03505nam a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024500930008126000160017430000100019050001810020052029340038165000210331565000110333620662982017-03-15 2016 bl uuuu m 00u1 u #d1 aPEREIRA, R. R. B aDesenvolvimento e avaliação de vacinas contra Brucella abortus.h[electronic resource] a2016.c2016 a82 f. aTese (Doutorado em Ciência animal) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande. Orientador: Cleber Oliveira Soares. Co-orientadora: Grácia Maria Soares Rosinha aA Brucelose bovina é uma zoonose causada por uma bactéria gram-negativa, intracelular-facultativa que sobrevive e multiplica-se dentro de macrófagos, denominada Brucella abortus, responsável por ocasionar perdas reprodutivas em animais domésticos e febre ondulante em humanos. A imunoprofilaxia certificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento são as vacinas B19 e RB51, manipuladas a partir de amostras atenuadas de B. abortus, que são obrigatórias para bovinos. As vacinas comerciais disponíveis contra B. abortus apresentam algumas limitações como: conferir infecção persistente que pode provocar aborto nas fêmeas gestantes vacinadas, ser patogênica para os seres humanos e possuir custo elevado de produção. Além disso, a amostra B19 produz anticorpos que interferem no diagnóstico para diferenciação de populações infectadas naturalmente e vacinadas. O desenvolvimento de vacinas de DNA e subunidade são uma alternativas bastante promissoras como alternativa as vacinas clássicas, pois além de conferirem resposta imune humoral e celular é também de baixo custo e fácil manipulação. Assim, o objetivo neste estudo foi desenvolver vacinas de DNA e subunidade contra B. abortus, testá-las em camundongos BALB/c para avaliar a produção de anticorpos específicos e níveis de proteção conferida aos animais testados. Os genes virB9 e virB12, os quais são essenciais para sobrevivência e multiplicação de Brucella spp., foram usados como alvo da construção das vacinas de DNA e subunidade. Para isto, os genes virB9 e virB12, que produzem proteínas potencialmente antigênicas, foram amplificados pela técnica de PCR e clonados, separadamente, nos plasmídeos pET47b e pcDNA3.1+ para produção das proteínas recombinantes in vitro e expressão in vivo, respectivamente. Grupos de cinco camundongos da linhagem BALB/c receberam três doses dos candidatos vacinais e associações (pcDNAvirB9, pcDNAvirB9+VirB9r, pcDNAvirB12 e pcDNAvirB12+VirB12r e, separadamente, VirB9r e VirB12r), acompanhados das doses controle (pcDNA3.1(+), Montanide, B19 e PBS). O estudo de proteção foi avaliado após o desafio com a amostra de B. abortus S2308. A detecção de IgG específico no soro dos camundongos imunizados, bem como suas subclasses IgG1 e IgG2a, foram avaliadas por ELISA indireto. Os níveis de IFN-? e IL-10 foram determinados por ELISA de captura a partir dos sobrenadantes de culturas de esplenócitos, estimulados com VirB9r e VirB12r, separadamente. Os candidatos a imunógenos pcDNAvirB9, pcDNAvirB9-VirB9r e pcDNAvirB12-VirB12r, VirB9 e VirB12 induziram a produção de IgG e suas subclasses IgG1 e IgG2a em níveis significativos (p<0,05). A resposta imune induzida pela formulação vacinal VirB9r foi capaz de proteger camundongos após o desafio com B. abortus virulenta S2308. Essa formulação pode ser promissora contra a brucelose em bovinos. aBrucella Abortus aVacina