|
|
Registros recuperados : 567 | |
Registros recuperados : 567 | |
|
|
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
17/05/2000 |
Data da última atualização: |
20/02/2019 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
OLIVEIRA, L. J.; OLIVEIRA, M. C. N. |
Título: |
Alimentacao e oviposicao de Phyllophaga cuyabana em girassol e outros hospedeiros. |
Ano de publicação: |
1997 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIAO NACIONAL DE PESQUISA DE GIRASSOL, 12., 1997, Campinas. Resumos... Campinas: Fundacao Cargill, 1997. |
Páginas: |
p.62-63. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Editado por Maria Regina G. Ungaro, Jane Menegalgo Turatti. |
Conteúdo: |
Phyllophaga cuyabana Moser (Scarabaeoidea: Melonthidae), uma especie nativa do Brasil, citada inicialmente em vegetacao natural, tem-se caracterizado como praga de soja, a partir de 1985. Na safra de 1988/1989, larvas desse besouro ocorreram em grande quantidade em lavouras de soja, no municipio de Boa Esperanca, PR, causando perda total em algumas areas. A partir dessa safra, a area atacada pela praga vem expandido, atingindo outros municipios e nas safras de 1995/1996 e 1996/1997, este inseto causou morte de plantas e grande perda de producao em lavouras dos municipios de Campo Mourao, PR e Ubirata, PR. Larvas de outros escarabaeoideos, provavelmente tambem do genero Phyllophaga, tem causado danos em soja e milho de safrinha em outras regioes do Estado do Parana, Mato Grosso do Sul e Goias. O dano e causado pelas larvas rizofagas que consomem principalmente raizes secundarias. Este inseto e polifago e na literatura ha referencias de larvas de Phyllophaga spp. consumindo raizes de numerosas especies de gramineas silvestres e cultivadas, entre a quais milho, sorgo, arroz e gramados ornamentais, alem de plantas de outras familias como pinho, feijao, batata, cafe, soja. Observacoes de campo realizadas na Embrapa Soja mostraram que o inseto tambem se alimenta de girassol. O objetivo deste trabalho foi avaliar o girassol como hospedeiro potencial de P. cuyabana, em experimentos de laboratorio, casa de vegetacao e campo. No decorrer do resumo os resultados serao referidos, quando pertinente, como media +- erro padrao da media. Em laboratorio, em situacao de dupla escolha durante 6 dias, as femeas do inseto mostraram clara preferencia pelas folhas de girassol (13,35 +- 3,42 cm 2) em relacao as de soja (1,71 +- 0,96 cm 2). Em situacao de confinamento em uma unica especie, a area foliar media consumida em girassol (12,56 +- 1,47 cm 2) foi significativamente maior que em soja (5,45 +- 1,50 cm 2). A porcentagem de femeas que se alimentaram foi semelhante em girassol (66,67%) e soja (57,67%). Tambem nao houve, em situacao de confinamento, diferenca significativa entre o numero medio de ovos/femea em girassol (14,43 +- 1,05) e soja (10,50 +-1,76). Em situacao de confinamento em vasos de vegetacao, larvas de 3o. instar, estagio geralmente presente no campo na epoca de safrinha, desenvolveram-se de maneira semelhante em soja e girassol. Nas duas especies vegetais, 50% das larvas atingiram a diapausa, nao havendo diferenca significativa na duracao do 3o. instar ativo ou no ganho de biomassa corporal que foi de 256,08 +- 50,56 mg em girassol e 358,51 +- 57,22 mg em soja. Entretanto, em laboratorio quando as larvas foram criadas desde a eclosao ate o inicio da diapausa no mesmo hospedeiro, ao contrario do ensio em vasos onde as larvas passaram os primeiros instares se alimentando em soja, a biomassa final da larva foi menor em girassol (826,08 +- 37,88) que em soja (1067,52 +- 25,14) embora o tempo de desenvolvimento e a porcentagem de sobrevivencia ate a diapausa tenha sido