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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
08/02/2018 |
Data da última atualização: |
09/02/2018 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
SCANAVACA JUNIOR, L.; GARCIA, J. N. |
Afiliação: |
LAERTE SCANAVACA JUNIOR, CNPMA; J. N. GARCIA. |
Título: |
Densidade básica da madeira de eucalipto. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO CIENTÍFICO DOS PÓS-GRADUANDOS DO CENA, 10., 2017, Piracicaba. Novos tempos na pesquisa: transformação, liderança e inovação: resumos... Piracicaba, SP: CENA/USP, 2017. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A densidade básica da madeira é uma característica importante porque reflete o desempenho silvicultural e tecnológico da espécie. Espécies de rápido crescimento normalmente estão em regiões tropicais, consomem muita luz e água e em função disso devem possuir bastante espaço vazio, isto é, baixa densidade básica (bastante espaços vazios ou vasos parenquimáticos). Por outro lado, espécies densas são mais valorizadas no mercado madeireiro porque crescem mais lentamente, as tensões de crescimento são baixas ou não existem e o coeficiente anisotrópico é baixo (< 1,5). A densidade é uma característica quantitativa que varia com o ambiente e com o genótipo. Os principais fatores ambientais que à influenciam são o ritmo de crescimento, isto é, luminosidade, disponibilidade hídrica, temperatura, fertilidade do solo e espaçamento e manejo. A taxa média de crescimento do E. grandis no Brasil está entre 40 e 50 m-3.ha-1.ano-1 enquanto que para espécies da Amazônia está entre 2 a 4 m-3.ha-1.ano-1, em função disso, menos de 1% da área plantada com florestas no Brasil suprem 30% do mercado madeireiro. Nas características genéticas, os principais fatores estão relacionados com a características anatômicas, isto é, a combinação e o arranjo das células, que variam com o tempo, deste modo, a medida que a planta cresce ou envelhece, aumentam os comprimentos e as espessuras das fibras e diminui a diâmetro do lúmen, aumentando a densidade da madeira. A madeira maciça pode ser empregada em diversas atividades em função de sua resistência. A resistência da madeira ou as propriedades físico-mecânicas da madeira estão relacionadas com sua densidade, que é uma propriedade de determinação fácil e de baixo custo. O Eucalyptus é o gênero mais plantado no mundo porque é de rápido crescimento e se adapta aos mais diferentes tipos de solos e clima, no Brasil são mais de 5,5 milhões de ha. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos matemáticos estatísticos que permitam prever a densidade básica em função da idade da árvore e vice versa, e com isso prever ou indicar onde esta espécie pode ser utilizada (madeira maciça para marcenaria ou carpintaria), isto é, valorizar o gênero que apresenta uma boa disponibilidade de madeira pouco valorizada. Os dados foram tabulados em função da espécies, procedência, idade, Latitude e densidade básica. O tratamento e análise dos dados foi feito por meio do software SAS 9.3. Foram analisados mais 500 trabalhos publicados em revistas especializadas e respeitáveis, das mais variadas espécies do gênero Eucalyptus, e com idades variando desde um até 34 anos (metadados). Esta analise nos permite concluir que para o E. grandis a densidade básica aumenta com a idade (Db = - 26,06427 + 69,3414db (R2 = 0,9189) (P < 0,0001); a latitude exerce baixa influência na densidade (R2 = 0,0526) (P = 0,0002); no sentido radial a densidade aumenta da medula para casca; no sentido longitudinal (altura da árvore) foram detectados seis modelos de variação e que parece sofrer maior influencia ambiental. MenosA densidade básica da madeira é uma característica importante porque reflete o desempenho silvicultural e tecnológico da espécie. Espécies de rápido crescimento normalmente estão em regiões tropicais, consomem muita luz e água e em função disso devem possuir bastante espaço vazio, isto é, baixa densidade básica (bastante espaços vazios ou vasos parenquimáticos). Por outro lado, espécies densas são mais valorizadas no mercado madeireiro porque crescem mais lentamente, as tensões de crescimento são baixas ou não existem e o coeficiente anisotrópico é baixo (< 1,5). A densidade é uma característica quantitativa que varia com o ambiente e com o genótipo. Os principais fatores ambientais que à influenciam são o ritmo de crescimento, isto é, luminosidade, disponibilidade hídrica, temperatura, fertilidade do solo e espaçamento e manejo. A taxa média de crescimento do E. grandis no Brasil está entre 40 e 50 m-3.ha-1.ano-1 enquanto que para espécies da Amazônia está entre 2 a 4 m-3.ha-1.ano-1, em função disso, menos de 1% da área plantada com florestas no Brasil suprem 30% do mercado madeireiro. Nas características genéticas, os principais fatores estão relacionados com a características anatômicas, isto é, a combinação e o arranjo das células, que variam com o tempo, deste modo, a medida que a planta cresce ou envelhece, aumentam os comprimentos e as espessuras das fibras e diminui a diâmetro do lúmen, aumentando a densidade da madeira. A madeira maciça pode ser empregada em diversa... