05750nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024502110008126000160029230000110030850000870031952049580040665000120536465000130537665000190538965000210540865000150542965000100544465000150545465000220546965000170549120969022018-10-04 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aROMANELLI, P. R. aAssociação de fatores e prevalência de anticorpos contra Toxoplasma gondii e Neospora caninum em ovinos e caprinos do Paraná e carneiros reprodutores do Rio Grande do Sul, Brasil.h[electronic resource] a2018.c2018 a126 f. aTese (Doutorado em Ciência Animal) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina. aO presente trabalho é parte integrante do Programa Nacional de Caracterização Zoosanitária da caprinocultura e da ovinocultura no Brasil: Epidemiologia, fatores de risco e impacto econômico das enfermidades; objetivando a determinação da prevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii e anti-Neospora caninum nos rebanhos ovinos e caprinos do estado do Paraná e carneiros reprodutores do Rio Grande do Sul e os fatores associados a essas enfermidades. Foram colhidas 1617 amostras de soro ovino de 84 propriedades distribuídas em 25 municípios e 597 amostras de soro caprino em 35 propriedades distribuídas em 20 municípios. No estado do Rio Grande do Sul em 225 municípios foram colhidas 1800 amostras de soro de reprodutores ovinos em 705 propriedades. No estado do Paraná para análise dos soros ovinos, utilizou-se a técnica de Elisa indireto para detecção de anticorpos anti-T. gondii e para detecção de anticorpos anti-N. caninum. Na análise dos soros caprinos, empregou-se a reação de ELISA indireto para detecção de anticorpos anti-T. gondii e também para detecção de anticorpos anti-Neospora caninum a técnica de ELISA indireto (Kit comercial). Em relação aos soros de reprodutores ovinos do estado do Rio Grande do Sul, utilizou-se a técnica de Elisa indireto para detecção de anticorpos anti-T. gondii e na detecção de anticorpos anti-N. caninum foi utilizada a reação de Imunofluorescência indireta (Kit comercial). O rebanho ovino do Paraná apresentou prevalência de 45,94% (743/1617) para T. gondii, 17,62% (285/1617) para N. caninum, sendo que destas apenas 9,9% (161/1617) foram reagentes para os dois parasitos. No rebanho caprino a prevalência foi de 37,52% (224/597) para T. gondii e 7,37% (44/597) para N. caninum sendo 3,18% (19/597) dos animais reagentes aos dois parasitos. Os ovinos reprodutores do Rio Grande do Sul apresentaram prevalência de 33,05% (595/1800) de T. gondii, 18,44% (332/1800) ao N. caninum e 8,94% (161/1800) destes animais reagentes aos dois agentes. No estado do Paraná, em relação ao rebanho ovino, as variáveis ?presença de gatos? (OR=1,36), ?animais recolhidos diariamente para abrigo? (OR=1,92), ?sexo (fêmea)? (OR=1,83), ?idade (> 1 ano)? (OR=2,60), ?presença de aborto? (OR=1,47), ?água proveniente de fontes superficiais? (OR=1,41) e ?água fornecida em vasilhames fora das instalações? (OR=1,67), apresentaram associações significativas entre o resultado da sorologia para o T. gondii, revelando-se como fatores de risco para ocorrência da toxoplasmose. As variáveis ?separa matrizes antes de parir? (OR=1,35), ?animais que tem livre acesso às fontes de água? (OR=1,38), ?água fornecida em vasilhames fora das instalações? (OR=2,08), ?idade (> 1 ano)? (OR=1,80), ?sexo (fêmea) (OR=2,63) e ?cães que se alimentam de restos placentários de ovinos? (OR=1,70), apresentaram associação significativa à sorologia para N. caninum, revelando-se como fatores de risco para a ocorrência da neosporose ovina. O estudo do rebanho caprino revelou associação significativa entre o resultado da sorologia para T. gondii e as variáveis ?presença de gatos? (OR=2,26), ?presença de felídeos selvagens? (OR=1,97), ?local de abate para animais na propriedade? (OR=2,35), ?gatos se alimentam de restos placentários? (OR=2,53), ?idade (> 8 meses) (OR=2,53), ?fornece ração concentrada aos animais? (OR=1,84), ?água fornecida em vasilhames fora das instalações? (OR=3,16), ?animais bebem água direto da fonte? (OR=2,91), ?água proveniente de fonte profunda? (OR=3,61); quanto ao N. caninum, ocorreu associação entre as variáveis ?fornece ração concentrada aos animais? (OR=4,77) e ?morte até o desmame? (OR=9,65), apresentando-se como fatores de risco para a ocorrência da toxoplasmose e neosporose, respectivamente. No rebanho ovino do Rio Grande do Sul as variáveis ?tamanho da propriedade (<500ha)? (OR=1,94), ?tamanho do rebanho (<100 animais)? (OR=1,44), ?sistema de criação (semi-intensivo/intensivo) (OR=1,71), ?monta natural sem controle? (OR=1,97) e ?pastoreio dos ovinos em outras propriedades? (OR=1,87) apresentaram-se como fator de risco para ocorrência do T. gondii e as variáveis ?tamanho da propriedade (<500ha)? (OR=1,86), ?tamanho do rebanho (<100 animais)? (OR=1,42), ?sistema de criação (semi-intensivo/intensivo) (OR=1,46) e ?monta natural sem controle? (OR=2,81) apresentaram-se como fatores de risco para ocorrência do N. caninum. As taxas denotam importantes prevalências dos agentes distribuídas nos dois estados, o estudo das variáveis associadas a essas parasitoses, permitiu caracterizar deficiências de manejo ambiental e saneamento, manejo nutricional, presença de hospedeiros e tipo de exploração; que irá subsidiar programas sanitários e políticas públicas relacionadas à prevenção de T. gondii e de N. caninum em rebanhos de pequenos ruminantes no Sul do Brasil. aCaprino aCarneiro aDoença Animal aNeospora Caninum aNeosporose aOvino aParasitose aToxoplasma Gondii aToxoplasmose