03615nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501670007826000160024530000100026150002270027152027640049865000180326265000180328065000180329865000110331665000110332765300190333865300130335765300150337020892352024-02-07       2017    bl uuuu  m   00u1 u    #d1 aSANTOS, M. R.  aTécnica da máscara facial para mensuração da emissão de metano e produção de calor em vacas girolando no terço final da lactação.h[electronic resource]  a2017.c2017  a55 f.  aDissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, BA. Orientador: Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Embrapa Gado de Leite; Co-orientador: Thierry Ribeiro Tomich, Embrapa Gado de Leite.  aRESUMO Mundialmente há uma imposição ideológica para a mitigação de gases de efeito estufa oriundos da pecuária e para a busca de animais mais eficientes, o que gera um crescente interesse em pesquisas que buscam um maior entendimento das perdas energéticas pela emissão de metano entérico e produção de calor pelos ruminantes. Pesquisas de validação de técnicas têm sido conduzidas para fornecer à comunidade científica opções de métodos que melhor se adequem às diferentes condições de avaliação. Assim, o objetivo do presente trabalho foi comparar a técnica da máscara facial (baseada em medição de curta duração) e a câmara respirométrica para mensurar a emissão de metano e a produção de calor em vacas leiteiras Girolando (¾ Holandês ? ¼ Gir) no terço final da lactação. Foram utilizadas 28 fêmeas leiteiras, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 2 × 2 × 2 com medidas repetidas no espaço, agrupadas em lotes de multíparas (peso vivo inicial = 575 ± 40,1 kg) e primíparas (peso vivo inicial = 538 ± 112 kg) designadas a dois níveis de alimentação: consumo ad libitum ou restrito (dieta limitada para atender a 80% e 85% das energias liquidas totais para multíparas e primíparas, respectivamente). A dieta foi constituída de 744 g/kg de silagem de milho e 256 g/kg de concentrado (base na MS). A mensuração da emissão de metano e produção de calor iniciou-se aos 250 dias de lactação com a utilização da técnica da máscara facial (30 minutos/dia), seguida da câmara respirométrica (48 horas). Não foram observadas diferenças entre as técnicas para emissões de metano quando expressas em g/dia ou g/kg de consumo de matéria seca (P&gt0,05), no entanto houve diferenças entre técnicas quando as emissões de metano foram ajustadas para produção de leite. Houve diferença entre técnicas para produção de calor (P&lt0,05). Os coeficientes de correlação e concordância foram 0,86 para emissão de metano expressa em g/dia, e 0,57; 0,51; 0,79 e 0,79 para as emissões de metano expressas em g/kg de consumo de matéria seca g/kg de produção de leite, g/kg de leite corrigido para 4% de gordura e em g/kg de leite corrigido para teor de energia, respectivamente. Existe compatibilidade entre as técnicas da máscara facial e a câmara respirométrica com moderada a alta precisão e acurácia para mensuração de metano. A técnica da máscara facial, baseada em medição de curta duração pode ser utilizada como um método alternativo para mensurar metano entérico, entretanto, são necessários mais estudos para validar o uso da máscara facial para a estimativa da produção de calor em vacas Girolando no final da lactação.  aAlimentação  aEfeito Estufa  aFermentação  aMetano  aRúmen  aBioenergética  aRações  aRuminantes