06344nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501240008026000160020450002390022052055360045965000110599565000180600665000110602465000220603565000140605765300290607165300380610020115092015-03-16 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aOLIVEIRA, L. N. aComposição química, degradabilidade e potencial de emissão de metano de resíduos da bananicultura para ruminantes. a2012.c2012 aDissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2012. Orientador Sergio Lucio Salomon Cabral Filho. Membro da banca Roberto Guimarães Júnior, Embrapa Cerrados. aConsiderando o potencial forrageiro dos resíduos da bananicultura e a necessidade de prover alternativas para alimentação dos ruminantes em períodos de escassez de pastagens, objetivou-se com este estudo avaliar o valor nutricional e a cinética de fermentação ruminal, comparando-se inóculos ovinos e bovinos, dos seguintes substratos: fenos de folhas de bananeiras (FL), de pseudocaules de bananeiras (PS) e de coast-cross (CC), e níveis de inclusão de 50% de feno de folhas ou de pseudocaules de bananeiras ao feno de coast-cross (FLCC e PSCC). Além de características químico-bromatológicas, determinou-se a produção cumulativa de gases, o potencial de emissão de metano, a degradabilidade ruminal e a presença de taninos. Cada substrato contou com três repetições por inóculo, sendo ainda utilizadas seis réplicas para avaliar a degradabilidade da matéria seca (DMS) e calcular a degradabilidade efetiva (DEF). Com 24 e 48 horas após a incubação dos substratos procedeu-se a coleta e armazenamento do gás para avaliar a concentração de metano por cromatografia gasosa. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5 x 2, com os fatores representados pelos substratos e inóculos. Os dados referentes à produção cumulativa de gases, DMS e volume de metano produzido por grama de matéria seca degradada, em diferentes períodos, foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância, por meio do software SAS, sendo os parâmetros da cinética de fermentação ainda ajustados ao modelo de France. O feno de folhas de bananeiras apresentou o maior teor de proteína bruta (13,8%), enquanto que no feno de pseudocaules de bananeiras esse nutriente esteve em baixa concentração (3,5%). Apesar do baixo nível protéico, o substrato PS apresentou melhor qualidade da fração fibrosa, com menores valores de FDN (64,6%) e FDA (36,2%) e elevada proporção de carboidratos não fibrosos (28,4%), quando comparado ao feno de coast-cross (FDN = 77,8%; FDA = 45,1%; e CNF = 13,3%). As maiores produções cumulativas de gases foram verificadas para o PS, refletindo a sua maior DEF (76,3%). Esse substrato apresentou também as maiores emissões de metano, enquanto os menores valores foram observados para FL, FLCC e CC. A substituição de 50% de feno de coast-cross pelo feno de folhas ou de pseudocaules de bananeiras melhorou a qualidade fermentativa daquele substrato, sendo observado incremento de 22,9% a 36,0% na degradabilidade efetiva e de 11,9% a 59,1% no potencial máximo de produção de gases. As folhas e pseudocaules de bananeiras possuem características nutricionais que permitem seu uso como volumoso alternativo na alimentação de ruminantes, sendo que a inclusão de 50% de fenos de folhas ou de pseudocaules de bananeiras pode promover uma melhora do padrão de fermentação ruminal em dietas a base de gramíneas. ABTRACT: Considering the forage potential of banana crop residues and the necessity to provide alternatives for ruminant feed in times of shortage of pasture, aimed with this study to evaluate the nutritional value and the rumen fermentation kinetics, comparing inoculum from sheep and cattle, of the substrates: hays of banana leaves (BL), banana pseudostem (BP) and coast-cross (CC), and inclusion levels of 50% banana leaves or pseudostem hays to coast-cross hay (BLCC and BPCC). In addition to chemical analysis, was determined the cumulative gas production, the methane emission potential, ruminal degradability and the presence of tannins. Each sample included three repetitions per inoculum, with six replicates to evaluate the dry matter degradability and estimate the effective degradability (ED). After 24 and 48 hours of fermentation the gas was collected and storage to evaluate the methane concentration using gas chromatograph. The experimental design was completely randomized in 5 x 2 factorial, with the factors represented by substrates and inoculum. Data for cumulative gas production, degradability and volume of methane produced per gram of dry matter degraded at different periods, were subjected to variance analysis and the means was compared by Tukey test at 5% significance level using the SAS software, and the fermentation kinetics parameters was estimated using the France model. The BL had the highest crude protein content (13.8%), while in BP this nutrient level was lower (3.5%). Despite the low protein level, the BP substrate had a high quality of fiber, with small values of neutral detergent fiber (64.6%) and acid detergent fiber (36.2%) and high proportion of non-fibrous carbohydrates (28.4%), when compared to the coast-cross hay (NDF = 77,8%; ADF = 45,1%; e NFC = 13,3%). The highest cumulative gas production were observed for BP, reflecting their greater ED (76.3%). This substrate also showed the largest emissions of methane, while the lowest values were observed for BL, BLCC and CC. The replacement of 50% coast-cross hay by banana leaves or banana pseudostem hay improved the fermentation quality of that substrate, being observed an increase of 22.9-36.0% in the effective degradability and 11.9-59.1% in the maximum gas production potential. The banana leaves and pseudostem have nutritional characteristics that allow its use as alternative forage in ruminant feed, and the inclusion of 50% of banana leaves or banana pseudostem hay can improve the standard of ruminal fermentation in diets based on grasses. aBanana aFermentação aMetano aNutrição animal aRuminante aAlimentação e rações aResíduos agrícolas como ração