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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
16/12/2009 |
Data da última atualização: |
27/02/2013 |
Autoria: |
SCHMIDT, F. G. V.; SILVA, J. B. T. da; FARIA, M. R. de; ALVES, R. T.; LECOQ, M.; MAGALHÃES, B. P. |
Afiliação: |
FRANCISCO GUILHERME V SCHMIDT, CENARGEN; JOAO BATISTA TAVARES DA SILVA, CENARGEN; MARCOS RODRIGUES DE FARIA, CENARGEN; ROBERTO TEIXEIRA ALVES, CPAC; M. LECOQ, CIRAD. |
Título: |
Metodologia de aplicação do fungo Metarhizium anisopliae var. acridum para o controle do gafanhoto Rhammatocerus schistocercoides em campo. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2007. |
Série: |
Boletim de pesquisa e desenvolvimento. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 208 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Os gafanhotos não se constituem um problema tão sério no Brasil quanto em países africanos, entretanto representam uma preocupação de longa data em nosso país (Duranton et al., 1987; Lecoq, 1991; Barrientos, 1995). Explosões populacionais, chamadas pululações, são freqüentemente registradas causando danos às plantas cultivadas em diferentes regiões brasileiras. As zonas de ocorrência variam de um ano para outro, embora em certas regiões ocorram com mais freqüência. De acordo com Assis-Pujol e Santos (2004), quarenta e três espécies pertencentes a quatro famílias causam danos econômicos por atacarem plantas cultivadas. A família Acrididae apresenta o maior número de representantes (25 espécies), seguida de Romaleidae (11 espécies), Proscopiidae (5 espécies) e Ommexechidae (2 espécies). Entre os acridídeos destaca-se Rhammatocerus schistocercoides (Rehn, 1906). A partir de 1983, pululações do gafanhoto R. schistocercoides trouxeram sérios problemas às zonas cultivadas e economicamente valorizadas dos estados do Mato Grosso e Rondônia, infestando uma grande região compreendida entre os paralelos 12° e 15° Sul e os meridianos 52° e 61° Oeste (Lecoq, 1991). Estas zonas são, essencialmente, regiões de cerrado onde a vegetação natural foi substituída por extensas áreas de lavouras de soja, e por áreas menos extensas de cana-de-açúcar, arroz e milho. O desenvolvimento de uma agricultura intensiva no coração das zonas naturais de pululações de R. schistocercoides transformou este gafanhoto em praga, especialmente nas culturas de arroz e cana-de-açúcar (Carbonell, 1988; Cosenza et al., 1990; Lecoq et al., 1996; Lecoq e Pierozzi Jr, 1995ab; Miranda et al., 1994, 1996). Face à grande quantidade de inseticidas utilizada, à importância das superfícies atacadas e à extensão das superfícies tratadas, numerosas questões quanto à eficácia destes produtos foram levantadas sendo a primeira delas a questão ambiental. A exploração de inimigos naturais para o controle biológico de gafanhotos-praga é uma alternativa muito interessante por ser uma estratégia menos poluidora do ambiente que os inseticidas químicos. Os fungos se destacam entre os principais inimigos naturais de gafanhotos-praga. Dentre os entomopatógenos, os fungos são os candidatos mais promissores por serem capazes de penetrar nos insetos suscetíveis através da cutícula, sem necessidade de ingestão pelo hospedeiro. Em função dos excelentes resultados obtidos em várias partes do mundo (Lomer et al., 2001, Lomer & Langewald 2001,), esses agentes têm sido considerados como substitutos dos inseticidas químicos no controle preventivo de gafanhotos (Bateman, 1997). Desde então, vários estudos têm demonstrado a perspectiva real de desenvolvimento de um micoinseticida eficiente e economicamente viável (Magalhães et al. 2001, Faria et al., 2002). Ensaios de campo visando o controle do gafanhoto Rhammatocerus schistocercoides com o fungo Metarhizium anisopliae var. acridum foram conduzidos na Chapada dos Parecis (MT) em Campos de Júlio (1997 a 2001), ao final dos quais se estabeleceu uma metodologia de controle, sobretudo para a fase jovem desta praga, denominadas ninfas MenosOs gafanhotos não se constituem um problema tão sério no Brasil quanto em países africanos, entretanto representam uma preocupação de longa data em nosso país (Duranton et al., 1987; Lecoq, 1991; Barrientos, 1995). Explosões populacionais, chamadas pululações, são freqüentemente registradas causando danos às plantas cultivadas em diferentes regiões brasileiras. As zonas de ocorrência variam de um ano para outro, embora em certas regiões ocorram com mais freqüência. De acordo com Assis-Pujol e Santos (2004), quarenta e três espécies pertencentes a quatro famílias causam danos econômicos por atacarem plantas cultivadas. A família Acrididae apresenta o maior número de representantes (25 espécies), seguida de Romaleidae (11 espécies), Proscopiidae (5 espécies) e Ommexechidae (2 espécies). Entre os acridídeos destaca-se Rhammatocerus schistocercoides (Rehn, 1906). A partir de 1983, pululações do gafanhoto R. schistocercoides trouxeram sérios problemas às zonas cultivadas e economicamente valorizadas dos estados do Mato Grosso e Rondônia, infestando uma grande região compreendida entre os paralelos 12° e 15° Sul e os meridianos 52° e 61° Oeste (Lecoq, 1991). Estas zonas são, essencialmente, regiões de cerrado onde a vegetação natural foi substituída por extensas áreas de lavouras de soja, e por áreas menos extensas de cana-de-açúcar, arroz e milho. O desenvolvimento de uma agricultura intensiva no coração das zonas naturais de pululações de R. schistocercoides transformou este gaf... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Pests of plants. |
