03371nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024501410008426000160022530000100024150002290025152025500048065000130303065300260304365300310306965300230310065300260312365300160314920907742023-01-13 2016 bl uuuu m 00u1 u #d1 aRODRIGUES, J. D. B. aAvaliação e seleção de progênies de cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum Schum.) submetidas à inundação.h[electronic resource] a2016.c2016 a55 f. aTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Orientador: Raimundo Lázaro Moraes da Cunha; Co-orientador: Rafael Moysés Alves, Embrapa Amazônia Oriental. aO alagamento do solo pode promover alterações no metabolismo celular e causar desvios nas condições ótimas de crescimento das plantas, gerando uma condição de estresse. O presente trabalho objetivou avaliar os efeitos do alagamento do solo na sobrevivência, crescimento e no metabolismo de plantas jovens de 16 progênies de cupuaçuzeiro, para selecionar materiais com possíveis mecanismos de tolerância ao alagamento. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Embrapa Amazônia Oriental, Belém-PA, utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado, arranjados em esquema fatorial de 16 x 2, com quatro repetições e uma planta por unidade amostral. Os tratamentos foram 16 progênies de cupuaçuzeiro e os dois regimes hídricos (alagado e controle). Foram analisadas variáveis morfológicas e fisiológicas durante 45 dias com mensuração realizada a cada dez dias. O estudo identificou que as plantas desenvolveram mecanismos adaptativos, estruturas morfológicas como lenticelas hipertróficas e raízes adventícias, que lhes propiciaram tolerância à inundação. Nessas condições as melhores médias para desenvolvimento vegetativo foram obtidas pelas progênies 47 e 57. Verificou-se que o alagamento do substrato por 45 dias, provocou um aumento na quantidade de fitomassa de todas as frações (folha, caule e raiz), bem como incrementos significativo na taxa de crescimento relativo (TCR), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa assimilatória líquida (TAL) e acúmulo de matéria seca (AMS). As progênies 32, 42, 46, 57 e 215 apresentaram, em geral, os maiores valores para essas variáveis. Em contrapartida, foram observados reduções nos valores de taxa transpiratória foliar (E), com 56,25% dos materiais apresentando decréscimo a partir do 10º dia de inundação, e de condutância estomática (gs), com reduções após a primeira semana de estresse. As progênies 32, 42, 46, 47, 57 e 215, por apresentarem os maiores valores médios para a maioria dos parâmetros avaliados, demonstraram maior tolerância ao estresse hídrico por alagamento do substrato, mesmo apresentando alterações em seu comportamento fisiológico. Já os materiais 44, 48 e 1074 mostraram serem menos tolerantes a esse tipo de estresse. No geral, as progênies apresentaram comportamento satisfatório quando submetidas a inundação, o que pode ser um resultado promissor para a seleção de genótipos adaptados a essa condição, especialmente, para compor áreas de proteção permanentes (APPs). aCupuaçu aAnálise morfológica aDesenvolvimento vegetativo aEstresse abiótico aFruticultura tropical aTolerância