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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
26/07/2006 |
Data da última atualização: |
22/08/2007 |
Autoria: |
BISCAIA, A. G.; SANQUETTA, C. R.; CÔRTE, A. P. D. |
Título: |
Seca da taquara (Merostachys multiramea Hackel)e a problemática do fogo. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
In: SEMINÁRIO DE ATUALIDADES DE PROTEÇÃO FLORESTAL, 2., 2005, Blumenau. Palestras e resumos. [Blumenau]: FURB, 2005. |
Descrição Física: |
1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Cada vez mais a taquara tem sido foco de preocupação, debates e estudos no setor florestal, dado o seu caráter invasor, difícil controle, rápido crescimento e propagação (em média 100.000 indivíduos por hectare em um taquaral). Em sua obra ?Geografia Física do Estado do Paraná?, MAACK (1968), já observava a abundância da taquara no Estado. Ocupando espaços e buscando recursos para sua subsistência, a taquara influencia o crescimento de plantações florestais e o estabelecimento de plântulas em florestas naturais e em áreas antropizadas, afetando assim a sua regeneração. Estudos
realizados desde 2002 em General Carneiro/PR, avaliaram quatro formas de controle mecânico da taquara, e embora ainda não existam informações conclusivas, os resultados parciais já demonstram o efeito negativo da taquara sobre a regeneração natural. Segundo SANQUETTA et al. (1992), o efeito dos bambus sobre a regeneração de espécies florestais do Japão vem sendo estudado há décadas, dada a importância deste fator regulador no sucesso do estabelecimento das populações arbóreas. Adicionalmente, conforme GUILHERME (1999), os bambus podem interferir no estabelecimento de indivíduos arbóreos e na sua sobrevivência. Estudos realizados por FILGUEIRAS (1988), no Chile, YOUNG (1991), no Peru, e OLIVEIRA FILHO et al. (1994) e CARVALHO (1997), em florestas tropicais do Brasil, corroboram a importância que os bambus exercem como reguladores dos processos de regeneração florestal. Nos estados do Paraná e Santa Catarina, os gêneros mais observados são Chusquea e Merostachys, sendo uma das espécies de maior ocorrência nesta região a espécie chamada de taquara-lixa (Merostachys multiramea Hackel). Esta espécie possui um ciclo de aproximadamente 28 anos, quando produzem uma quantidade elevada de sementes e secam, iniciando assim um novo ciclo. Além das alterações sobre a regeneração e espécies arbóreas ao longo dos anos, o final do ciclo da taquara é o período mais preocupante devido a duas problemáticas: 1) a grande produção de sementes acarreta a explosão demográfica de ratos, chamada ?ratada?, dado o aumento da oferta de
alimento. Muitos ratos, por sua vez, acabam migrando para as cidades quando o alimento acaba, aumentando assim o risco da transmissão de doenças graves o homem como a hantavirose e a leptospirose; 2) a seca da taquara gera uma grande quantidade de biomassa morta (cerca de 185 t/ha), com alto potencial inflamável. Na tentativa de combater os ratos muitos agricultores ateiam fogo no taquaral seco, porém essa medida não é eficaz, pois os ratos ficam abrigados em galerias abaixo do solo em profundidade suficiente para sobreviverem. Este fato gera preocupação com incêndios de larga escala na região. Por volta de 1977 foi registrada a última floração da taquara-lixa no Paraná e
Santa Catarina, e o fato tem sido observado agora novamente. Essa preocupação tem posto em alerta muitas instituições. Em abril do corrente reuniram-se instituições de pesquisa, de extensão e de ensino, órgãos ambientais e de saúde, empresários e produtores rurais, além do público em geral, na cidade de Caçador/SC, por ocasião do ?Fórum Regional sobre a Seca de Taquara?. No fórum foram tomadas decisões emergenciais para amenizar o problema. Um das decisões foi o cancelamento de autorizações de queima em taquarais. O problema da seca da taquara precisa ser mais estudado, pois são vários os seus efeitos ambientais, econômicos e sociais. MenosCada vez mais a taquara tem sido foco de preocupação, debates e estudos no setor florestal, dado o seu caráter invasor, difícil controle, rápido crescimento e propagação (em média 100.000 indivíduos por hectare em um taquaral). Em sua obra ?Geografia Física do Estado do Paraná?, MAACK (1968), já observava a abundância da taquara no Estado. Ocupando espaços e buscando recursos para sua subsistência, a taquara influencia o crescimento de plantações florestais e o estabelecimento de plântulas em florestas naturais e em áreas antropizadas, afetando assim a sua regeneração. Estudos
