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Registros recuperados : 419 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Gado de Corte. |
Data corrente: |
13/03/2009 |
Data da última atualização: |
30/10/2013 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
PESSÔA, M. |
Título: |
Avaliação de estratégias de pasto-suplemento para bovinos em recria na época seca. |
Ano de publicação: |
2008 |
Fonte/Imprenta: |
2008. |
Páginas: |
47 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Ciência Animal. Área de concentração: Forragicultura), Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade Federal de Mato Grosso-MT. Orientador: Prof. Dr. Roberto Giolo de Almeida. Co-orientador: Prof. Dr. Joadil Gonçalves de Abreu. |
Conteúdo: |
A criação de bovinos a pasto no Brasil enfrenta dificuldades com relação à alimentação, influenciada por fatores climáticos e antrópicos, como práticas de manejo que interferem diretamente na qualidade e quantidade do pasto, quer seja por excesso de lotação e, ou por falta de reposição de nutrientes ao solo, tendo como conseqüência a baixa capacidade de suporte das pastagens e sua degradação (ZIMMER e EUCLIDES, 2000).
No Brasil Central, as primeiras pastagens cultivadas surgiram entre as décadas de 1950 e 1970 com a chegada dos grandes proprietários e colonizadores do Sul e Sudeste do Brasil. Nesse período, deu-se início à derrubada das matas visando à exploração comercial de madeira, formação de pastagem e cultivo de agricultura de subsistência. Posteriormente, com a população crescendo e sentindo a necessidade de diversificar a produção de alimentos, novas áreas foram sendo incorporadas à produção, enquanto que, as áreas antigas onde se exploravam agricultura de subsistência foram substituídas pelo plantio de espécies para formação da pastagem, predominando, de início, o Panicum maximum cv. Colonião, ficando a pecuária relegada às áreas marginais, dando início à criação de gado e produção de carne e leite. Com o manejo inadequado da pastagem, iniciou-se o processo de degradação das pastagens existentes, obrigando os proprietários a renovarem as pastagens com capins menos exigentes, abrindo espaço para gramíneas do gênero Brachiaria (ZIMMER e EUCLIDES, 2000; HOMMA et aI., 2006). Apesar do potencial produtivo, qualidade e valor nutritivo das espécies forrageiras no período chuvoso, na seca, o desempenho e a produtividade das pastagens e dos animais são baixos. Devido a essa baixa qualidade e à produção estacional das forrageiras, há um comprometimento da produtividade das pastagens, que são formadas exclusivamente por gramíneas e sem a correção da fertilidade do solo. A baixa fertilidade natural do solo é o fator responsável por extensas áreas de pastagens em estado de degradação, distribuídas em todo o país, sendo uma das principais causas a deficiência de nitrogênio (P AULINO et aI., 2006). Desta forma, a produtividade de uma pastagem e sua qualidade é determinada, em qualquer momento, pelo conjunto de fatores de meio, capazes de agir sobre a produção e sobre a utilização da forragem, e pela resposta de cada espécie forrageira a tais fatores (EUCLIDES et aI., 1997). A introdução de leguminosa na pastagem promove incrementos na produção animal, pelo aumento na qualidade e na quantidade da forragem em oferta, resultante não só da participação da leguminosa na dieta animal, mas também dos efeitos indiretos relacionados 10
com a fixação biológica de nitrogênio e seu repasse ao ecossistema de pastagem (PEREIRA, 2001). Segundo Paulino et aI. (2006), a fixação biológica do nitrogênio atmosférico, através da enzima nitrogenase, exerce um papel importante no manejo dos solos tropicais: a) economizando parcial ou totalmente a aplicação de fertilizante nitrogenado, insumo este cujo requerimento energético é alto (14.700 kcal por kg de N fertilizante); b) redução da poluição e de perdas dos fertilizantes nitrogenados, pois há um sincronismo entre os organismos simbiontes; c) seqüestro do carbono (C), elevando o estoque de C no solo, pela deposição de folhas, raízes e nódulos incrementando os conteúdos de matéria orgânica do solo. Por outro lado, uma estratégia para suprir em parte ou totalmente as deficiências das pastagens em minerais, energia e proteína, é a utilização de suplementos. A suplementação alimentar com mistura balanceada de concentrados proporciona taxas médias de ganho durante o período de suplementação que variam de 500 a 900 g/dia, em função da quantidade de suplemento oferecido (0,6% a 1 % do peso vivo), do potencial do animal, da sua condição corporal, da forragem disponível, do tamanho dos pastos, da distância das aguadas e da declividade do terreno. Esta mistura pode ser balanceada, utilizando-se de alimentos energéticos e protéicos, e mistura mineral (EUCLIDES, 2001). A uréia, normalmente, entra nas formulações em razão do preço e da necessidade de nitrogênio não-protéico. Os complexos de liberação lenta de uréia, como a amiréia, podem reduzir toxicidade potencial e melhorar aceitabilidade e utilização de concentrados à base de uréia (VILELA e BARBOSA, 2007). Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar estratégias de pasto suplemento para melhoria do desempenho de bovinos em recria na época seca, com a utilização de leguminosas em consórcio com gramínea e diferentes tipos de suplementação. MenosA criação de bovinos a pasto no Brasil enfrenta dificuldades com relação à alimentação, influenciada por fatores climáticos e antrópicos, como práticas de manejo que interferem diretamente na qualidade e quantidade do pasto, quer seja por excesso de lotação e, ou por falta de reposição de nutrientes ao solo, tendo como conseqüência a baixa capacidade de suporte das pastagens e sua degradação (ZIMMER e EUCLIDES, 2000).
