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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agricultura Digital. |
Data corrente: |
03/11/2005 |
Data da última atualização: |
14/09/2006 |
Autoria: |
MALUF, J. R. T.; CUNHA, G. R. da; MATZENAUER, R.; CARGNELUTTI FILHO, A.; PASINATO, A. |
Afiliação: |
Embrapa Trigo. Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO/SCT/RS. |
Título: |
Zoneamento agroclimático da videira americana (Vitis labrusca L.) no Estado do Rio Grande do Sul. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 14., 2005, Campinas. Agrometeorologia, agroclimatologia e agronegócio: anais. Campinas: UNICAMP, 2005. |
Páginas: |
2 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A maioria dos parreirais de videira americana concentram-se na Serra do Nordeste e parte do Planalto e, em menor escala, na região da Serra do Sudeste e Campanha. A videira americana não é usada na produção de vinhos de alta qualidade (varietais), mas é ótima matéria prima para produção de destilados, sucos e vinhos comuns, e também utilizada no consumo em natura. Gobbato (1922) refere que as regiões vitícolas do Rio Grande do Sul, com exceção da temperatura média invernal, apresentam disponibilidades térmicas apropriadas para uma boa viticultura. Além da soma de graus-dia, usada para caracterizar o meio vitícola, foram desenvolvidos índices, como o Produto Heliotérmico de Branas (Branas et al.,1946), o Índice Heliotérmico de Huglin (Huglin, 1986), baseados nas exigências de temperatura e insolação da videira. O índice heliotérmico de Huglin apresenta vantagens por incluir o efeito da amplitude térmica, sendo o limite mínimo de 1.400 ºC. O Coeficiente Hidrotérmico de Zuluaga (Zuluaga et al., 1971) considera o período favorável de desenvolvimento da peronóspora, em que o micélio detém o crescimento em temperaturas abaixo de 10,0 ºC e acima de 30,0 ºC, sendo os meses com temperaturas médias entre esses valores favoráveis para a ocorrência da infecção. O índice Heliopluviométrico de Maturação (Westphalen, 1977) considera as condições de precipitação pluvial e insolação nos meses de dezembro a fevereiro, referindo como mais favoráveis anos com valor do índice acima de 1,5. A disponibilidade em frio têm sido considerada como fator importante e discriminatório para classificação da aptidão agroclimática da videira (Zuluaga et al. 1971; Empasc, 1978). A avaliação destas disponibilidades tem sido feita pelo total do número de horas de frio abaixo de 7,0 ºC e 10,0 ºC entre maio e agosto (Gobbato, 1922; Huglin, 1958; Pouget, 1963; Mota et al., 1974; Huglin, 1986). Considerando que a videira tolera temperaturas baixas durante o repouso invernal, a maior preocupação passa a ser as geadas tardias de final de inverno e primavera (Mandelli, 1984). Gobbato (1922) considerou as geadas primaveris o fator de maior prejuízo à cultura da videira no estado. De Fina e Ravelo (1972) indicam como níveis térmicos de dano por frio para videiras temperaturas de -1,7 ºC para o repouso, -1,1ºC para gemas florais fechadas mostrando cor e -0,6 ºC para floração plena e estádios de pequenas bagas verdes. O objetivo foi identificar áreas de maior potencial agroclimático e menor risco climático para o cultivo da videira americana no Estado do Rio Grande do Sul. MenosA maioria dos parreirais de videira americana concentram-se na Serra do Nordeste e parte do Planalto e, em menor escala, na região da Serra do Sudeste e Campanha. A videira americana não é usada na produção de vinhos de alta qualidade (varietais), mas é ótima matéria prima para produção de destilados, sucos e vinhos comuns, e também utilizada no consumo em natura. Gobbato (1922) refere que as regiões vitícolas do Rio Grande do Sul, com exceção da temperatura média invernal, apresentam disponibilidades térmicas apropriadas para uma boa viticultura. Além da soma de graus-dia, usada para caracterizar o meio vitícola, foram desenvolvidos índices, como o Produto Heliotérmico de Branas (Branas et al.,1946), o Índice Heliotérmico de Huglin (Huglin, 1986), baseados nas