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Anatomia da madeira; Componentes da madeira; Genética quantitativa; Herdabilidade. |
Thesagro: |
Madeira. |
Categoria do assunto: |
S Ciências Biológicas |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/172480/1/RA-ScanavacaJrL-X-SCPG-Cena-2017-poster.pdf
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Marc: |
LEADER 03811nam a2200181 a 4500 001 2087466 005 2018-02-09 008 2017 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSCANAVACA JUNIOR, L. 245 $aDensidade básica da madeira de eucalipto.$h[electronic resource] 260 $aIn: SIMPÓSIO CIENTÍFICO DOS PÓS-GRADUANDOS DO CENA, 10., 2017, Piracicaba. Novos tempos na pesquisa: transformação, liderança e inovação: resumos... Piracicaba, SP: CENA/USP$c2017 520 $aA densidade básica da madeira é uma característica importante porque reflete o desempenho silvicultural e tecnológico da espécie. Espécies de rápido crescimento normalmente estão em regiões tropicais, consomem muita luz e água e em função disso devem possuir bastante espaço vazio, isto é, baixa densidade básica (bastante espaços vazios ou vasos parenquimáticos). Por outro lado, espécies densas são mais valorizadas no mercado madeireiro porque crescem mais lentamente, as tensões de crescimento são baixas ou não existem e o coeficiente anisotrópico é baixo (< 1,5). A densidade é uma característica quantitativa que varia com o ambiente e com o genótipo. Os principais fatores ambientais que à influenciam são o ritmo de crescimento, isto é, luminosidade, disponibilidade hídrica, temperatura, fertilidade do solo e espaçamento e manejo. A taxa média de crescimento do E. grandis no Brasil está entre 40 e 50 m-3.ha-1.ano-1 enquanto que para espécies da Amazônia está entre 2 a 4 m-3.ha-1.ano-1, em função disso, menos de 1% da área plantada com florestas no Brasil suprem 30% do mercado madeireiro. Nas características genéticas, os principais fatores estão relacionados com a características anatômicas, isto é, a combinação e o arranjo das células, que variam com o tempo, deste modo, a medida que a planta cresce ou envelhece, aumentam os comprimentos e as espessuras das fibras e diminui a diâmetro do lúmen, aumentando a densidade da madeira. A madeira maciça pode ser empregada em diversas atividades em função de sua resistência. A resistência da madeira ou as propriedades físico-mecânicas da madeira estão relacionadas com sua densidade, que é uma propriedade de determinação fácil e de baixo custo. O Eucalyptus é o gênero mais plantado no mundo porque é de rápido crescimento e se adapta aos mais diferentes tipos de solos e clima, no Brasil são mais de 5,5 milhões de ha. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos matemáticos estatísticos que permitam prever a densidade básica em função da idade da árvore e vice versa, e com isso prever ou indicar onde esta espécie pode ser utilizada (madeira maciça para marcenaria ou carpintaria), isto é, valorizar o gênero que apresenta uma boa disponibilidade de madeira pouco valorizada. Os dados foram tabulados em função da espécies, procedência, idade, Latitude e densidade básica. O tratamento e análise dos dados foi feito por meio do software SAS 9.3. Foram analisados mais 500 trabalhos publicados em revistas especializadas e respeitáveis, das mais variadas espécies do gênero Eucalyptus, e com idades variando desde um até 34 anos (metadados). Esta analise nos permite concluir que para o E. grandis a densidade básica aumenta com a idade (Db = - 26,06427 + 69,3414db (R2 = 0,9189) (P < 0,0001); a latitude exerce baixa influência na densidade (R2 = 0,0526) (P = 0,0002); no sentido radial a densidade aumenta da medula para casca; no sentido longitudinal (altura da árvore) foram detectados seis modelos de variação e que parece sofrer maior influencia ambiental. 650 $aMadeira 653 $aAnatomia da madeira 653 $aComponentes da madeira 653 $aGenética quantitativa 653 $aHerdabilidade 700 1 $aGARCIA, J. N.