No Brasil Central, as primeiras pastagens cultivadas surgiram entre as décadas de 1950 e 1970 com a chegada dos grandes proprietários e colonizadores do Sul e Sudeste do Brasil. Nesse período, deu-se início à derrubada das matas visando à exploração comercial de madeira, formação de pastagem e cultivo de agricultura de subsistência. Posteriormente, com a população crescendo e sentindo a necessidade de diversificar a produção de alimentos, novas áreas foram sendo incorporadas à produção, enquanto que, as áreas antigas onde se exploravam agricultura de subsistência foram substituídas pelo plantio de espécies para formação da pastagem, predominando, de início, o Panicum maximum cv. Colonião, ficando a pecuária relegada às áreas marginais, dando início à criação de gado e produção de carne e leite. Com o manejo inadequado da pastagem, iniciou-se o processo de degradação das pastagens existentes, obrigando os proprietários a renovarem as pastagens com capins menos exigentes, abrindo espaço para gramíneas do gênero Brachiaria (ZIMMER e EUCLIDES, 2000; HOMMA et aI., ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Consorciação; Suplementação. |
Thesagro: |
Bovino; Gramínea; Leguminosa; Nutrição Animal; Pastagem; Planta Forrageira; Produção Animal; Seca. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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No Brasil Central, as primeiras pastagens cultivadas surgiram entre as décadas de 1950 e 1970 com a chegada dos grandes proprietários e colonizadores do Sul e Sudeste do Brasil. Nesse período, deu-se início à derrubada das matas visando à exploração comercial de madeira, formação de pastagem e cultivo de agricultura de subsistência. Posteriormente, com a população crescendo e sentindo a necessidade de diversificar a produção de alimentos, novas áreas foram sendo incorporadas à produção, enquanto que, as áreas antigas onde se exploravam agricultura de subsistência foram substituídas pelo plantio de espécies para formação da pastagem, predominando, de início, o Panicum maximum cv. Colonião, ficando a pecuária relegada às áreas marginais, dando início à criação de gado e produção de carne e leite. Com o manejo inadequado da pastagem, iniciou-se o processo de degradação das pastagens existentes, obrigando os proprietários a renovarem as pastagens com capins menos exigentes, abrindo espaço para gramíneas do gênero Brachiaria (ZIMMER e EUCLIDES, 2000; HOMMA et aI., 2006). Apesar do potencial produtivo, qualidade e valor nutritivo das espécies forrageiras no período chuvoso, na seca, o desempenho e a produtividade das pastagens e dos animais são baixos. Devido a essa baixa qualidade e à produção estacional das forrageiras, há um comprometimento da produtividade das pastagens, que são formadas exclusivamente por gramíneas e sem a correção da fertilidade do solo. A baixa fertilidade natural do solo é o fator responsável por extensas áreas de pastagens em estado de degradação, distribuídas em todo o país, sendo uma das principais causas a deficiência de nitrogênio (P AULINO et aI., 2006). Desta forma, a produtividade de uma pastagem e sua qualidade é determinada, em qualquer momento, pelo conjunto de fatores de meio, capazes de agir sobre a produção e sobre a utilização da forragem, e pela resposta de cada espécie forrageira a tais fatores (EUCLIDES et aI., 1997). A introdução de leguminosa na pastagem promove incrementos na produção animal, pelo aumento na qualidade e na quantidade da forragem em oferta, resultante não só da participação da leguminosa na dieta animal, mas também dos efeitos indiretos relacionados 10 com a fixação biológica de nitrogênio e seu repasse ao ecossistema de pastagem (PEREIRA, 2001). Segundo Paulino et aI. (2006), a fixação biológica do nitrogênio atmosférico, através da enzima nitrogenase, exerce um papel importante no manejo dos solos tropicais: a) economizando parcial ou totalmente a aplicação de fertilizante nitrogenado, insumo este cujo requerimento energético é alto (14.700 kcal por kg de N fertilizante); b) redução da poluição e de perdas dos fertilizantes nitrogenados, pois há um sincronismo entre os organismos simbiontes; c) seqüestro do carbono (C), elevando o estoque de C no solo, pela deposição de folhas, raízes e nódulos incrementando os conteúdos de matéria orgânica do solo. Por outro lado, uma estratégia para suprir em parte ou totalmente as deficiências das pastagens em minerais, energia e proteína, é a utilização de suplementos. A suplementação alimentar com mistura balanceada de concentrados proporciona taxas médias de ganho durante o período de suplementação que variam de 500 a 900 g/dia, em função da quantidade de suplemento oferecido (0,6% a 1 % do peso vivo), do potencial do animal, da sua condição corporal, da forragem disponível, do tamanho dos pastos, da distância das aguadas e da declividade do terreno. Esta mistura pode ser balanceada, utilizando-se de alimentos energéticos e protéicos, e mistura mineral (EUCLIDES, 2001). A uréia, normalmente, entra nas formulações em razão do preço e da necessidade de nitrogênio não-protéico. Os complexos de liberação lenta de uréia, como a amiréia, podem reduzir toxicidade potencial e melhorar aceitabilidade e utilização de concentrados à base de uréia (VILELA e BARBOSA, 2007). Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar estratégias de pasto suplemento para melhoria do desempenho de bovinos em recria na época seca, com a utilização de leguminosas em consórcio com gramínea e diferentes tipos de suplementação. 650 $aBovino 650 $aGramínea 650 $aLeguminosa 650 $aNutrição Animal 650 $aPastagem 650 $aPlanta Forrageira 650 $aProdução Animal 650 $aSeca 653 $aConsorciação 653 $aSuplementação
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