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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Solos. |
Data corrente: |
10/08/2011 |
Data da última atualização: |
16/09/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
MARQUES, F. A.; CALEGARI, M. R.; VIDAL-TORRADO, P.; BUURMAN, P. |
Afiliação: |
FLAVIO ADRIANO MARQUES, CNPS; MÁRCIA REGINA CALEGARI, Universidade Estadual do Oeste do Paraná; PABLO VIDAL-TORRADO, ESALQ; PETER BUURMAN, Wageningen University. |
Título: |
Relationship between soil oxidizable carbon and physical, chemical and mineralogical properties of umbric ferralsols. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 1, p. 25-40, fev. 2011. |
DOI: |
https://doi.org/10.1590/S0100-06832011000100003 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A ocorrência de Latossolos com horizonte A húmico hiperdesenvolvido (> 100 cm de espessura) nos trópicos e subtrópicos úmidos é um paradoxo, pois os processos de decomposição da matéria orgânica nesses ambientes são bastante eficientes. Apesar disso, esses solos têm sido documentados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, com algumas ocorrências na região Nordeste. Aspectos da gênese e do significado paleoambiental desses Latossolos aguardam por melhor entendimento. Os processos que levaram o horizonte A a ser tão espesso e escuro e contribuíram para preservação de C orgânico (CO) em profundidades consideráveis nesses pedons são de especial interesse. Neste trabalho, oito Latossolos com horizonte A húmico hiperdesenvolvido (Lh) sob diferentes fitofisionomias (Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Savana Arborizada) foram amostrados e os seus atributos macromorfológicos, físicos, químicos e mineralógicos estudados, com o objetivo de relacioná-los com a preservação de CO em profundidade. Esses Lh são argilosos a muito argilosos, fortemente ácidos, distróficos, álicos e muitos possuem fragmentos de carvão vegetal dispersos na matriz do solo. Caulinita é o principal mineral da fração argila nos horizontes A e B, seguido em abundância por gibbsita e por vermiculita com hidroxi entrecamadas. Este último argilomineral é identificado apenas nos Lh derivados de rochas basálticas da região Sul. Os teores de C total (CT) variam de 5 a 101 g kg-1 no horizonte A húmico. Carbono oxidado por via úmida com dicromato de potássio constitui, em média, 75 % do CT dos horizontes A húmicos, enquanto o C não oxidável com dicromato (C-res), que inclui formas de C recalcitrantes (como carvões), contribui para os restantes 25 % do CT. Os conteúdos de C foram independentes da maioria das variáveis inorgânicas do solo, exceto do Al extraído com oxalato de amônio ácido (OAA), que individualmente explica 69 % (P < 0,001) da variabilidade de CT do horizonte A húmico. Os conteúdos de argila não foram estimadores eficazes do CT e de outras formas de C estudadas, como também não foram: densidade do solo, Al3+ trocável, saturação por Al, capacidade de troca de cátions efetiva e outros parâmetros obtidos por extrações seletivas com OAA e ditionito-citrato-bicarbonato. Interações entre materiais orgânicos e minerais pobremente cristalinos, como indicado pelo Al extraído com OAA, apresentam-se como um dos mecanismos possíveis para proteção da matéria orgânica nesses solos. MenosA ocorrência de Latossolos com horizonte A húmico hiperdesenvolvido (> 100 cm de espessura) nos trópicos e subtrópicos úmidos é um paradoxo, pois os processos de decomposição da matéria orgânica nesses ambientes são bastante eficientes. Apesar disso, esses solos têm sido documentados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, com algumas ocorrências na região Nordeste. Aspectos da gênese e do significado paleoambiental desses Latossolos aguardam por melhor entendimento. Os processos que levaram o horizonte A a ser tão espesso e escuro e contribuíram para preservação de C orgânico (CO) em profundidades consideráveis nesses pedons são de especial interesse. Neste trabalho, oito Latossolos com horizonte A húmico hiperdesenvolvido (Lh) sob diferentes fitofisionomias (Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Savana Arborizada) foram amostrados e os seus atributos macromorfológicos, físicos, químicos e mineralógicos estudados, com o objetivo de relacioná-los com a preservação de CO em profundidade. Esses Lh são argilosos a muito argilosos, fortemente ácidos, distróficos, álicos e muitos possuem fragmentos de carvão vegetal dispersos na matriz do solo. Caulinita é o principal mineral da fração argila nos horizontes A e B, seguido em abundância por gibbsita e por vermiculita com hidroxi entrecamadas. Este último argilomineral é identificado apenas nos Lh derivados de rochas basálticas da região Sul. Os teores de C total (CT) variam de 5 a 101 g kg-1 no horizonte A húmico. Carbono oxidado... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Carbono tropical; Latossolos; Solos tropicais. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/39537/1/a03v35n1-1.pdf
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Marc: |
