04700nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024501110008426000160019550002280021152039560043965000150439565000170441065000150442765000160444265300270445865300210448520625152017-02-02 2016 bl uuuu m 00u1 u #d1 aAQUINO, M. F. S. de aInterações de percevejos e parasitoides de adultos no sistema de cultura da soja.h[electronic resource] a2016.c2016 aTese (Doutorado em Ecologia) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, Brasília, DF. Orientador: Edison Ryoiti Sujii; coorientador: Raúl Alberto Laumann, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. aO conhecimento da fauna de parasitoides associada aos percevejos adultos bem como os mecanismos envolvidos na busca de hospedeiros e impacto em suas populações podem contribuir no desenvolvimento de ferramentas para o manejo de percevejos praga da soja. Os objetivos do trabalho foram conhecer a fauna de parasitoides de percevejos adultos em áreas de produção de soja do Brasil; verificar a influência da composição da paisagem na abundância de percevejos e taxas de parasitismo; estudar o efeito de diferentes métodos de manejo agronômico da soja sobre o parasitismo de percevejos e estudar o impacto do parasitismo por Hexacladia smithii (Ashmead, 1891) (Hymenoptera: Encyrtidae) na biologia de Euschistus heros (Fabricius, 1798) (Hemiptera: Pentatomidae). Amostragens sistemáticas (com pano de batida) em áreas de produção de soja ao longo de um gradiente latitudinal de 15° no Brasil revelaram que não houve variação da fauna de percevejos e parasitoides. A espécie de percevejo dominante foi E. heros. Os percevejos coletados foram mantidos em laboratório e apresentaram índices de parasitismo variando entre 0,77 a 6,05% por espécies da ordem Diptera e Hymenoptera. O uso de metodologias de sensoriamento remoto com auxílio do programa ArcGis revelou que a composição da paisagem influenciou a abundância de percevejos na cultura da soja. Esta variável foi positivamente relacionada à percentagem de cobertura de vegetação nativa, de soja e da interação vegetação nativa x soja x monocultura. O parasitismo não foi influenciado pela composição da paisagem. Não houve efeito da distância desde a vegetação nativa sobre a ocorrência de parasitoides (medida como presença/ausência de percevejos parasitados), total de percevejos parasitados e proporção de parasitismo. A abundância de percevejos foi influenciada pela distância da vegetação nativa com maiores valores em distâncias intermediárias (200 m) (GLM e análise de deviança = 7,85 p = 0,01), mas também houve efeito significativo do estádio fenológico da cultura (GLM e análise de deviança =115,67 p < 0,01) e da propriedade (GLM e análise de deviança = 83,52 p < 0,01). Para observação da eficiência de controle biológico por parasitoides foram comparados os índices de parasitismo em áreas com aplicação reduzida de inseticidas (AI?) e manejo com frequentes aplicações de inseticidas (AI+). Os resultados mostraram maiores índices de parasitismo em áreas submetidas ao AI? (11,2%) do que em áreas com AI+ (4,11%). Bioensaios comportamentais em olfatômetro mostraram que fêmeas de H. smithii foram significativamente atraídas e permaneceram por mais tempo (132,05 xviii segundos em média) no braço do olfatômetro que continha a mistura feromonal sintética de E. heros em comparação ao braço do olfatômetro que continha o controle hexano (80,55 segundos em média). No estudo de biologia, o parasitismo de H. smithii reduziu a fecundidade de E. heros com consequente redução da taxa de crescimento populacional em 62,22% e 20,27% para Ro e rm, respectivamente, em comparação a fêmeas de E. heros não parasitadas. O efeito negativo do parasitismo também foi observado em simulações da dinâmica populacional de E. heros considerando diferentes condições de parasitismo, migração de percevejos e duração de ciclo da soja. Nessas simulações as populações de E. heros parasitadas tendem a crescer de forma mais lenta quando comparadas a populações não parasitadas. Os resultados obtidos contribuem com novas informações científicas da interação hospedeiro-parasitoide a escalas regional e local e entre indivíduos, considerando os sistemas de cultivo atuais e suas consequências. Estas informações podem subsidiar no futuro o desenvolvimento de programas de manejo integrado que considerem o controle biológico como uma das técnicas principais de controle de percevejos. aEncyrtidae aPentatomidae aTachinidae aGlycine Max aÍndice de Parasitismo aParasitism Index