exigências de temperatura e insolação da videira. O índice heliotérmico de Huglin apresenta vantagens por incluir o efeito da amplitude térmica, sendo o limite mínimo de 1.400 ºC. O Coeficiente Hidrotérmico de Zuluaga (Zuluaga et al., 1971) considera o período favorável de desenvolvimento da peronóspora, em que o micélio detém o crescimento em temperaturas abaixo de 10,0 ºC e acima de 30,0 ºC, sendo os meses com temperaturas médias entre esses valores favoráveis para a ocorrência da infecção. O índice Heliopluviométrico de Maturação (Westphalen, 1977) considera as condições de precipitação pluvial e insolação nos meses de dezembro a fevereiro, referindo como mais favoráveis anos com valor do índice acima de 1,5. A dis... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Rio Grande do Sul; Videira americana. |
Thesagro: |
Clima; Risco Climático. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03401naa a2200229 a 4500 001 1009214 005 2006-09-14 008 2005 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aMALUF, J. R. T. 245 $aZoneamento agroclimático da videira americana (Vitis labrusca L.) no Estado do Rio Grande do Sul. 260 $c2005 300 $a 2 p. 520 $aA maioria dos parreirais de videira americana concentram-se na Serra do Nordeste e parte do Planalto e, em menor escala, na região da Serra do Sudeste e Campanha. A videira americana não é usada na produção de vinhos de alta qualidade (varietais), mas é ótima matéria prima para produção de destilados, sucos e vinhos comuns, e também utilizada no consumo em natura. Gobbato (1922) refere que as regiões vitícolas do Rio Grande do Sul, com exceção da temperatura média invernal, apresentam disponibilidades térmicas apropriadas para uma boa viticultura. Além da soma de graus-dia, usada para caracterizar o meio vitícola, foram desenvolvidos índices, como o Produto Heliotérmico de Branas (Branas et al.,1946), o Índice Heliotérmico de Huglin (Huglin, 1986), baseados nas exigências de temperatura e insolação da videira. O índice heliotérmico de Huglin apresenta vantagens por incluir o efeito da amplitude térmica, sendo o limite mínimo de 1.400 ºC. O Coeficiente Hidrotérmico de Zuluaga (Zuluaga et al., 1971) considera o período favorável de desenvolvimento da peronóspora, em que o micélio detém o crescimento em temperaturas abaixo de 10,0 ºC e acima de 30,0 ºC, sendo os meses com temperaturas médias entre esses valores favoráveis para a ocorrência da infecção. O índice Heliopluviométrico de Maturação (Westphalen, 1977) considera as condições de precipitação pluvial e insolação nos meses de dezembro a fevereiro, referindo como mais favoráveis anos com valor do índice acima de 1,5. A disponibilidade em frio têm sido considerada como fator importante e discriminatório para classificação da aptidão agroclimática da videira (Zuluaga et al. 1971; Empasc, 1978). A avaliação destas disponibilidades tem sido feita pelo total do número de horas de frio abaixo de 7,0 ºC e 10,0 ºC entre maio e agosto (Gobbato, 1922; Huglin, 1958; Pouget, 1963; Mota et al., 1974; Huglin, 1986). Considerando que a videira tolera temperaturas baixas durante o repouso invernal, a maior preocupação passa a ser as geadas tardias de final de inverno e primavera (Mandelli, 1984). Gobbato (1922) considerou as geadas primaveris o fator de maior prejuízo à cultura da videira no estado. De Fina e Ravelo (1972) indicam como níveis térmicos de dano por frio para videiras temperaturas de -1,7 ºC para o repouso, -1,1ºC para gemas florais fechadas mostrando cor e -0,6 ºC para floração plena e estádios de pequenas bagas verdes. O objetivo foi identificar áreas de maior potencial agroclimático e menor risco climático para o cultivo da videira americana no Estado do Rio Grande do Sul. 650 $aClima 650 $aRisco Climático 653 $aRio Grande do Sul 653 $aVideira americana 700 1 $aCUNHA, G. R. da 700 1 $aMATZENAUER, R. 700 1 $aCARGNELUTTI FILHO, A. 700 1 $aPASINATO, A. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 14., 2005, Campinas. Agrometeorologia, agroclimatologia e agronegócio: anais. Campinas: UNICAMP, 2005.