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Registro original: |
Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) |
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Biblioteca |
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URL |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Soja. Para informações adicionais entre em contato com valeria.cardoso@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
11/07/2007 |
Data da última atualização: |
03/03/2008 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
CORRÊA-FERREIRA, B. S.; OLIVEIRA, C. V. P. de; PEREIRA, H. C. R. |
Afiliação: |
Beatriz Spalding Corrêa-Ferreira, CNPSo; C.V.P. de Oliveira, Hellen Cristina Romagnolo Pereira, CNPSo/Estagiária. |
Título: |
Análise comparativa do parasitismo em populações de percevejos colonizantes e daninhos, na cultura da soja. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: SICONBIOL, 10., 2007, Brasília, DF. Inovar para preservar a vida: [palestras e resumos]. Brasília, DF: Sociedade Entomológica do Brasil, 2007. |
Descrição Física: |
1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Resumo pdf 048. |
Conteúdo: |
É comum e crescente o uso de produtos químicos de amplo espectro de ação na fase inicial do desenvolvimento da soja, acarretando desequilíbrios e sérias conseqüências ao ambiente e às futuras populações de percevejos. Para quantificar o parasitismo na fase inicial da cultura, comparou-se a incidência natural em ovos e adultos de percevejos presentes na soja, em meados de dezembro (colonizantes), com aqueles ocorrentes no final de janeiro e fevereiro (daninhos). Em 2005/06, o levantamento foi realizado em lavoura de soja orgânica, através de amostragens semanais de ovos e adultos de percevejos, coletados ao acaso, nas plantas de soja. Em laboratório, foram individualizados em placas de Petri e mantidos em condições ambientais, por 30 dias para registro do parasitismo. De um total de 497 percevejos colonizantes e 788 daninhos acompanhados, constatou-se um parasitismo maior entre os adultos colonizantes (63,9%), em relação aos percevejos daninhos (27,7%), sendo as espécies Nezara viridula (L.) (68,2%) e Euschistus heros (F.) (64,1%) aquelas que apresentaram os níveis percentuais mais elevados na população colonizante, comparados a índices médios de 36,5% e 43,3% na população daninha, respectivamente. O parasitismo em adultos de Piezodorus guildinii (West.) foi reduzido (14,3%) e só presente na população de dezembro. Nas duas populações, constatou-se que o parasitismo esteve representado basicamente pelo taquinídeo Trichopoda nitens (Blanchard) em N. viridula, e pelo microhimenóptero Hexacladia smithii (Ashmead), em adultos de E. heros. De maneira semelhante, ovos de percevejos colonizantes apresentaram índices de parasitismo superior àquele constatado na população daninha, com valores médios de 54,3%, 72,1% e 74,0% em N. viridula, E. heros e P. guildinii, respectivamente, sendo o scelionídeo Trissolcus basalis (Woll.) a espécie predominante em ovos de N. viridula e Telenomus podisi Ashmaed, o principal responsável pelo parasitismo em E. heros e P. guildinii. Esses resultados reforçam a necessidade de maior critério no uso de inseticidas, na fase inicial da cultura, indicam o excelente potencial de controle biológico que deve ser preservado e explicam, em parte, as populações abundantes e totalmente desequilibradas desses insetos pragas, hoje presentes nas lavouras de soja. MenosÉ comum e crescente o uso de produtos químicos de amplo espectro de ação na fase inicial do desenvolvimento da soja, acarretando desequilíbrios e sérias conseqüências ao ambiente e às futuras populações de percevejos. Para quantificar o parasitismo na fase inicial da cultura, comparou-se a incidência natural em ovos e adultos de percevejos presentes na soja, em meados de dezembro (colonizantes), com aqueles ocorrentes no final de janeiro e fevereiro (daninhos). Em 2005/06, o levantamento foi realizado em lavoura de soja orgânica, através de amostragens