05166nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000140006024501270007426000160020130000110021750002670022852043570049565000230485265000160487565000090489165300220490065300170492265300210493920198692015-07-15 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aHANKE, D. aGênese, interação organo-mineral e estabilidade de agregados de solos desenvolvidos de basaltos.h[electronic resource] a2012.c2012 a101 f. aDissertação (Mestrado em Ciência do Solo) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Jeferson Dieckow; Co-orientadores: Vander de Freitas Melo, Itamar Antônio Bognola, Fabiane Machado Vezzani e Valmiqui Costa Lima. aAs diferenças na química, mineralogia e morfologia dos diferentes solos originados pela evolução de uma vertente, determinam as diferenças existentes no estado de agregação, pois ao se alterar as unidades básicas dos agregados, os complexos organo-minerais, toda a macroestrutura e a relação hierárquica de ordenação são modificadas. Os agregados são importantes na manutenção da porosidade e aeração, no crescimento das plantas e da população microbiana, na infiltração de água, no controle dos processos erosivos, e na manutenção dos estoques de carbono nos solos. A estabilidade dos agregados é variável para cada solo e para cada classe de agregado em função dos diferentes agentes de estabilização. Dessa forma, dentro de uma seqüência de evolução pedogenética haverá alteração nos níveis de estabilidade para os solos e classes de agregados, assim como diferentes mecanismos de formação e estabilização dos agregados e de estabilização carbono nos solos e nas classes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a estabilidade dos agregados e os mecanismos de estabilização do carbono em horizontes e classes de agregados de quatro solos em distintos estágios de evolução pedogenética em encosta patamarizada e convexada sobre basalto. O trabalho foi desenvolvido sobre quatro solos em distintos estágios de evolução pedogenética, localizados no município de Londrina/ PR e Cândido Mota/ SP. Os solos estudados foram: 1 - Latossolo Vermelho Acriférrico típico (Latossolo af), 2 – Latossolo Vermelho Eutroférrico típico (Latossolo ef), 3 – Nitossolo Vermelho Eutroférrico típico (Nitossolo) e 4 – Chernossolo Argilúvico Férrico típico (Chernossolo), de onde foram coletados monólitos indeformados, de horizontes superficiais e sub-superficiais, através da abertura de trincheiras. As amostras foram destorroadas e separadas em peneiras de malha de 4,00, 2,00, 1,00, 0,50 e 0,25 mm. Foram realizadas análises químicas, granulométricas, mineralógicas e quantificação dos teores de carbono orgânico total (COT) e nitrogênio total (NT) das amostras inteiras e das classes de agregados. Nas amostras inteiras foram quantificados os teores de carbono orgânico (CO) e nitrogênio (N) nas frações granulométricas dos horizontes. Foi também determinado o diâmetro médio ponderado seco (DMPs), o diâmetro médio ponderado úmido (DMPu) e o índice de estabilidade de agregados (IEA). A estabilidade de agregados também foi realizada pela aplicação de níveis crescentes de energia de ultra-som. Os Latossolos apresentaram maiores teores de argila e de óxidos de ferro e alumínio totais e de alta cristalinidade, enquanto que o Chernossolo apresentou maior teor COT, NT e óxidos de ferro e alumínio de baixa cristalinidade, sendo a fração argila responsável por 75,8 % do estoque de CO nesse horizonte. Para o Nitossolo foram observados valores intermediários. O Chernossolo e o Nitossolo apresentaram as maiores diferenças nos teores de CO e N entre as classes de agregados, sendo os maiores teores observados na classe <0,25 mm. O IEA apresentou foi, no geral, maior no Chernossolo, seguido por: Nitossolo > Latossolo ef > Latossolo af. Para a energia de ultra-som das amostras inteiras os níveis decresceram na ordem: Nitossolo > Chernossolo > Latossolo ef > Latossolo af. Os níveis de energia foram, no geral, superiores para a dispersão das maiores classes de tamanho de agregados e decresceram nas menores classes. As maiores variações de energia entre as classes de agregados foram observadas no Chernossolo e no Nitossolo, sendo que nos Latossolos os níveis tiveram menor variação. Os solos mais jovens possuem maior capacidade de estabilização do CO e N pela argila, em função da maior superfície específica, ao contrário do que ocorre nos solos mais intemperizados. Existem diferenças nos mecanismos de estabilização para cada classe de agregado, que quando observados conjuntamente são de difícil detecção. O efeito da cimentação pelos óxidos de ferro cristalinos e dos maiores teores de argila sobre a estabilização é maior nas menores classes, enquanto que o efeito da matéria orgânica se destaca nas maiores classes. Os solos mais jovens (Nitossolo e Chernossolo) possuem microagregados menos estáveis. aMatéria Orgânica aMineralogia aSolo aAgregados de solo aEstabilidade aPedosseqüência