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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Solos. |
Data corrente: |
03/08/2011 |
Data da última atualização: |
08/10/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
SILVA, F. W. R. S.; LIMA, H. N.; TEIXEIRA, W. G.; MOTTA, M. B.; SANTANA, R. M. |
Afiliação: |
Francisco Wellington Rocha Silva, Universidade Federal do Amazonas; Hedinaldo Narciso Lima, UFAM; WENCESLAU GERALDES TEIXEIRA, CNPS; Marcelo Batista Motta; Rodrigo Macedo Santana. |
Título: |
Caracterização química e mineralogia dos solos antrópicos (Terras Pretas de Índio) na Amazônia Central. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 3, p. 673-681, 2011. |
DOI: |
https://doi.org/10.1590/S0100-06832011000300002 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Na Amazônia brasileira é comum a ocorrência de sítios arqueológicos. Frequentemente, observa-se que as ações humanas nesses sítios promoveram modificações significativas em muitas das características físicas, morfológicas e químicas dos solos desses ambientes, tornando-os muito diferentes dos solos adjacentes, especialmente nas áreas de terra firme da região. Embora muitos estudos tenham sido conduzidos visando compreender a magnitude dessas modificações e seus reflexos na gênese dos solos influenciados, muitas questões precisam ser mais bem compreendidas, sobretudo as relacionadas com a mineralogia desses solos. Este estudo teve como objetivo avaliar as características químicas, a composição mineralógica das frações argila e areia e o grau de pedogênese de cinco perfis de solos com horizonte A antrópico (Au), em ambientes de terra firme e várzea, localizados na Bacia Sedimentar do Amazonas, entre Coari e Manaus-AM. Amostras de solos foram coletadas, preparadas e submetidas às análises químicas de rotina e caracterizadas quanto aos teores de carbono oxidável e aos teores de Si, Fe, Al e P; adicionalmente, efetuou-se a identificação dos minerais presentes nas frações argila e areia, por meio de difratometria de raios X. Os resultados mostraram que as modificações promovidas pela atividade humana levaram à melhoria da fertilidade do solo, resultando em solos com acidez moderada, elevados teores de Ca2+ e de P disponíveis e baixos teores de Al3+ trocável. Esses resultados também revelaram teores muito elevados de P-total nos horizontes antrópicos, variando entre 1.630 e 8.840 mg kg-1 de P2O5. A mineralogia da fração argila dos solos antrópicos de terra firme revelou dominância de caulinita, além da ocorrência de gibbsita, de goethita e de óxidos de titânio (anatásio). O perfil de várzea, além de caulinita e goethita, apresentou também minerais do tipo 2:1 na fração argila. A mineralogia da fração areia dos solos estudados revelou dominância de quartzo, independentemente do ambiente. A fração magnética é composta por maghemita e hematita. Constatou-se, portanto, significativa riqueza química nos horizontes antrópicos, bem como diferenças na composição mineralógica desses horizontes. MenosNa Amazônia brasileira é comum a ocorrência de sítios arqueológicos. Frequentemente, observa-se que as ações humanas nesses sítios promoveram modificações significativas em muitas das características físicas, morfológicas e químicas dos solos desses ambientes, tornando-os muito diferentes dos solos adjacentes, especialmente nas áreas de terra firme da região. Embora muitos estudos tenham sido conduzidos visando compreender a magnitude dessas modificações e seus reflexos na gênese dos solos influenciados, muitas questões precisam ser mais bem compreendidas, sobretudo as relacionadas com a mineralogia desses solos. Este estudo teve como objetivo avaliar as características químicas, a composição mineralógica das frações argila e areia e o grau de pedogênese de cinco perfis de solos com horizonte A antrópico (Au), em ambientes de terra firme e várzea, localizados na Bacia Sedimentar do Amazonas, entre Coari e Manaus-AM. Amostras de solos foram coletadas, preparadas e submetidas às análises químicas de rotina e caracterizadas quanto aos teores de carbono oxidável e aos teores de Si, Fe, Al e P; adicionalmente, efetuou-se a identificação dos minerais presentes nas frações argila e areia, por meio de difratometria de raios X. Os resultados mostraram que as modificações promovidas pela atividade humana levaram à melhoria da fertilidade do solo, resultando em solos com acidez moderada, elevados teores de Ca2+ e de P disponíveis e baixos teores de Al3+ trocável. Esses resultados també... