03022nam a2200265 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501150008126000160019630000110021250002370022352020880046065000250254865000110257365000220258465000160260665000230262265300160264565300240266165300090268565300370269465300100273165300150274120469312016-08-17 2015 bl uuuu m 00u1 u #d1 aVIEIRA, A. C. C. aA integração camponesa ao monocultivo de dendêbsubordinação e transformação do campesinato amazônico. a2015.c2015 a144 f. aDissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal Rural da Amazônia: Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA: Orientadora: Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos, UFPA. aO processo de integração camponesa ao monocultivo de dendê caracteriza-se por relações sociais e econômicas assimétricas que provocam a subordinação da produção e comercialização camponesas ao capital, o endividamento das famílias e tendem a contribuir para a especialização agrícola de boa parte deste grupo social. Esse processo é responsável por transformações socioeconômicas do campesinato Amazônico, que nesse contexto busca de diversas maneiras se recompor e garantir a sua reprodução social e cultural minimizando os efeitos da subordinação. Esse trabalho pretende estudar o caso da integração camponesa ao monocultivo de dendê da Agropalma, na região do Baixo Tocantins, nos municípios de Moju e Tailândia- Pará, com o olhar: 1. às transformações socioespaciais, analisando a expropriação da terra e a recomposição do campesinato; 2. à subordinação e ao endividamento das famílias camponesas com a empresa, pelas análises do contrato de produção e de sua implementação; 3. à especialização agrícola e à recomposição camponesa, pelas análises dos calendários agrícolas do dendê em suas diferentes fases do ciclo produtivo vis à vis o calendário agrícola do cultivo tradicional camponês. Observou-se uma tendência à especialização agrícola dos camponeses e que não são os calendários agrícolas dos diferentes cultivos que impedem a manutenção do cultivo tradicional, mas sim a sobre-força de trabalho exigida para implementação e condução dos monocultivos de dendê. O estudo revela, todavia, que a exigência da força de trabalho muda nas diferentes fases de vida do mono cultivo o que estimula as famílias camponesas a partir do 10° ano (fase de produção contínua) a tentar se reorganizarem em suas unidades de produção tradicional. Esta conclusão é válida apenas para aqueles que conseguem manter as áreas de sítios e é parcial porque não considera todo o ciclo de desenvolvimento da planta nem as consequências do endividamento com a empresa e com a instituição financeira. aAgricultura familiar aDendê aElaeis Guineensis aMonocultura aSistema de cultivo aCampesinato aCondições sociais aMoju aOrganização social do trabalho aPará aTailândia