02193naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501220008226000090020452015520021365000130176565300160177865300190179465300210181370000210183470000250185570000290188077300780190920414032016-03-18 2015 bl uuuu u00u1 u #d1 aFABRICANTE, J. R. aAtributos ecológicos da bioinvasora Nicotiana glauca GRAHAM (SOLANACEAE) e avaliação de sua ocorrência no Brasil. c2015 aNativa da Bolívia e Argentina, Nicotiana glauca Graham, atualmente é encontrada crescendo espontaneamente em zonas áridas e semiáridas de diferentes partes do globo, sendo que, em alguns países, é considerada uma importante exótica invasora. No Brasil, a espécie ainda não havia sido reportada como invasora, mas nas áreas do Projeto de integração do Rio São Francisco (PISF), Nicotiana glauca pode ser observada formando aglomerados de indivíduos com altas densidades (mais de 37.000 indivíduos ha). Com isso, o objetivo do presente estudo foi inferir sobre a situação citada por meio de aspectos da estrutura (densidade, biometria e diversidade), reprodução (produção de frutos, propágulos e germinabilidade), presença de substâncias alelopáticas (extratos com concentrações de 0, 5, 10, 15 e 20%) e da susceptibilidade de ocorrência da espécie no Brasil. A densidade estimada para a espécie foi de 37.280±2.442,3 indivíduos ha. A planta pode produzir mais de 1.300.000 sementes por indivíduo. A partir da primeira concentração dos extratos (5%), a germinação das sementes, tamanho e biomassa de plântulas de Lactuca sativa foram afetados significativamente. A espécie apresentou alta probabilidade de ocorrência nas regiões de clima semiárido e subúmido do Brasil. Os resultados deste estudo demonstram a necessidade do controle imediato da espécie nas áreas do PISF e, subsidiam a formulação de meios para evitar novos casos de invasão biológica por Nicotiana glauca em outras partes do Brasil. aCaatinga aBioinvasão aCharuto-do-rei aSavana Estépica1 aCASTRO, R. A. de1 aARAÚJO, K. C. T. de1 aSIQUEIRA-FILHO, J. A. de tCiência Florestal, Santa Mariagv. 25, n. 4, p. 959-967, out./dez., 2015