03599nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024501270008426000160021130000100022750002490023752028040048665000250329065000120331565000200332765000220334765000110336965300130338020906192023-01-13 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCAMPOS, K. R. de A. aIdentificação de Ralstonia solanacearum e controle alternativo da murcha bacteriana do tomateiro.h[electronic resource] a2018.c2018 a37 f. aTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Orientador: Sérgio Antônio Lopes de Gusmão, UFRA; Co-orientadora: Alessandra Keiko Nakasone Ishida, Embrapa Amazônia Oriental. aO presente trabalho teve como objetivo identificar o isolado bacteriano obtido de plantas de tomateiro com sintoma de murcha provenientes do município de Altamira, PA e avaliar o efeito de extratos de plantas medicinais no controle da murcha bacteriana em tomateiro. Para a identificação do isolado RS22 foram realizados teste de patogenicidade, crescimento em meio Kelman, identificação de biovar e PCR para identificação da espécie e filotipo. O efeito dos extratos sobre o patógeno e a murcha bacteriana foi avaliado in vitro e em casa de vegetação. Os extratos foram testados em concentração de 1%. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 10 tratamentos e 5 repetições (1 placa por repetição). Para o ensaio in vivo, o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com 10 tratamentos e 4 repetições (5 plantas por repetição). As avaliações foram efetuadas nos dias 3, 5, 7, 12e 14 dias após a inoculação (DAI), atribuindo-se uma escala de notas variando entre 0 e 5 para a severidade do isolado. No teste de patogenicidade as plantas inoculadas apresentaram sintomas típicos de murcha bacteriana. No teste em meio Kelman, foram obtidas colônias típicas do gênero Ralstonia, contendo o centro avermelhado. O isolado foi identificado como biovar 1. Quando submetido a PCR o isolado bacteriano amplificou um fragmento de 280 pb, específico para as espécies do complexo R. solanacearum. Para o estudo do filotipo, houve a amplificação de banda de 372 pb, permitindo sua identificação como pertencente ao filotipo II. No ensaio in vitro, com exceção do extrato de gengibre, todos os extratos diferiram significativamente da testemunha, com reduções acima de 61% no crescimento bacteriano, sendo que o extrato de eucalipto apresentou inibição de 100% do crescimento bacteriano. Em casa de vegetação, com exceção dos extratos de boldo do reino e manjericão, todos os demais extratos vegetais apresentaram diferença significativa em relação à testemunha. Observou-se que o extrato de eucalipto permaneceu expressivo em casa de vegetação reduzindo a severidade da doença em 96,28%. Assim, o isolado bacteriano responsável pela murcha em amostras de tomateiro provenientes de Altamira, foi identificado como Ralstonia solanacearum, biovar 1, filotipo II. A caracterização de populações de R. solanacearum a partir de bioquímicos e moleculares é fundamental para definir os próximos passos para o desenvolvimento de novas estratégias de controle da doença. Os extratos de plantas medicinais inibiram o crescimento de R. solanacearum e, reduziram a severidade da murcha bacteriana em casa de vegetação mostrando-se promissores para serem inseridos em programas de manejo integrado de doenças. aSolanum lycopersicum aDoença aExtrato Vegetal aMurcha Bacteriana aTomate aAltamira