04363naa a2200481 a 450000100080000000500110000800800410001902400570006010000170011724500990013426000090023352029320024265000230317465000230319765000180322065000200323865000190325865300210327765300240329865300230332265300220334565300230336765300250339065300180341565300200343365300270345370000220348070000230350270000190352570000190354470000180356370000230358170000200360470000290362470000210365370000150367470000180368970000230370770000210373070000220375170000160377377300920378920551602021-11-10 2016 bl uuuu u00u1 u #d7 ahttps://doi.org/10.1590/S0100-204X20160009000022DOI1 aPRADO, R. B. aCurrent overview and potential applications of the soil ecosystem services approach in Brazil. c2016 aABSTRACT: Human pressure on ecosystems has undesirable impacts on human well-being. After the Millennium Project, much interdisciplinary research has been developed worldwide aiming to understand these impacts on ecosystem flows and processes, and to learn about the costs and the benefits of ecosystem services for production. Soil provides many ecosystem services, since its multi-functionality is the basis for food production, water filtration, nutrient cycling, and other goods essential to life. This article presents the main concepts and classifications of soil ecosystem services and of its functions; the indicators and the methods for assessment, modeling, and valuation of ecosystem services; some recent applications to assess and evaluate impacts of agricultural management practices on soil ecosystem services; as well as challenges and opportunities for research and for development of public policies related to agro-environmental sustainability in Brazil. Although the role of soil in supplying ecosystem services is yet undervalued, scientists are gradually recognizing soil processes and functions as fundamental to assess ecosystem services and the effects of land use and management on them. Interdisciplinary approaches to integrate science and public policies are necessary to build governance based on ecosystem services. RESUMO: A pressão humana sobre os serviços ecossistêmicos tem resultado em impactos indesejáveis sobre o bem-estar humano. Com o Projeto Millennium, várias pesquisas interdisciplinares têm sido desenvolvidas em todo o mundo com o objetivo de entender esses impactos sobre os fluxos e os processos dos ecossistemas e internalizar os custos e os benefícios dos serviços ecossistêmicos para a produção. O solo fornece muitos serviços ecossistêmicos, uma vez que sua multifuncionalidade é a base para a produção de alimentos, filtração de água, ciclagem de nutrientes e outros bens essenciais à vida. Este artigo apresenta os principais conceitos e classificações dos serviços ecossistêmicos do solo e de suas funções; os indicadores e os métodos de avaliação, modelagem e valoração dos serviços ecossistêmicos; algumas aplicações recentes para avaliar impactos de práticas de manejo agrícola sobre os serviços ecossistêmicos do solo; bem como os desafios e as oportunidades para a pesquisa e para o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas à sustentabilidade agroambiental no Brasil. Apesar de o papel do solo para prestação de serviços ecossistêmicos ainda ser subestimado, os cientistas têm gradualmente reconhecido os processos e as funções do solo como fundamentais para avaliar os serviços ecossistêmicos e os efeitos do uso e manejo da terra sobre eles. Abordagens interdisciplinares que integrem ciência e políticas públicas são necessárias para construir uma governança com base em serviços ecossistêmicos. aEconomic valuation aEcosystem services aPublic policy aSoil management aManejo do solo aFunção do solo aIndicadores de solo aPolítica pública aQualidade do solo aServiço ambiental aServiços ambientais aSoil function aSoil indicators aValoração econômica1 aFIDALGO, E. C. C.1 aMONTEIRO, J. M. G.1 aSCHULER, A. E.1 aVEZZANI, F. M.1 aGARCIA, J. R.1 aOLIVEIRA, A. P. de1 aVIANA, J. H. M.1 aPEDREIRA, B. da C. C. G.1 aMENDES, I. de C.1 aREATTO, A.1 aPARRON, L. M.1 aCLEMENTE, E. de P.1 aDONAGEMMA, G. K.1 aTURETTA, A. P. D.1 aSIMÕES, M. tPesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DFgv. 51, n. 9, p. 1021-1038, set. 2016.