03865nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501070008126000150018830000230020352031950022665000300342165000210345165000150347265000140348765000180350165000110351965000140353065300240354465300140356865300170358265300120359920991242023-12-04 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aHASHIMOTO, C. V. aLixiviação de potássio em latossolo amarelo na Amazônia Central brasileira.h[electronic resource] a2018c2018 a153 f.cil. color. aO conhecimento da dinâmica dos nutrientes adicionados em adubações é imprescindível para o correto manejo da fertilidade e nutrição das plantas, bem como para avaliar possíveis fontes de contaminação do solo e das águas subterrâneas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a lixiviação de potássio em um Latossolo Amarelo muito argiloso na Amazônia Central Brasileira, sob cobertura de dendezais adubados e não adubados e na floresta primária. Para isso, foi realizada a caracterização físico-química do solo estudado para determinação dos parâmetros da curva de retenção de água e a realização de ensaios em colunas para obtenção das curvas de distribuição de efluentes (breakthrough curves) utilizando amostras de duas profundidades do solo amazônico. A partir destas curvas, foram determinados os parâmetros de transporte de solutos utilizando o programa computacional STANMOD. Simulações dos fluxos de água no solo também foram realizadas utilizando o modelo HYDRUS-1D, onde foram consideradas as características do solo, condições de contorno e dados de precipitação efetiva e evapotranspiração da cultura. Os resultados obtidos para os fluxos de água acumulados durante determinados períodos foram utilizados para estimar a quantidade de potássio lixiviada. A concentração de K na solução do solo foi coletada periodicamente nas profundidades de 20, 40 e 100 cm. Os resultados mostraram que o potássio apresentou baixa interação com o solo e alto potencial de lixiviação, atingindo as maiores concentrações no dendezal adubado, principalmente após grandes precipitações, com uma concentração acumulada de 45,11 kg K ha-1 aos 100 cm de profundidade. No dendezal não adubado foi estimada uma lixiviação total de 34,48 kg K ha-1 a 100 cm. Esta quantidade relativamente elevada de K deve ser oriunda de efeito acumulativo de fertilizações potássicas anteriores e decomposição da rica liteira em K dos dendezais. Na floresta, a lixiviação de K foram as menores registradas, com 8,39 kg K ha-1, possivelmente oriunda da decomposição da matéria orgânica do próprio ambiente. O restabelecimento da concentração de K na solução do solo a valores similares às condições anteriores à fertilização no dendezal adubado ocorreu cerca de 90 dias após a aplicação do fertilizante, tendo havido neste período uma precipitação de 627 mm. Conclui-se pela necessidade de extensão do estudo incluindo períodos de menor pluviosidade. Ressalta-se a importância da obtenção de dados de evapotranspiração do cultivo e da utilização de dados de precipitação efetiva em simulações de fluxo de água em programas computacionais. Para otimização do uso de fertilizantes, recomenda-se observar fertilizações anteriores, assim como as características do solo e o regime de chuvas da região. A lixiviação de K e contaminação de lençol freático, apesar de registrada no Brasil apenas quando da aplicação intensiva de vinhaça no solo em usinas de processamento de cana-de-açúcar, apresenta também um potencial risco em águas residuárias em usinas de extração de óleo de dendê. aEnvironmental engineering aAdubação Verde aEngenharia aLatossolo aMeio Ambiente aPlanta aPotássio aBreakthrough curves aHYDRUS-1D aSimulações aSTANMOD