03711nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501540007926000160023330000100024950002220025952029520048165000120343365000170344565300270346265300400348920367042023-12-04 2015 bl uuuu m 00u1 u #d1 aZOFFOLI, B. C. aInfluência da época de aplicação de nitrogênio no crescimento e produção de grãos de feijoeiro inoculado com rizóbio.h[electronic resource] a2015.c2015 a69 f. aDissertação (Mestrado em Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica. Orientador: Adelson Paulo de Araújo, UFRRJ; Coorientadora: Rosangela Straliotto, CNPS. aO feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) é capaz de aproveitar o nitrogênio (N) atmosférico através da simbiose com bactérias do grupo dos rizóbios, mas problemas intrínsecos da cultura tornam esta simbiose pouco eficiente, não sendo capaz de suprir toda a demanda de N. O N em excesso pode inibir o processo de fixação biológica de N (FBN), porém a aplicação de doses suplementares pode estimular a FBN, sendo necessários estudos para identificar qual a época e a dosagem ideal de aplicação. Foram conduzidos três experimentos em casa de vegetação sob hidroponia para a avaliação da ontogenia da nodulação e da FBN, dois sob diversas fontes de N e outro sob épocas distintas de aplicação de N. Foram realizadas coletas em distintos estádios, sendo avaliados a redução de acetileno no sistema radicular, massa seca de parte aérea, raiz e nódulos, número e diâmetro de nódulos. Sob condições de campo foram realizados experimentos nos municípios de Rio das Ostras (RJ), Macaé (RJ), Santo Antônio de Goiás (GO) e Seropédica (RJ), objetivando identificar a melhor época de aplicação de N mineral em cultivares de feijoeiro inoculadas com diferentes estirpes de rizóbios. Em Seropédica, avaliou-se também o efeito da co-inoculação com bactérias promotoras de crescimento. Aos 35 dias após emergência, foram realizadas coletas para avaliação de massa seca de parte aérea e nódulos, e na maturação avaliados o rendimento de grãos e componentes de produção. Em casa de vegetação, apenas a simbiose não foi capaz de garantir produção de biomassa similar às plantas que receberam apenas adubação com N mineral. O N aplicado em todo período experimental e após 15 DAT (dias após transplante) inibiu a atividade da nitrogenase, sem afetar a nodulação das plantas inoculadas. Ao cessar o fornecimento de N após 15 DAT, as plantas apresentaram maior massa de nódulos e atingiram um pico de atividade de nitogenase, aos 35 DAT, superior às plantas apenas inoculadas. Em condições de campo, a resposta à inoculação com rizóbio foi influenciada pelo ambiente de cultivo e época de aplicação de N. A população nativa de rizóbios do solo foi eficiente e competitiva, uma vez que as plantas não inoculadas nodularam e apresentaram massa de parte aérea e produção de grãos satisfatórias em alguns experimentos. A aplicação de maiores doses de N reduziu a nodulação, porém doses suplementares de N, principalmente quando aplicadas no plantio, em conjunto com a inoculação, não inibiu a nodulação e em alguns casos aumentou a matéria seca de parte aérea e os índices de produtividade. Não houve efeito positivo da co-inoculação com bactérias promotoras de crescimento. Os resultados indicam um melhor aproveitamento da FBN quando o N é aplicado de forma suplementar, particularmente em estádios iniciais do crescimento do feijoeiro inoculado com rizóbio. aFeijão aInoculação aAdubação suplementar aFixação biológica de nitrogênio