04202naa a2200349 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501370008326000090022050001210022952030430035065000220339365000150341565000160343065000240344665000170347065000130348765300180350065300180351865300340353665300140357065300140358465300180359865300350361665300320365170000200368370000220370370000170372570000190374277300910376120918422018-05-23 2018 bl uuuu u00u1 u #d1 aSILVA, N. C. S. L. aGene floR e a resistência ao florfenicol em isolados de Aeromonas spp. autóctones de organismos aquáticos.h[electronic resource] c2018 aTítulo em inglês: Gene floR and resistance to florfenicol in isolated Aeromonas spp. indigenous aquatic organisms. aO gene floR descrito é descrito pela literatura como o responsável pela resistência ao florfenicol, que é um antimicrobiano amplamente utilizado na aquicultura. Esse gene já foi relatado em muitas espécies de bactérias, inclusive no gênero Aeromonas. Essas bactérias causam alta mortalidade na piscicultura trazendo prejuízos econômicos. É importante que haja estudos sobre esse gene e possíveis mutações que possam levar a alterações na estrutura e função da proteína. Os objetivos desse estudo foram caracterizar o gene floR em isolados de Aeromonas spp. obtidas do Vale do São Francisco e verificar se a presença desse gene está associada com a resistência ao florfenicol. Foram realizadas reações em cadeia da polimerase (PCR) para a presença do gene floR em 27 isolados de Aeromonas spp.. Amostras positivas para a presença do gene foram sequenciadas e analisadas quanto à presença de polimorfismos por meio de alinhamentos. Os diferentes haplótipos detectados foram utilizados para análises com os programas SIFT e PolyPhen para predição de alteração de função proteica. A modelagem estrutural da proteina codificada pelo gene floR foi realizada com o programa Modeller e, os modelos foram avaliados pelo Procheck, Verify3D e Whatif. A similaridade da estrutura tridimensional da proteína referência com as estruturas tridimensionais das proteínas codificadas pelos diferentes haplótipos foi comparada através do TM-align. A resistência das bactérias ao florfenicol foi avaliada através do teste de microdiluição em caldo, o qual também foi realizado na presença do carbonil cianeto m-clorofenil hidrazona para verificar o efeito da inibição da bomba de efluxo sobre tal resistência. Dos vinte e sete isolados avaliados quanto a presença do gene floR, 14 isolados foram positivos e 10 foram sequenciados, o que permitiu a identificação de três polimorfismos no gene floR, que levaram a construção de três haplótipos diferentes (TAA, TTA e CTG). As análises realizadas com os programas SIFT e PolyPhen apontaram que os haplótipos TTA e TAA provavelmente poderiam alterar a estrutura e função da proteína. As proteínas modeladas para os três haplótipos demonstraram possuir praticamente a mesma conformação estrutural entre si. Todos os isolados que apresentaram o gene foram resistentes ao florfenicol e aqueles que não apresentavam foram sensíveis. O teste na presença do Carbonil Cianeto m-Clorofenil Hidrazona foi realizado para três isolados, cada isolado representando um haplótipo, sendo possível observar a inibição do crescimento bacteriano em todas as concentrações independente do haplótipo. Os resultados obtidos nesse estudo mostram que a resistência ao flofenicol em Aeromonas spp. pode ser explicada pela presença do gene floR, e que esse gene está relacionado com uma bomba de efluxo. As mutações verificadas no gene floR, parecem não estar envolvidas com alteração de estrutura e função da proteína codificada por esse gene. aAquatic organisms aBacteriose aFlorfenicol aOrganismo Aquático aPolimorfismo aTilápia aAeromonas spp aAntimicrobial aEstrutura e função proteica aFloR gene aGene floR aPolymorphisms aProtein structure and function aResistência antimicrobiana1 aNOGUEIRA, J. F.1 aGOUVEIA, J. J. S.1 aCOSTA, M. M.1 aGOUVEIA, G. V. tPesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeirogv. 38, n. 3, p. 357-366, março 2018