04390naa a2200337 a 450000100080000000500110000800800410001910000160006024501100007626000090018650000990019552033380029465000210363265000180365365000200367165300200369165300220371165300210373365300240375465300220377865300140380065300270381470000150384170000190385670000160387570000200389170000140391170000180392570000180394377300910396120977082018-10-18 2018 bl uuuu u00u1 u #d1 aPAZIERA, W. aCaracterização das lesões parasitárias de ovinos observadas na linha de abate.h[electronic resource] c2018 aTítulo em inglês: Characterization of parasitic lesions of sheep observed at slaughter line. aConsiderando a possibilidade de erros na identificação das lesões e a necessidade de melhorar o diagnóstico, o objetivo desse trabalho foi caracterizar macroscopicamente e microscopicamente as principais lesões parasitárias observadas em ovinos na linha de abate. Os materiais foram colhidos durante duas visitas a um matadouro frigorífico de ovinos no estado do Rio Grande do Sul. Totalizaram-se 161 amostras com lesões parasitárias de ovinos em diferentes órgãos. As alterações observadas incluíam hidatidose, cisticercose por Cysticercus ovis, cisticercose por Cysticercus tenuicollis, sarcocistose (morfologia compatível com Sarcocystis gigantea), fasciolose (Fasciola hepatica) e esofagostomose. Das 161 amostras, 25,5% correspondiam a hidatidose, e os cistos hidáticos foram observados, predominantemente, nos pulmões (46,3%) e fígado (41,5%). Ao corte, os cistos demonstraram três padrões morfológicos: cistos uniloculares viáveis (34%); cistos multivesiculares viáveis (31,7%); e cistos hidáticos (uniloculares e multivesiculares) degenerados (34%). As lesões de cisticercose por C. ovis (22,4%) foram visualizadas no coração (63,9%), língua (13,9%), músculo masseter (11,1%) e diafragma (11,1%). Morfologicamente os cisticercos foram classificados em vivos (viáveis), degenerados e mineralizados. Lesões provocadas por S. gigantea (19,2%) estavam presentes na túnica muscular do esôfago, na língua e na laringe. Macroscopicamente, observaram‑se múltiplas estruturas nodulares brancas que continham uma cápsula fibrosa e lúmen preenchido por material gelatinoso translúcido. Cisticercose por C. tenuicollis representaram 18,6% das lesões. Os cistos foram observados aderidos no omento, no mesentério, na cápsula do fígado e na vesícula biliar. Morfologicamente os cistos foram classificados como vivos (viáveis) e degenerados. Os cistos vivos apresentavam a parede translúcida ou levemente opaca, contendo um escólex no seu interior. Os cistos degenerados eram brancacentos, firmes, com espessa cápsula fibrosa e centro mineralizado. Lesões provocadas por F. hepatica corresponderam a 7,4% dos casos. As lesões hepáticas caracterizavam-se macroscopicamente por espessamento variável dos ductos biliares por fibrose e ocasionalmente havia exemplares de F. hepatica no lúmen dos ductos. Em oito casos, observaram-se áreas de acentuada necrose do parênquima hepático. Lesões provocadas por Oesophagostomum spp. perfizeram 6,8% dos casos. As alterações foram observadas no intestino delgado e intestino grosso de todos os ovinos e em dois casos, havia também envolvimento dos linfonodos mesentéricos. Nos intestinos, as lesões caracterizavam-se por nódulos bem delimitados, salientes na serosa, firmes e que invadiam também a camada muscular. Nos linfonodos havia obliteração do parênquima nodal por acentuada mineralização. É extremamente importante a identificação morfológica das diferentes lesões parasitárias encontradas nas linhas de abate em frigoríficos de ovinos, para posterior destino correto das mesmas. As alterações devem ser avaliadas com o intuito principal de reconhecer a sua capacidade infecciosa. Além disso, é fundamental o conhecimento dos locais anatômicos mais comuns em que cada alteração geralmente costuma ocorrer. aAnimal pathology aPublic health aSaúde Pública aAbattoir survey aDiseases of sheep aDoença de ovino aLesão parasitária aParasitic lesions aPatologia aPesquisa em abatedouro1 aVIELMO, A.1 aDE LORENZO, C.1 aHECK, L. C.1 aPAVARINI, S. P.1 aSONNE, L.1 aSOARES, J. F.1 aDRIEMEIER, D. tPesquisa Veterinária Brasileira, Brasília, DFgv. 38, n 8, p. 1491-1504, agosto 2018