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Registro original: |
Embrapa Agricultura Digital (CNPTIA) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Florestas. Para informações adicionais entre em contato com cnpf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
13/08/2013 |
Data da última atualização: |
25/02/2016 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
SILVA, A. R. da. |
Afiliação: |
ANA RAQUEL DA SILVA. |
Título: |
Aspectos fitossociológicos e pedológicos em remanescente florestal e florística em afloramento rochoso no município de Campo Mourão, Paraná, Brasil. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
2011. |
Páginas: |
114 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Gustavo Ribas Curcio. Co-orientador: Marcelo Galeazzi Caxambu. |
Conteúdo: |
O estudo de aspectos fitossociologicos e pedologicos em um remanescente florestal circundante a um afloramento rochoso, em area com 17 ha, no municipio de Campo Mourao, PR, teve como objetivo identificar a floristica relictual no citado afloramento de basalto, bem como caracterizar o fragmento florestal, atraves de estudos fitossociologicos interativos as caracteristicas dos solos. Para tanto, foram efetuadas observacoes quinzenais e coleta de material botanico para herborizacao. Para o levantamento de solos e vegetacao foram implantados tres transectos (A, B e C) na area de remanescente, cada qual com 18 parcelas de 50 m2 (5 x 10m), para os solos foram descritos dois perfis em cada transecto e coletadas duas amostras complementares. A area com afloramento de basalto e caracterizada por nicho especifico, a floristica resultou em 87 especies, de 74 generos e 46 familias botanicas, as quais estao distribuidas em nucleos vegetais disjuntos, caracterizados pela presenca tanto de especies herbaceas quanto de arboreas, no entanto, visualmente ha dominio de individuos de gramineas, bromeliaceas e cactaceas, especialmente, Bromelia balansae e Parodia ottonis. No transecto A, composto por Neossolo Litolico e Regolitico sao solos dessaturados por receberem altas cargas hidricas do afloramento. Foram amostrados 296 individuos, pertencentes a 40 especies e 17 familias botanicas, as tres especies com maior valor de importancia foram Eugenia uniflora, Sebastiania brasiliensis e Helietta apiculata, apesar de estar passando por processo de regeneracao este transecto apresentou evolucao da vegetacao de acordo com o aprofundamento do solo. Nos transectos B e C os principais tipos de solos foram Neossolo Litolico e Cambissolo Haplico, caracterizados por alta fertilidade. No B foram amostrados 162 individuos de 46 especies e 22 familias botanicas, onde as especies mais importantes foram Pilocarpus pennatifolius, E. uniflora e Cereus hildmannianus. No transecto C foram amostrados 201 individuos, pertencentes a 38 especies e 15 familias botanicas, as especies mais importantes foram P. pennatifolius, Holocalyx balansae, H. apiculata e Campomanesia xanthocarpa. Nestes dois transectos o processo de recuperacao ambiental esta comprometido, principalmente pela alta densidade de lianas. Nao houve mudancas no porte da vegetacao de acordo o espessamento dos solos. Os indices de diversidade de (H.) resultaram em valores que denotam riqueza floristica, respectivamente 2,714, 3,302 e 3,132 e a equabilidade (J) de 0,731,0,858 e 0,861. Apesar de a area apresentar-se em estagios iniciais de sucessao, o entendimento destes processos e de extrema importancia como subsidio a outras pesquisas, alem de apresentar ambiente analogo pouco conhecido. MenosO estudo de aspectos fitossociologicos e pedologicos em um remanescente florestal circundante a um afloramento rochoso, em area com 17 ha, no municipio de Campo Mourao, PR, teve como objetivo identificar a floristica relictual no citado afloramento de basalto, bem como caracterizar o fragmento florestal, atraves de estudos fitossociologicos interativos as caracteristicas dos solos. Para tanto, foram efetuadas observacoes quinzenais e coleta de material botanico para herborizacao. Para o levantamento de solos e vegetacao foram implantados tres transectos (A, B e C) na area de remanescente, cada qual com 18 parcelas de 50 m2 (5 x 10m), para os solos foram descritos dois perfis em cada transecto e coletadas duas amostras complementares. A area com afloramento