02957naa a2200325 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500950008226000090017752019230018665300330210965300260214265300150216865300280218365300270221165300390223865300300227765300160230765300160232365300140233965300350235365300320238865300320242065300200245265300230247265300330249570000240252877300790255211073652004-04-13 2002 bl uuuu u00u1 u #d1 aAZEVEDO, P. F. de aFranquias de alimentos e coordenação de cadeias agroindustriaisbuma análise empírica. c2002 aO sistema de franquias destaca-se como importante tendência entre os modos de contratação entre empresas, desempenhando papel particularmente relevante no setor de alimentos. A função desempenhada pelo sistema de franquias, enquanto uma estrutura de governança regulando a transação entre franqueado e franqueador (coordenação a jusante), é bastante conhecida e estudada na literatura econômica. Neste artigo, em contraposição, investiga-se o papel do sistema na coordenação a montante. A principal hipótese que orienta o trabalho tem seus fundamentos na Nova Economia Institucional (NEI), particularmente nos trabalhos de Williamson (1991;1996). Espera-se que a escolha das estruturas de governança dependa das estratégias de qualidade adotadas em cada rede de franquia, uma vez que essas estratégias, em contextos específicos, podem alterar os atributos das transações para a aquisição de cada insumo utilizado pela rede. Como conseqüência, as estratégias de qualidade podem induzir à adoção de estruturas hierárquicas (integração vertical) ou formas híbridas (contratos idiossincráticos), em vez de à utilização de mecanismos como o mercado spot. Com a finalidade de testar a hipótese, apresenta-se uma análise estrutural discreta, por meio de um estudo multicaso de seis redes de franquia que atuam no segmento de alimentos no Brasil: duas redes de fast food e quatro redes de cafeterias. As principais predições estabelecidas pela NEI foram confirmadas pela análise dos casos: maior especificidade de ativos e maior incerteza estão associadas a estruturas de governança que provêem maior controle sobre as transações. Alguns resultados, contudo, são melhor explicados por elementos históricos em conjunto com a manifestação de path dependence decorrente da existência de mecanismos de auto-afirmação (self reinforcing) da estrutura de governança escolhida. aAtivos específicos de marca aBackward coordination aBrand name aCadeias agroindustriais aCoordenação vertical aEconomia dos custos de transação aEstratégias de qualidade aFood chains aFranchising aFranquias aMecanismos de auto-afirmação aNew institutional economics aNova economia institucional aPath dependence aQuality strategies aTransactions costs economics1 aSILVA, V. L. dos S. tRevista de Administração, São Paulogv.37, n.1, p.51-62, jan/mar, 2002.