02251naa a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501240007926000090020352015130021265000250172565000210175065300270177170000200179870000210181870000180183970000210185770000210187870000170189970000180191677300750193420109952015-06-08 2014 bl uuuu u00u1 u #d1 aALVARES, C. A. aPerigo de incêndio florestalbaplicação da Fórmula de Monte Alegre e avaliação do histórico para Piracicaba, SP. c2014 aO objetivo deste trabalho foi analisar o histórico do perigo de incêndio florestal dos últimos 70 anos na região de Piracicaba e validar a Fórmula de Monte Alegre (FMA) com dados de focos de calor provenientes de sensoriamento remoto orbital. Foram usados dados de umidade relativa do ar (URd) e precipitação de uma estação meteorológica convencional (EMC) e de uma estação meteorológica automática (EMA), ambas localizadas na ESALQ/USP. Dados de focos de calor do município Piracicaba, entre 1999 e 2012, foram resgatados do sistema de monitoramento de queimadas do INPE a fim de testar a FMA. Uma vez que a FMA requer o uso da umidade relativa registrada às 13 h (UR13), e usando-se os dados da EMA, foi obtida uma relação exponencial altamente significativa entre a URd e a UR13 (R2 = 0,86; p < 0,0001). Usando-se essa equação foi possível aplicar a FMA à série histórica da EMC, de 1943 a 2012. As ocorrências das classes de perigo de incêndio nulo, pequeno, médio, alto e muito alto, foram, respectivamente, iguais a 14,2%, 10,9%, 17,8%, 22,4% e 34,8%. No período de 1999 a 2012 um total 1943 focos de calor foram detectados na área rural de Piracicaba, concentrados no outono e inverno. Mesmo em uma região de tipo climático diferente de onde ela foi desenvolvida, a FMA demonstrou eficiência na previsão do grau de perigo de incêndios, conforme mostraram as significativas correlações entre os graus de perigo e os focos de calor obtidos por sensoriamento remoto. aSensoriamento Remoto aUmidade Relativa aMeteorologia florestal1 aCEGATTA, Í. R.1 aVIEIRA, L. A. A.1 aPAVANI, R. F.1 aMATTOS, E. M. de1 aSENTELHAS, P. C.1 aSTAPE, J. L.1 aSOARES, R. V. tScientia Forestalis, Piracicabagv. 42, n. 104, p. 521-532, dez. 2014.