realizados desde 2002 em General Carneiro/PR, avaliaram quatro formas de controle mecânico da taquara, e embora ainda não existam informações conclusivas, os resultados parciais já demonstram o efeito negativo da taquara sobre a regeneração natural. Segundo SANQUETTA et al. (1992), o efeito dos bambus sobre a regeneração de espécies florestais do Japão vem sendo estudado há décadas, dada a importância deste fator regulador no sucesso do estabelecimento das populações arbóreas. Adicionalmente, conforme GUILHERME (1999), os bambus podem interferir no estabelecimento de indivíduos arbóreos e na sua sobrevivência. Estudos realizados por FILGUEIRAS (1988), no Chile, YOUNG (1991), no Peru, e OLIVEIRA FILHO et al. (1994) e CARVALHO (1997), em florestas tropicais do Brasil, corroboram a importância que os bambus exercem como reguladores dos processos de regeneração florestal. Nos estados do Paraná e Santa Cata... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Espécies invasoras; Ratada. |
Thesagro: |
Incêndio. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 04139naa a2200193 a 4500 001 1312064 005 2007-08-22 008 2005 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBISCAIA, A. G. 245 $aSeca da taquara (Merostachys multiramea Hackel)e a problemática do fogo. 260 $c2005 300 $c1 CD-ROM. 520 $aCada vez mais a taquara tem sido foco de preocupação, debates e estudos no setor florestal, dado o seu caráter invasor, difícil controle, rápido crescimento e propagação (em média 100.000 indivíduos por hectare em um taquaral). Em sua obra ?Geografia Física do Estado do Paraná?, MAACK (1968), já observava a abundância da taquara no Estado. Ocupando espaços e buscando recursos para sua subsistência, a taquara influencia o crescimento de plantações florestais e o estabelecimento de plântulas em florestas naturais e em áreas antropizadas, afetando assim a sua regeneração. Estudos realizados desde 2002 em General Carneiro/PR, avaliaram quatro formas de controle mecânico da taquara, e embora ainda não existam informações conclusivas, os resultados parciais já demonstram o efeito negativo da taquara sobre a regeneração natural. Segundo SANQUETTA et al. (1992), o efeito dos bambus sobre a regeneração de espécies florestais do Japão vem sendo estudado há décadas, dada a importância deste fator regulador no sucesso do estabelecimento das populações arbóreas. Adicionalmente, conforme GUILHERME (1999), os bambus podem interferir no estabelecimento de indivíduos arbóreos e na sua sobrevivência. Estudos realizados por FILGUEIRAS (1988), no Chile, YOUNG (1991), no Peru, e OLIVEIRA FILHO et al. (1994) e CARVALHO (1997), em florestas tropicais do Brasil, corroboram a importância que os bambus exercem como reguladores dos processos de regeneração florestal. Nos estados do Paraná e Santa Catarina, os gêneros mais observados são Chusquea e Merostachys, sendo uma das espécies de maior ocorrência nesta região a espécie chamada de taquara-lixa (Merostachys multiramea Hackel). Esta espécie possui um ciclo de aproximadamente 28 anos, quando produzem uma quantidade elevada de sementes e secam, iniciando assim um novo ciclo. Além das alterações sobre a regeneração e espécies arbóreas ao longo dos anos, o final do ciclo da taquara é o período mais preocupante devido a duas problemáticas: 1) a grande produção de sementes acarreta a explosão demográfica de ratos, chamada ?ratada?, dado o aumento da oferta de alimento. Muitos ratos, por sua vez, acabam migrando para as cidades quando o alimento acaba, aumentando assim o risco da transmissão de doenças graves o homem como a hantavirose e a leptospirose; 2) a seca da taquara gera uma grande quantidade de biomassa morta (cerca de 185 t/ha), com alto potencial inflamável. Na tentativa de combater os ratos muitos agricultores ateiam fogo no taquaral seco, porém essa medida não é eficaz, pois os ratos ficam abrigados em galerias abaixo do solo em profundidade suficiente para sobreviverem. Este fato gera preocupação com incêndios de larga escala na região. Por volta de 1977 foi registrada a última floração da taquara-lixa no Paraná e Santa Catarina, e o fato tem sido observado agora novamente. Essa preocupação tem posto em alerta muitas instituições. Em abril do corrente reuniram-se instituições de pesquisa, de extensão e de ensino, órgãos ambientais e de saúde, empresários e produtores rurais, além do público em geral, na cidade de Caçador/SC, por ocasião do ?Fórum Regional sobre a Seca de Taquara?. No fórum foram tomadas decisões emergenciais para amenizar o problema. Um das decisões foi o cancelamento de autorizações de queima em taquarais. O problema da seca da taquara precisa ser mais estudado, pois são vários os seus efeitos ambientais, econômicos e sociais. 650 $aIncêndio 653 $aEspécies invasoras 653 $aRatada 700 1 $aSANQUETTA, C. R. 700 1 $aCÔRTE, A. P. D. 773 $tIn: SEMINÁRIO DE ATUALIDADES DE PROTEÇÃO FLORESTAL, 2., 2005, Blumenau. Palestras e resumos. [Blumenau]: FURB, 2005.
