03624nam a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500700007826001240014852031330027265000140340565000100341965000200342970000170344920664172017-04-13 2016 bl uuuu u00u1 u #d1 aSINDÔ, J. C. aDiversidade de microrganismos endofíticos em castanha-do-brasil. aIn: MOSTRA DA PÓS-GRADUAÇÃO DA UFMT, 8., 2016, Cuiabá, MT. Resumos... Cuiabá, MT: UFMT, 2016. não paginado.c2016 aCastanha-do-Brasil, Bertholletia excelsa, H.B.K, também conhecida como castanha-do-pará, castanha-da-amazônia entre outras, é nativa da floresta Amazônica e considerada uma das principais espécies de exploração extrativista desde o declínio na exploração da borracha. A castanheira é uma árvore de grande porte, produz frutos globulosos, chamados ouriços, que podem chegar até 5kg e conter de 15 a 20 sementes. Muito apreciadas pelo sabor exótico, as castanhas são nutritivamente ricas, constituídas principalmente por ácidos graxos insaturados e proteínas de alto valor biológico. São abundantes em aminoácidos essenciais e importante fonte de fibras, vitaminas e minerais, além de ter considerável quantidade de constituintes de ação antioxidante. Os microrganismos endofíticos são fungos e bactérias que vivem no interior das plantas, habitando suas folhas e caules sem causar nenhum dano ao seu hospedeiro. O enfoque ecológico desse tipo de estudo está relacionado com a inteiração planta-microrganismo e distingue-se de microrganismos patogênicos por não causar doenças à planta. Os endofíticos habitam o interior das plantas nas folhas, ramos, raízes e sementes sem causar doenças e nem produzir estruturas externas. Possuem propriedades de interesse, como por exemplo conferir proteção a planta hospedeira contra insetos-praga e microrganismos patogênicos, além de características biotecnológicas potenciais como produzir toxinas, antibióticos e fatores de crescimento. A partir dessas definições, o objetivo desse estudo é avaliar a diversidade de microrganismos endofíticos em Castanha-do-Brasil. As amostras de castanhas foram obtidas do comercio local e submetidas a desinfecção com álcool à 70%, por 1 minuto, hipoclorito de sódio, por 2 minutos, álcool à 70%, por 1 minuto e água autoclavada por 1 minutos duas vezes. Em seguida as cascas foram retiradas e as amêndoas foram descascadas a fim de formar duas amostras: amêndoa e película. Cada amostra foi macerada com tampão PBS e realizada diluição seriada. Na sequência foram semeados 100?l de cada diluição em meio TSA e BDA (acrescido de tetraciclina) e homogeneizados com alça de Drigalsk. As placas foram incubadas em BOD por 7 dias, monitorando diariamente. Após o período de incubação foram feitas contagem de UFC e seguiu-se a triagem para isolamento, pelos critérios de diversidade de cor, textura, formato ou liberação de substâncias no meio. Em seguida procedeu-se o isolamento dos microrganismos selecionados para posterior identificação. Os resultados obtidos foram as médias de 1,2x10-4 unidades formadoras de colônias para os fungos de amêndoas e 32,2x10-4 para fungos de película. Enquanto que para bactérias foram observadas 8,1x10-4 unidades formadoras de colônia para as amêndoas e 115,2x10-4 para película. Foram selecionados para isolamento e posterior identificação 23 fungos e 60 bactérias. Os próximos passos da pesquisa são PCR de colônia e posterior seqüenciamento do gene 16s das bactérias e 18s dos fungos para identificação dos isolados. aBactéria aFungo aIdentificação1 aFERREIRA, A.