03031nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024500970008126000160017830000100019450001230020452023580032765000110268565000170269665000110271365000100272465000130273465000170274765000260276465300110279020094242015-03-03 2013 bl uuuu m 00u1 u #d1 aGARCIA, D. C. C. aImpactos do surto da febre aftosa de 2005 sobre as exportações de carne bovina brasileira. a2013.c2013 a66 f. aTese (Mestre em Ciência Animal) - Universidade de Brasília, Brasília, DF 2013. Orientador Cristiano Barros de Melo. aA febre aftosa é uma importante barreira sanitária no comércio internacional de produtos de origem animal que implica elevados em investimentos para seu controle e graves prejuízos em casos de surto. Este trabalho investigou os impactos causados pela febre aftosa às exportações de carne bovina in natura do Brasil e dos Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná após o surto de 2005. Analisou, indiretamente, o cumprimento do Princípio da Regionalização do Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias pelos países membros da OMC que compunham a lista dos dez maiores importadores dessa carne do Brasil e do mundo em 2004. Para tanto, comparou-se o volume exportado pelo Brasil no ano anterior e posterior ao início do surto de febre aftosa de 2005, destinado aos 10 maiores importadores de carne bovina in natura do Brasil, do Mato Grosso do Sul e do Paraná e aos 10 maiores importadores do mundo, de modo que se avaliou a redução, manutenção ou aumento das exportações no período. Dentre os parceiros comerciais, avaliou-se se os que eram Membros da OMC à época respeitaram o Princípio da Regionalização do Acordo SPS ao estabelecerem embargos ao Brasil. Conclui-se que o surto de febre aftosa que se iniciou em 2005 não impediu o aumento das exportações de carne bovina in natura do Brasil, mas impactou negativamente as exportações dos Estados diretamente afetados pela febre aftosa: Mato Grosso do Sul e Paraná. A doença não causou impacto nas exportações desse produto para os Estados Unidos, Japão e México, visto que tais mercados ainda se encontravam fechados ao Brasil. Arábia Saudita, Rússia e Irã não eram Membros da OMC em outubro de 2005 e, portanto, não tinham a obrigação de respeitar o Princípio da Regionalização, ainda que a Rússia o tenha feito. Dentre os demais grandes importadores de 2004, Países Baixos, Egito, Itália, Reino Unido, França, Alemanha e Espanha respeitaram o Princípio da Regionalização do Acordo SPS ao definirem suas áreas de embargo ás exportações brasileiras. Dessa forma, aplicaram medidas sanitárias a fim de protegerem se território da febre aftosa e não barreiras ao comércio internacional. O Chile não respeitou o princípio da regionalização e a ocorrência da doença fecho aquele mercado à carne bovina in natura. aAFTOSA aAGRONEGÓCIO aBOVINO aCARNE aEPIDEMIA aEXPORTAÇÃO aINSPEÇÃO SANITÁRIA aBrasil