LEADER 03258naa a2200205 a 4500 001 1897667 005 2021-09-16 008 2011 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1590/S0100-06832011000100003$2DOI 100 1 $aMARQUES, F. A. 245 $aRelationship between soil oxidizable carbon and physical, chemical and mineralogical properties of umbric ferralsols.$h[electronic resource] 260 $c2011 520 $aA ocorrência de Latossolos com horizonte A húmico hiperdesenvolvido (> 100 cm de espessura) nos trópicos e subtrópicos úmidos é um paradoxo, pois os processos de decomposição da matéria orgânica nesses ambientes são bastante eficientes. Apesar disso, esses solos têm sido documentados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, com algumas ocorrências na região Nordeste. Aspectos da gênese e do significado paleoambiental desses Latossolos aguardam por melhor entendimento. Os processos que levaram o horizonte A a ser tão espesso e escuro e contribuíram para preservação de C orgânico (CO) em profundidades consideráveis nesses pedons são de especial interesse. Neste trabalho, oito Latossolos com horizonte A húmico hiperdesenvolvido (Lh) sob diferentes fitofisionomias (Floresta Ombrófila, Floresta Estacional e Savana Arborizada) foram amostrados e os seus atributos macromorfológicos, físicos, químicos e mineralógicos estudados, com o objetivo de relacioná-los com a preservação de CO em profundidade. Esses Lh são argilosos a muito argilosos, fortemente ácidos, distróficos, álicos e muitos possuem fragmentos de carvão vegetal dispersos na matriz do solo. Caulinita é o principal mineral da fração argila nos horizontes A e B, seguido em abundância por gibbsita e por vermiculita com hidroxi entrecamadas. Este último argilomineral é identificado apenas nos Lh derivados de rochas basálticas da região Sul. Os teores de C total (CT) variam de 5 a 101 g kg-1 no horizonte A húmico. Carbono oxidado por via úmida com dicromato de potássio constitui, em média, 75 % do CT dos horizontes A húmicos, enquanto o C não oxidável com dicromato (C-res), que inclui formas de C recalcitrantes (como carvões), contribui para os restantes 25 % do CT. Os conteúdos de C foram independentes da maioria das variáveis inorgânicas do solo, exceto do Al extraído com oxalato de amônio ácido (OAA), que individualmente explica 69 % (P < 0,001) da variabilidade de CT do horizonte A húmico. Os conteúdos de argila não foram estimadores eficazes do CT e de outras formas de C estudadas, como também não foram: densidade do solo, Al3+ trocável, saturação por Al, capacidade de troca de cátions efetiva e outros parâmetros obtidos por extrações seletivas com OAA e ditionito-citrato-bicarbonato. Interações entre materiais orgânicos e minerais pobremente cristalinos, como indicado pelo Al extraído com OAA, apresentam-se como um dos mecanismos possíveis para proteção da matéria orgânica nesses solos. 653 $aCarbono tropical 653 $aLatossolos 653 $aSolos tropicais 700 1 $aCALEGARI, M. R. 700 1 $aVIDAL-TORRADO, P. 700 1 $aBUURMAN, P. 773 $tRevista Brasileira de Ciência do Solo$gv. 35, n. 1, p. 25-40, fev. 2011.
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Registro original: |
Embrapa Solos (CNPS) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Para informações adicionais entre em contato com cnpmf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
25/11/2015 |
Data da última atualização: |
26/11/2015 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ARENA, G. D.; RAMOS, P. L.; NUNES, M. A.; SOARES, A. J.; SINICO, T.; ASTUA, J. de F.; MACHADO, M. A. |
Afiliação: |
G. D. ARENA, UNICAMP; P. L. RAMOS, Centro de Citricultura Sylvio Moreira; M. A. NUNES, Centro de Citricultura Sylvio Moreira; A. J. SOARES, Centro de Citricultura Sylvio Moreira; T. SINICO, Centro de Citricultura Sylvio Moreira; JULIANA DE FREITAS ASTUA, CNPMF; M. A. MACHADO, Centro de Citricultura Sylvio Moreira. |
Título: |
Oxidative burst and localized cell death are induced in response to components of the citrus leprosis pathosystem. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FITOPATOLOGIA, 48.; CONGRESSO BRASILEIRO DE PATOLOGIA PÓS-COLHEITA, 2., 2015, São Pedro. Fitopatologia de precisão: fronteiras da ciência: anais. Brasília, DF: Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2015. 1 CD-ROM. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Citrus leprosis, main viral disease affecting citrus orchards in Brazil, is caused by Citrus leprosis virus C (CiLV-C), and transmitted by Brevipalpus spp. mites. In all known natural and experimental hosts, symptoms of CiLV-C infection are chlorotic or necrotic lesions localized at the vector feeding sites. |
Palavras-Chave: |
Hypersensitive. |
Thesaurus NAL: |
Cilevirus; Mites. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 01158nam a2200217 a 4500 001 2029515 005 2015-11-26 008 2015 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aARENA, G. D. 245 $aOxidative burst and localized cell death are induced in response to components of the citrus leprosis pathosystem.$h[electronic resource] 260 $aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE FITOPATOLOGIA, 48.; CONGRESSO BRASILEIRO DE PATOLOGIA PÓS-COLHEITA, 2., 2015, São Pedro. Fitopatologia de precisão: fronteiras da ciência: anais. Brasília, DF: Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2015. 1 CD-ROM.$c2015 520 $aCitrus leprosis, main viral disease affecting citrus orchards in Brazil, is caused by Citrus leprosis virus C (CiLV-C), and transmitted by Brevipalpus spp. mites. In all known natural and experimental hosts, symptoms of CiLV-C infection are chlorotic or necrotic lesions localized at the vector feeding sites. 650 $aCilevirus 650 $aMites 653 $aHypersensitive 700 1 $aRAMOS, P. L. 700 1 $aNUNES, M. A. 700 1 $aSOARES, A. J. 700 1 $aSINICO, T. 700 1 $aASTUA, J. de F. 700 1 $aMACHADO, M. A.
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Registro original: |
Embrapa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) |
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