03651nam a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501520008326000160023530000100025150002800026152026110054165000190315265000190317165000210319065000100321165000240322165000090324565000210325465000120327565300190328765300260330665300230333265300180335520859802023-08-21 2016 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCOSTA, D. C. C. da aRespostas ecofisiológicas de espécies nativas da Caatinga em condições controladas de temperatura e dióxido de carbono.h[electronic resource] a2016.c2016 a65 f. aDissertação (Mestrado em Agronomia: Horticultura Irrigada) - Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, Juazeiro, BA. Orientada por: Barbara França Dantas, Embrapa Semiárido; coorientada por Francislene Angelotti, Embrapa Semiárido. aAs mudanças climáticas poderão trazer consequências ao desenvolvimento e crescimento vegetal. A Caatinga é um dos biomas vulneráveis a estas mudanças, e suas plantas são conhecidas por possuírem grande valor madeireiro, ornamental, forrageiro e medicinal. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o impacto do aumento da temperatura e da concentração de dióxido de carbono na emergência e desenvolvimento inicial de espécies nativas da caatinga: angico-de-caroço, aroeira-do-sertão, catingueira-verdadeira e umburana-de-cheiro. As sementes destas espécies foram semeadas em tubetes contendo substrato comercial e mantidas em câmaras de crescimento com duas concentrações de CO2 atmosférico (390 e 770ppm) e dois regimes de temperatura (18-24-30 °C e 22-28-34°C). Foram avaliadas a porcentagem de emergência (%E), tempo médio de emergência (TME), velocidade média de emergência (VME), índice de velocidade de emergência (IVE). E aos 56 dias foram avaliados: altura, número de folhas, comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, matéria fresca e seca da parte aérea e da raiz, diâmetro do colo, índice relativo de clorofila, teor de açúcares solúveis totais, açúcares redutores, proteínas totais e aminoácidos. Não houve influência da temperatura e da concentração de dióxido de carbono sobre a emergência de plântulas de angico-de-caroço e umburana-de-cheiro. Porém as plântulas de aroeira-do-sertão mantidas em ambiente com menores temperatura apresentaram maior %E e IVE. As plântulas de catingueira-verdadeira submetidas à menor concentração de dióxido de carbono alcançaram maior IVE. Todas as espécies apresentaram maior altura quando mantidas em ambiente com temperaturas mais elevadas. De forma geral, o aumento da temperatura favoreceu o crescimento inicial de angico-de-caroço, aroeira-do-sertão e catingueira-verdadeira. A produção de biomassa teve aumento com a elevação da temperatura e da concentração de dióxido de carbono para angico-de-caroço e a aroeira-do-sertão. A síntese de reservas em catingueira-verdadeira e umburana-de-cheiro também obteve aumento quando houve a elevação dos fatores estudados. No entanto, foi observado que a maior síntese de reservas em angico-de-caroçoe aroeira-do-sertãoocorreu quando as plântulas foram mantidas em ambiente com temperaturas e concentração de dióxido de carbono menores. De maneira geral, as mudanças climáticas não afetarão a emergência de plântulas das espécies estudadas, porém poderão influenciar no desenvolvimento e síntese de reserva. aCarbon dioxide aClimate change aMedicinal plants aSeeds aDióxido de Carbono aMuda aPlanta medicinal aSemente aBioma caatinga aMudanças Climáticas aPlanta da Caatinga aPlanta nativa