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Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
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Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
25/05/2009 |
Data da última atualização: |
02/08/2019 |
Autoria: |
COSTA, M. M.; UNÊDA-TREVISOLI, S. H.; PINHEIRO, J. B.; KIIHL, R. A. de S.; CALVO, E. S.; DI MAURO, A. O. |
Afiliação: |
Marcelo Marchi Costa, Universidade Estadual Paulista/Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,/Departamento de Produção Vegetal; Sandra Helena Unêda-Trevisoli, Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal; José Baldin Pinheiro, Universidade de São Paulo/Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Departamento de Genética; Romeu Afonso de Souza Kiihl, Tropical Melhoramento e Genética Ltda.; Éberson Sanches Calvo, Tropical Melhoramento e Genética Ltda.; Antonio Orlando Di Mauro, Universidade Estadual Paulista/Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,/Departamento de Produção Vegetal. |
Título: |
Marcadores RAPD para detecção de resistência à ferrugem-asiática-da-soja. |
Ano de publicação: |
2008 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 43, n. 12, p. 1733-1739, dez. 2008. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Título em inglês: RAPD markers for detection soybean rust resistance. |
Conteúdo: |
Os objetivos deste trabalho foram confirmar a herança da resistência da PI 459025 (Rpp4) à ferrugem-asiática-da-soja e identificar marcadores moleculares do tipo RAPD, ligados a este gene de resistência, em populações de soja. Pelo cruzamento dos genitores contrastantes PI 459025 x Coodetec 208 obteve-se uma população, cujas populações das gerações F2 e F2:3 foram artificialmente infectadas e avaliadas quanto à reação ao fungo Phakopsora pachyrhizi, pelo tipo de lesão (RB ? resistente e TAN ? suscetível). Com os resultados da avaliação fenotípica, dois "bulks" foram obtidos com DNA de plantas homozigóticas resistentes e suscetíveis, respectivamente, pela análise de "bulks" segregantes. De 600 iniciadores RAPD aleatórios, foram identificados três com fragmentos polimórficos entre os "bulks" e parentais contrastantes quanto à resistência. Pela análise do qui-quadrado, confirmaram-se: a herança monogênica, com dominância completa quanto à resistência ao patógeno, e a segregação 3:1 para a presença de banda dos três marcadores. Os três marcadores são ligados respectivamente a 5,1, 6,3 e 14,7 cM de distância do loco de resistência, em fase de repulsão no grupo de ligação G, o que foi confirmado pela utilização do marcador microssatélite Satt288. Estes marcadores são promissores na seleção assistida para resistência à ferrugem-asiática-da-soja. |
Palavras-Chave: |
Marcadores moleculares; Seleção assistida. |
Thesagro: |
Glycine Max; Phakopsora Pachyrhizi. |
Thesaurus NAL: |
Marker-assisted selection. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/106140/1/Marcadores.pdf
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Marc: |
LEADER 02244naa a2200253 a 4500 001 1125709 005 2019-08-02 008 2008 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aCOSTA, M. M. 245 $aMarcadores RAPD para detecção de resistência à ferrugem-asiática-da-soja. 260 $c2008 500 $aTítulo em inglês: RAPD markers for detection soybean rust resistance. 520 $aOs objetivos deste trabalho foram confirmar a herança da resistência da PI 459025 (Rpp4) à ferrugem-asiática-da-soja e identificar marcadores moleculares do tipo RAPD, ligados a este gene de resistência, em populações de soja. Pelo cruzamento dos genitores contrastantes PI 459025 x Coodetec 208 obteve-se uma população, cujas populações das gerações F2 e F2:3 foram artificialmente infectadas e avaliadas quanto à reação ao fungo Phakopsora pachyrhizi, pelo tipo de lesão (RB ? resistente e TAN ? suscetível). Com os resultados da avaliação fenotípica, dois "bulks" foram obtidos com DNA de plantas homozigóticas resistentes e suscetíveis, respectivamente, pela análise de "bulks" segregantes. De 600 iniciadores RAPD aleatórios, foram identificados três com fragmentos polimórficos entre os "bulks" e parentais contrastantes quanto à resistência. Pela análise do qui-quadrado, confirmaram-se: a herança monogênica, com dominância completa quanto à resistência ao patógeno, e a segregação 3:1 para a presença de banda dos três marcadores. Os três marcadores são ligados respectivamente a 5,1, 6,3 e 14,7 cM de distância do loco de resistência, em fase de repulsão no grupo de ligação G, o que foi confirmado pela utilização do marcador microssatélite Satt288. Estes marcadores são promissores na seleção assistida para resistência à ferrugem-asiática-da-soja. 650 $aMarker-assisted selection 650 $aGlycine Max 650 $aPhakopsora Pachyrhizi 653 $aMarcadores moleculares 653 $aSeleção assistida 700 1 $aUNÊDA-TREVISOLI, S. H. 700 1 $aPINHEIRO, J. B. 700 1 $aKIIHL, R. A. de S. 700 1 $aCALVO, E. S. 700 1 $aDI MAURO, A. O. 773 $tPesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF$gv. 43, n. 12, p. 1733-1739, dez. 2008.
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Registro original: |
Embrapa Unidades Centrais (AI-SEDE) |
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