semelhantes nas duas especies vegetais. No campo, em uma area de policultura constituida por parcelas de 6m 2 de soja, milho, girassol, Crotalaria juncea, mucuna cinzenta e pousio com plantas invasoras com 5 repeticoes, instalada antes das primeiras revoadas de adultos em meados de outubro, observou-se que a densidade populacional media de larvas, ao longo do desenvolvimento das culturas, foi semelhante em todas as especies vegetais, embora houvesse uma tendencia inicial (dezembro), do numero de larvas ser maior em milho e girassol que em algodao. O numero de plantas mortas foi maior em soja em girassol, provavelmente em funcao do desenvolvimento do sistema radicular mais acentuado dessa ultima especie. Os resultados obtidos indicam que o girassol pode ser um hospedeiro alternativo para Phyllophaga spp., podendo vir a sofrer danos causados pelas larvas, quando cultivado em areas infestadas, especialmente em epoca de safrinha. MenosPhyllophaga cuyabana Moser (Scarabaeoidea: Melonthidae), uma especie nativa do Brasil, citada inicialmente em vegetacao natural, tem-se caracterizado como praga de soja, a partir de 1985. Na safra de 1988/1989, larvas desse besouro ocorreram em grande quantidade em lavouras de soja, no municipio de Boa Esperanca, PR, causando perda total em algumas areas. A partir dessa safra, a area atacada pela praga vem expandido, atingindo outros municipios e nas safras de 1995/1996 e 1996/1997, este inseto causou morte de plantas e grande perda de producao em lavouras dos municipios de Campo Mourao, PR e Ubirata, PR. Larvas de outros escarabaeoideos, provavelmente tambem do genero Phyllophaga, tem causado danos em soja e milho de safrinha em outras regioes do Estado do Parana, Mato Grosso do Sul e Goias. O dano e causado pelas larvas rizofagas que consomem principalmente raizes secundarias. Este inseto e polifago e na literatura ha referencias de larvas de Phyllophaga spp. consumindo raizes de numerosas especies de gramineas silvestres e cultivadas, entre a quais milho, sorgo, arroz e gramados ornamentais, alem de plantas de outras familias como pinho, feijao, batata, cafe, soja. Observacoes de campo realizadas na Embrapa Soja mostraram que o inseto tambem se alimenta de girassol. O objetivo deste trabalho foi avaliar o girassol como hospedeiro potencial de P. cuyabana, em experimentos de laboratorio, casa de vegetacao e campo. No decorrer do resumo os resultados serao referidos, quando... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Inseto praga; Parana; Pest insect; Phyllophaga cuyabana; Sunflower. |
Thesagro: |
Girassol. |
Thesaurus NAL: |
Brazil. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/193087/1/G-Lenita.p.62-63.pdf
|
Marc: |
LEADER 04699nam a2200241 a 4500 001 1456575 005 2019-02-20 008 1997 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aOLIVEIRA, L. J. 245 $aAlimentacao e oviposicao de Phyllophaga cuyabana em girassol e outros hospedeiros. 260 $aIn: REUNIAO NACIONAL DE PESQUISA DE GIRASSOL, 12., 1997, Campinas. Resumos... Campinas: Fundacao Cargill$c1997 300 $ap.62-63. 500 $aEditado por Maria Regina G. Ungaro, Jane Menegalgo Turatti. 520 $aPhyllophaga cuyabana Moser (Scarabaeoidea: Melonthidae), uma especie nativa do Brasil, citada inicialmente em vegetacao natural, tem-se caracterizado como praga de soja, a partir de 1985. Na safra de 1988/1989, larvas desse besouro ocorreram em grande quantidade em lavouras de soja, no municipio de Boa Esperanca, PR, causando perda total em algumas areas. A partir dessa safra, a area atacada pela praga vem expandido, atingindo outros municipios e nas safras de 1995/1996 e 1996/1997, este inseto causou morte de plantas e grande perda de producao em lavouras dos municipios