03789nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501210008026000160020130000110021750002640022852028510049265000290334365000160337265000200338865000240340865300170343265300230344965300220347265300320349465300210352620170942016-02-24 2015 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCURTO, R. de A. aAvaliação do crescimento e potencial de manejo em plantio superestocado de Araucaria angustifolia (Bert.) o. Ktze. a2015.c2015 a250 f. aTese (Doutorado em Engenharia Florestal, Área de Concentração em Manejo Florestal) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Sylvio Péllico Netto; Coorientadores: Patrícia Póvoa de Mattos, Evaldo Muñoz Braz. aEste trabalho teve por objetivo caracterizar o crescimento e a influência da competição em um plantio superestocado de Araucaria angustifolia estabelecido em 1946, na Floresta Nacional do Açungui, Campo Largo, PR. Foram demarcadas 46 unidades amostrais, tendo como centro uma árvore objetivo, representando classes de diâmetro atual variando de 10 a 70 cm. Foram consideradas árvores competidoras aquelas cujas copas estavam em contato com a copa da objetivo. O raio entre o centro de cada unidade e da sua competidora mais distante foi utilizado para determinar a área da unidade amostral. Obteve-se a densidade máxima de árvores.ha-1 com base na área de projeção de copa. As árvores objetivo foram derrubadas e cubadas, sendo coletadas amostras para análise de tronco. De 3 árvores de cada classe foram coletadas amostras para avaliação da massa específica da madeira. De cada competidora foram retiradas duas amostras não destrutivas (SISBIO 35355-1). Foram ajustados modelos de crescimento em diâmetro e volume sob diferentes condições de competição. Para a análise retrospectiva foram utilizados índices de competição dependente e independente da distância. A análise da área de projeção de copa confirmou que o povoamento está superestocado, o que reflete em baixo incremento volumétrico (6,7 m3.ha-1.ano-1). Foi verificada diferenciação do padrão de crescimento da árvore e da massa específica ao longo do fuste, influenciados pela competição e pelo desbaste. Muitas árvores apresentavam crescimento semelhante até aos 20 anos, sugerindo que um desbaste poderia ter sido bem sucedido se realizado até aquele período. Índices de competição indicaram alterações do crescimento, sendo que a análise retrospectiva com base nas árvores vizinhas descreve boa parte do crescimento. São apresentadas alternativas para a condução do povoamento atual, aplicando-se estratégias de manejo voltadas para finalidades distintas, seja para restauração da área em floresta natural ou condução de florestas de produção. Ressalta-se que, em função da aptidão florestal da área, recomenda-se a manutenção da cobertura florestal. A quantidade atual de árvores do povoamento indica um desbaste imediato mínimo de 30%, tomando-se cuidado para manter a distribuição espacial e evitar grandes clareiras com solo exposto. Em caso de conversão em floresta natural deve-se dar sequência ao planejamento com a retirada de espécies exóticas presentes na área. Aliado a isso, sugere-se o monitoramento da área destinada à restauração florestal para comparação com novos plantios de Araucaria angustifolia na Floresta Nacional de Açungui, fortalecendo a base de informação essencial ao manejo de plantios futuros. Palavras-chave: competição, estagnação do crescimento, desbaste. aAraucária Angustifólia aCrescimento aEspécie Nativa aPinheiro do Paraná aCompetição aDesbaste florestal aEspécie arbórea aEstagnação do crescimento aManejo florestal