semanais de ovos e adultos de percevejos, coletados ao acaso, nas plantas de soja. Em laboratório, foram individualizados em placas de Petri e mantidos em condições ambientais, por 30 dias para registro do parasitismo. De um total de 497 percevejos colonizantes e 788 daninhos acompanhados, constatou-se um parasitismo maior entre os adultos colonizantes (63,9%), em relação aos percevejos daninhos (27,7%), sendo as espécies Nezara viridula (L.) (68,2%) e Euschistus heros (F.) (64,1%) aquelas que apresentaram os níveis percentuais mais elevados na população colonizante, comparados a índices médios de 36,5% e 43,3% na população daninha, respectivamente. O parasitismo em adultos de Piezodorus guildinii (West.) foi reduzido (14,3%) e só presente na população de dezembro. Nas duas populações, constatou-se que o parasitismo esteve representado basicamente pelo taquinídeo Trichopoda nitens (Blanchard) em N. viridula, e pelo microhimenó... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Controle Biológico; Praga de Planta; Soja. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03069naa a2200205 a 4500 001 1470110 005 2008-03-03 008 2007 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aCORRÊA-FERREIRA, B. S. 245 $aAnálise comparativa do parasitismo em populações de percevejos colonizantes e daninhos, na cultura da soja. 260 $c2007 300 $c1 CD-ROM. 500 $aResumo pdf 048. 520 $aÉ comum e crescente o uso de produtos químicos de amplo espectro de ação na fase inicial do desenvolvimento da soja, acarretando desequilíbrios e sérias conseqüências ao ambiente e às futuras populações de percevejos. Para quantificar o parasitismo na fase inicial da cultura, comparou-se a incidência natural em ovos e adultos de percevejos presentes na soja, em meados de dezembro (colonizantes), com aqueles ocorrentes no final de janeiro e fevereiro (daninhos). Em 2005/06, o levantamento foi realizado em lavoura de soja orgânica, através de amostragens semanais de ovos e adultos de percevejos, coletados ao acaso, nas plantas de soja. Em laboratório, foram individualizados em placas de Petri e mantidos em condições ambientais, por 30 dias para registro do parasitismo. De um total de 497 percevejos colonizantes e 788 daninhos acompanhados, constatou-se um parasitismo maior entre os adultos colonizantes (63,9%), em relação aos percevejos daninhos (27,7%), sendo as espécies Nezara viridula (L.) (68,2%) e Euschistus heros (F.) (64,1%) aquelas que apresentaram os níveis percentuais mais elevados na população colonizante, comparados a índices médios de 36,5% e 43,3% na população daninha, respectivamente. O parasitismo em adultos de Piezodorus guildinii (West.) foi reduzido (14,3%) e só presente na população de dezembro. Nas duas populações, constatou-se que o parasitismo esteve representado basicamente pelo taquinídeo Trichopoda nitens (Blanchard) em N. viridula, e pelo microhimenóptero Hexacladia smithii (Ashmead), em adultos de E. heros. De maneira semelhante, ovos de percevejos colonizantes apresentaram índices de parasitismo superior àquele constatado na população daninha, com valores médios de 54,3%, 72,1% e 74,0% em N. viridula, E. heros e P. guildinii, respectivamente, sendo o scelionídeo Trissolcus basalis (Woll.) a espécie predominante em ovos de N. viridula e Telenomus podisi Ashmaed, o principal responsável pelo parasitismo em E. heros e P. guildinii. Esses resultados reforçam a necessidade de maior critério no uso de inseticidas, na fase inicial da cultura, indicam o excelente potencial de controle biológico que deve ser preservado e explicam, em parte, as populações abundantes e totalmente desequilibradas desses insetos pragas, hoje presentes nas lavouras de soja. 650 $aControle Biológico 650 $aPraga de Planta 650 $aSoja 700 1 $aOLIVEIRA, C. V. P. de 700 1 $aPEREIRA, H. C. R. 773 $tIn: SICONBIOL, 10., 2007, Brasília, DF. Inovar para preservar a vida: [palestras e resumos]. Brasília, DF: Sociedade Entomológica do Brasil, 2007.
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