnamomifolia, considerando os aspectos fisionômicos de diferentes áreas. Nossos resultados denotam que apesar de o gradiente topográfico das áreas determinar importantes diferenças no regime hídrico dos solos, nem estes fatores, nem a fertilidade natural dos solos pareceu afetar de modo significativo o crescimento das árvores. Contudo, o preditor climático ?volume de chuva acumulado? foi fator chave. A alta sensibilidade do crescimento de M. cinnamomifolia em resposta a precipitação local é o critério de produtividade mais importante do estudo. No entanto, apesar da evidente influência climática da precipitação sobre o crescimento da espécie em todos os sítios de estudo, as árvores da pastagem foram mais responsivas ao incremento no volume de chuvas. Isto parece sugerir que o acesso à luz interfere na velocidade de incremento, mas ao mesmo tempo gera dúvida de que talvez a competição por água, supostamente maior quanto mais densa for a vegetação, possa exercer influência no incremento das árvores da espécie. aForest management aSecondary forests aDendrometria aEspécie Nativa aFloresta Secundaria aJacatirão Açu aManejo aMiconia Cinnamomifolia aAtlantic Forest aDendrometry aFloresta Atlântica aIncremento anual do tronco