de basalto e caracterizada por nicho especifico, a floristica resultou em 87 especies, de 74 generos e 46 familias botanicas, as quais estao distribuidas em nucleos vegetais disjuntos, caracterizados pela presenca tanto de especies herbaceas quanto de arboreas, no entanto, visualmente ha dominio de individuos de gramineas, bromeliaceas e cactaceas, especialmente, Bromelia balansae e Parodia ottonis. No transecto A, composto por Neossolo Litolico e Regolitico sao solos dessaturados por receberem altas cargas hidricas do afloramento. Foram amostrados 296 individuos, pertencentes a 40 especies e 17 familias botanicas, as tres especies com maior valor de importancia foram Eugenia uniflora, Sebastiania brasiliensis e Helietta a... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Campo Mourão; Comunidade vegetal; Conservação da natureza; Fitossociologia; Paraná. |
Thesagro: |
Solo. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03540nam a2200217 a 4500 001 1963906 005 2016-02-25 008 2011 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aSILVA, A. R. da 245 $aAspectos fitossociológicos e pedológicos em remanescente florestal e florística em afloramento rochoso no município de Campo Mourão, Paraná, Brasil. 260 $a2011.$c2011 300 $a114 f. 500 $aDissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Gustavo Ribas Curcio. Co-orientador: Marcelo Galeazzi Caxambu. 520 $aO estudo de aspectos fitossociologicos e pedologicos em um remanescente florestal circundante a um afloramento rochoso, em area com 17 ha, no municipio de Campo Mourao, PR, teve como objetivo identificar a floristica relictual no citado afloramento de basalto, bem como caracterizar o fragmento florestal, atraves de estudos fitossociologicos interativos as caracteristicas dos solos. Para tanto, foram efetuadas observacoes quinzenais e coleta de material botanico para herborizacao. Para o levantamento de solos e vegetacao foram implantados tres transectos (A, B e C) na area de remanescente, cada qual com 18 parcelas de 50 m2 (5 x 10m), para os solos foram descritos dois perfis em cada transecto e coletadas duas amostras complementares. A area com afloramento de basalto e caracterizada por nicho especifico, a floristica resultou em 87 especies, de 74 generos e 46 familias botanicas, as quais estao distribuidas em nucleos vegetais disjuntos, caracterizados pela presenca tanto de especies herbaceas quanto de arboreas, no entanto, visualmente ha dominio de individuos de gramineas, bromeliaceas e cactaceas, especialmente, Bromelia balansae e Parodia ottonis. No transecto A, composto por Neossolo Litolico e Regolitico sao solos dessaturados por receberem altas cargas hidricas do afloramento. Foram amostrados 296 individuos, pertencentes a 40 especies e 17 familias botanicas, as tres especies com maior valor de importancia foram Eugenia uniflora, Sebastiania brasiliensis e Helietta apiculata, apesar de estar passando por processo de regeneracao este transecto apresentou evolucao da vegetacao de acordo com o aprofundamento do solo. Nos transectos B e C os principais tipos de solos foram Neossolo Litolico e Cambissolo Haplico, caracterizados por alta fertilidade. No B foram amostrados 162 individuos de 46 especies e 22 familias botanicas, onde as especies mais importantes foram Pilocarpus pennatifolius, E. uniflora e Cereus hildmannianus. No transecto C foram amostrados 201 individuos, pertencentes a 38 especies e 15 familias botanicas, as especies mais importantes foram P. pennatifolius, Holocalyx balansae, H. apiculata e Campomanesia xanthocarpa. Nestes dois transectos o processo de recuperacao ambiental esta comprometido, principalmente pela alta densidade de lianas. Nao houve mudancas no porte da vegetacao de acordo o espessamento dos solos. Os indices de diversidade de (H.) resultaram em valores que denotam riqueza floristica, respectivamente 2,714, 3,302 e 3,132 e a equabilidade (J) de 0,731,0,858 e 0,861. Apesar de a area apresentar-se em estagios iniciais de sucessao, o entendimento destes processos e de extrema importancia como subsidio a outras pesquisas, alem de apresentar ambiente analogo pouco conhecido. 650 $aSolo 653 $aBrasil 653 $aCampo Mourão 653 $aComunidade vegetal 653 $aConservação da natureza 653 $aFitossociologia 653 $aParaná
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