02659nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501100008026000160019030000100020650001430021652020160035965000210237565300270239665300350242365300190245820716252017-07-24 2017 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSILVA, J. A. da aDesenvolvimento de nanodispersões à base de folhas de pariri (Fridericia chica (Bonpl.) L. G. Lohmann). a2017.c2017 a47 f. aDissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientada por Caio Pinho Fernandes, Unifap. aDiversas espécies vegetais possuem potencial para serem utilizadas no desenvolvimento de produtos inovadores, como é o caso de Fridericia chica (Bonpl.) L. G. Lohmann, amplamente utilizada pela medicina popular para tratar doenças como anemia, infecções e úlceras. Nanodispersões de substâncias oriundas de plantas são uma das estratégias emergentes para o aproveitamento de matéria-primas vegetais, entretanto, seu desenvolvimento ainda enfrenta obstáculos, como o uso de solventes orgânicos, que são correlacionados com problemas de saúde humana e ambiental e aumentam custos de processo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método simples e rápido de obtenção de nanodispersões à base de folhas de Fridericia chica, sem uso de solventes orgânicos e por método de baixo aporte de energia. Avaliou-se a influência de diferentes proporções de tensoativos durante a etapa de extração. Posteriormente, analisou-se o comportamento do sistema nanodisperso após diluição em meios aquosos distintos. As formulações obtidas foram caracterizadas por tamanho de partícula, índice de polidispersão, potencial zeta e absorbância no UV/VIS. Avaliou-se a eficácia do método em obter nanodispersões bioativas através de teste de inibição de crescimento de fungos do gênero Candida. Os resultados mostraram que o método foi capaz de gerar formulações com tamanho de partícula entre 120 - 300 nm, índice de polidispersão entre 0,150 - 0,500, potencial zeta entre -16 - (-34) mV e que a diluição em água foi favorável à manutenção das características desejadas. A nanodispersão otimizada (preparada com solução aquosa de tensoativos com EHL 8) inibiu o crescimento de C. albicans e C. glabrata, porém não inibiu significativamente o crescimento de C. tropicalis. Os resultados sugerem que é possivel obter nanodispersões bioativas simultaneamente a extração de metabólitos secundários obtidos de partes de plantas e sem uso de solventes orgânicos. aPlanta medicinal aAtividade antifúngica aMétodo sem solvente orgânico aNanotecnologia