02593naa a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500310007826000090010952018970011865000160201565000110203165000160204265000130205865000130207165000170208465000130210165300110211465300130212565300160213865300090215465300160216365300160217965300160219577300920221111094542003-12-24 1997 bl uuuu u00u1 u #d1 aSEVERO, J. R. aA agricultura no Mercosul. c1997 aO auge da integracao na America Latina foi atingido com a assinatura do Tratado de Assuncao em 1991, que constituia entao o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), fixando para 31 de dezembro de 1994, a formacao da zona livre de comercio entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Passados seis anos da assinatura do Tratado, a estrutura comercial exterior do Brasil sofreu grandes transformacoes. Segundo Viner (1993) as quedas de barreiras comerciais com a formacao de blocos economicos tem elevado a eficiencia produtiva, o desempenho comercial e a comercializacao dos paises integrantes. E facil verificar este fato analisando a eficiencia comercaial dos blocos economicos, que apresentam dados surpreendentes. O bloco europeu, por exemplo, concentrou 41% das exportacoes globais, o NAFTA concentrou 17%, o bloco asiatico 26%, a America do Sul representou 2,5% e o Mercosul representou 1,5% no total da exportacoes mundiais. Neste contexto a importancia intra-sub-regional entre o Brasil e os paises integrantes tem se tornado cada vez mais evidente. Basta verificar a reciprocidade entre o Brasil e Argentina: no ano de 1990, de todas as exportacoes argentinas 11,5% foram destinadas para o Brasil, em 1995 este valor aumentou para 27,5%. Por outro lado, em 1990, 2,1% das exportacoes totais brasileiras foram para a Argentina, aumentando esta participacao para 9,4% em 1995. Desta forma, a Argentina passou para segundo lugar em parceria comercial com o Brasil, atras apenas dos Estados Unidas. Com este fluxo comercial, a agricultura e o setor de integracao que avancou com mais rapidez pois, sendo mais sensivel a questoes de competitividade e de regas de mercados, tem sofridouma transformacao rapida nos seus fatores de producao, como forma de superar as dificuldades decorrentes de uma abertura comercial, ou seja, quedas de barreiras tarifarias que funcionavam como protecao comercial. aagriculture aBrazil aAgricultura aAlimento aComercio aExportação aMERCOSUL aBrasil aCommerce aExportation aFood aIntercambio aInterchange aInterdrange tRevista de Política Agrícola, Brasília, ano 6, nº 2, p. 22-28, Abr./Maio/Jun. 1997.