de Campo Mourao, PR e Ubirata, PR. Larvas de outros escarabaeoideos, provavelmente tambem do genero Phyllophaga, tem causado danos em soja e milho de safrinha em outras regioes do Estado do Parana, Mato Grosso do Sul e Goias. O dano e causado pelas larvas rizofagas que consomem principalmente raizes secundarias. Este inseto e polifago e na literatura ha referencias de larvas de Phyllophaga spp. consumindo raizes de numerosas especies de gramineas silvestres e cultivadas, entre a quais milho, sorgo, arroz e gramados ornamentais, alem de plantas de outras familias como pinho, feijao, batata, cafe, soja. Observacoes de campo realizadas na Embrapa Soja mostraram que o inseto tambem se alimenta de girassol. O objetivo deste trabalho foi avaliar o girassol como hospedeiro potencial de P. cuyabana, em experimentos de laboratorio, casa de vegetacao e campo. No decorrer do resumo os resultados serao referidos, quando pertinente, como media +- erro padrao da media. Em laboratorio, em situacao de dupla escolha durante 6 dias, as femeas do inseto mostraram clara preferencia pelas folhas de girassol (13,35 +- 3,42 cm 2) em relacao as de soja (1,71 +- 0,96 cm 2). Em situacao de confinamento em uma unica especie, a area foliar media consumida em girassol (12,56 +- 1,47 cm 2) foi significativamente maior que em soja (5,45 +- 1,50 cm 2). A porcentagem de femeas que se alimentaram foi semelhante em girassol (66,67%) e soja (57,67%). Tambem nao houve, em situacao de confinamento, diferenca significativa entre o numero medio de ovos/femea em girassol (14,43 +- 1,05) e soja (10,50 +-1,76). Em situacao de confinamento em vasos de vegetacao, larvas de 3o. instar, estagio geralmente presente no campo na epoca de safrinha, desenvolveram-se de maneira semelhante em soja e girassol. Nas duas especies vegetais, 50% das larvas atingiram a diapausa, nao havendo diferenca significativa na duracao do 3o. instar ativo ou no ganho de biomassa corporal que foi de 256,08 +- 50,56 mg em girassol e 358,51 +- 57,22 mg em soja. Entretanto, em laboratorio quando as larvas foram criadas desde a eclosao ate o inicio da diapausa no mesmo hospedeiro, ao contrario do ensio em vasos onde as larvas passaram os primeiros instares se alimentando em soja, a biomassa final da larva foi menor em girassol (826,08 +- 37,88) que em soja (1067,52 +- 25,14) embora o tempo de desenvolvimento e a porcentagem de sobrevivencia ate a diapausa tenha sido semelhantes nas duas especies vegetais. No campo, em uma area de policultura constituida por parcelas de 6m 2 de soja, milho, girassol, Crotalaria juncea, mucuna cinzenta e pousio com plantas invasoras com 5 repeticoes, instalada antes das primeiras revoadas de adultos em meados de outubro, observou-se que a densidade populacional media de larvas, ao longo do desenvolvimento das culturas, foi semelhante em todas as especies vegetais, embora houvesse uma tendencia inicial (dezembro), do numero de larvas ser maior em milho e girassol que em algodao. O numero de plantas mortas foi maior em soja em girassol, provavelmente em funcao do desenvolvimento do sistema radicular mais acentuado dessa ultima especie. Os resultados obtidos indicam que o girassol pode ser um hospedeiro alternativo para Phyllophaga spp., podendo vir a sofrer danos causados pelas larvas, quando cultivado em areas infestadas, especialmente em epoca de safrinha. 650 $aBrazil 650 $aGirassol 653 $aBrasil 653 $aInseto praga 653 $aParana 653 $aPest insect 653 $aPhyllophaga cuyabana 653 $aSunflower 700 1 $aOLIVEIRA, M. C. N.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Soja (CNPSO) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
|
Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|