Thesagro: |
Controle biológico; Doença de planta; Fungo; Gafanhoto; Metarhizium anisopliae; Praga de planta. |
Thesaurus Nal: |
biological control; fungi. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 04198nam a2200289 a 4500 001 1578144 005 2013-02-27 008 2007 bl uuuu u0uu1 u #d 100 1 $aSCHMIDT, F. G. V. 245 $aMetodologia de aplicação do fungo Metarhizium anisopliae var. acridum para o controle do gafanhoto Rhammatocerus schistocercoides em campo. 260 $aBrasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia$c2007 490 $aBoletim de pesquisa e desenvolvimento. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 208 520 $aOs gafanhotos não se constituem um problema tão sério no Brasil quanto em países africanos, entretanto representam uma preocupação de longa data em nosso país (Duranton et al., 1987; Lecoq, 1991; Barrientos, 1995). Explosões populacionais, chamadas pululações, são freqüentemente registradas causando danos às plantas cultivadas em diferentes regiões brasileiras. As zonas de ocorrência variam de um ano para outro, embora em certas regiões ocorram com mais freqüência. De acordo com Assis-Pujol e Santos (2004), quarenta e três espécies pertencentes a quatro famílias causam danos econômicos por atacarem plantas cultivadas. A família Acrididae apresenta o maior número de representantes (25 espécies), seguida de Romaleidae (11 espécies), Proscopiidae (5 espécies) e Ommexechidae (2 espécies). Entre os acridídeos destaca-se Rhammatocerus schistocercoides (Rehn, 1906). A partir de 1983, pululações do gafanhoto R. schistocercoides trouxeram sérios problemas às zonas cultivadas e economicamente valorizadas dos estados do Mato Grosso e Rondônia, infestando uma grande região compreendida entre os paralelos 12° e 15° Sul e os meridianos 52° e 61° Oeste (Lecoq, 1991). Estas zonas são, essencialmente, regiões de cerrado onde a vegetação natural foi substituída por extensas áreas de lavouras de soja, e por áreas menos extensas de cana-de-açúcar, arroz e milho. O desenvolvimento de uma agricultura intensiva no coração das zonas naturais de pululações de R. schistocercoides transformou este gafanhoto em praga, especialmente nas culturas de arroz e cana-de-açúcar (Carbonell, 1988; Cosenza et al., 1990; Lecoq et al., 1996; Lecoq e Pierozzi Jr, 1995ab; Miranda et al., 1994, 1996). Face à grande quantidade de inseticidas utilizada, à importância das superfícies atacadas e à extensão das superfícies tratadas, numerosas questões quanto à eficácia destes produtos foram levantadas sendo a primeira delas a questão ambiental. A exploração de inimigos naturais para o controle biológico de gafanhotos-praga é uma alternativa muito interessante por ser uma estratégia menos poluidora do ambiente que os inseticidas químicos. Os fungos se destacam entre os principais inimigos naturais de gafanhotos-praga. Dentre os entomopatógenos, os fungos são os candidatos mais promissores por serem capazes de penetrar nos insetos suscetíveis através da cutícula, sem necessidade de ingestão pelo hospedeiro. Em função dos excelentes resultados obtidos em várias partes do mundo (Lomer et al., 2001, Lomer & Langewald 2001,), esses agentes têm sido considerados como substitutos dos inseticidas químicos no controle preventivo de gafanhotos (Bateman, 1997). Desde então, vários estudos têm demonstrado a perspectiva real de desenvolvimento de um micoinseticida eficiente e economicamente viável (Magalhães et al. 2001, Faria et al., 2002). Ensaios de campo visando o controle do gafanhoto Rhammatocerus schistocercoides com o fungo Metarhizium anisopliae var. acridum foram conduzidos na Chapada dos Parecis (MT) em Campos de Júlio (1997 a 2001), ao final dos quais se estabeleceu uma metodologia de controle, sobretudo para a fase jovem desta praga, denominadas ninfas 650 $abiological control 650 $afungi 650 $aControle biológico 650 $aDoença de planta 650 $aFungo 650 $aGafanhoto 650 $aMetarhizium anisopliae 650 $aPraga de planta 653 $aPests of plants 700 1 $aSILVA, J. B. T. da 700 1 $aFARIA, M. R. de 700 1 $aALVES, R. T. 700 1 $aLECOQ, M. 700 1 $aMAGALHÃES, B. P.
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70. | | SOUZA, M. L. de. Controle biológico de pragas no cultivo de cogumelos. In: URBEN, A. F. (Ed.). Produção de cogumelos por meio de tecnologia chinesa modificada: biotecnologia e aplicações na agricultura e na saúde. 3. ed. rev. e ampl. Brasília, DF: Embrapa, 2017. p. 194-203Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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77. | | SOUZA, S. P. Campanha POP 12. In: WORKSHOP DO PROJETO ISOEMBRAPA, 2012, Jaguariúna. Modelos de excelência e compartilhamento de boas práticas de gestão: anais... Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2012. 1 CD ROM. Organizadoras: Mara D. L. Mendes, Margarete E. N. Crippa e Ana Maria F. Gutzlaff.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
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