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Amazônia brasileira; DRX; Horizonte antrópico. |
Thesagro: |
Mineralogia; Várzea. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/39102/1/V35n3a02-RBCS-2011-TPI-.pdf
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Marc: |
LEADER 03055naa a2200241 a 4500 001 1897202 005 2021-10-08 008 2011 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1590/S0100-06832011000300002$2DOI 100 1 $aSILVA, F. W. R. S. 245 $aCaracterização química e mineralogia dos solos antrópicos (Terras Pretas de Índio) na Amazônia Central.$h[electronic resource] 260 $c2011 520 $aNa Amazônia brasileira é comum a ocorrência de sítios arqueológicos. Frequentemente, observa-se que as ações humanas nesses sítios promoveram modificações significativas em muitas das características físicas, morfológicas e químicas dos solos desses ambientes, tornando-os muito diferentes dos solos adjacentes, especialmente nas áreas de terra firme da região. Embora muitos estudos tenham sido conduzidos visando compreender a magnitude dessas modificações e seus reflexos na gênese dos solos influenciados, muitas questões precisam ser mais bem compreendidas, sobretudo as relacionadas com a mineralogia desses solos. Este estudo teve como objetivo avaliar as características químicas, a composição mineralógica das frações argila e areia e o grau de pedogênese de cinco perfis de solos com horizonte A antrópico (Au), em ambientes de terra firme e várzea, localizados na Bacia Sedimentar do Amazonas, entre Coari e Manaus-AM. Amostras de solos foram coletadas, preparadas e submetidas às análises químicas de rotina e caracterizadas quanto aos teores de carbono oxidável e aos teores de Si, Fe, Al e P; adicionalmente, efetuou-se a identificação dos minerais presentes nas frações argila e areia, por meio de difratometria de raios X. Os resultados mostraram que as modificações promovidas pela atividade humana levaram à melhoria da fertilidade do solo, resultando em solos com acidez moderada, elevados teores de Ca2+ e de P disponíveis e baixos teores de Al3+ trocável. Esses resultados também revelaram teores muito elevados de P-total nos horizontes antrópicos, variando entre 1.630 e 8.840 mg kg-1 de P2O5. A mineralogia da fração argila dos solos antrópicos de terra firme revelou dominância de caulinita, além da ocorrência de gibbsita, de goethita e de óxidos de titânio (anatásio). O perfil de várzea, além de caulinita e goethita, apresentou também minerais do tipo 2:1 na fração argila. A mineralogia da fração areia dos solos estudados revelou dominância de quartzo, independentemente do ambiente. A fração magnética é composta por maghemita e hematita. Constatou-se, portanto, significativa riqueza química nos horizontes antrópicos, bem como diferenças na composição mineralógica desses horizontes. 650 $aMineralogia 650 $aVárzea 653 $aAmazônia brasileira 653 $aDRX 653 $aHorizonte antrópico 700 1 $aLIMA, H. N. 700 1 $aTEIXEIRA, W. G. 700 1 $aMOTTA, M. B. 700 1 $aSANTANA, R. M. 773 $tRevista Brasileira de Ciência do Solo$gv. 35, n. 3, p. 673-681, 2011.
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Registro original: |
Embrapa Solos (CNPS) |
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URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
23/11/2012 |
Data da última atualização: |
23/11/2012 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ALVES, A. A. C.; SANTOS, A. S.; MARTINS, M. L. L.; CARVALHO, P. C. L. de; LEDO, C. A. da S. |
Afiliação: |
ALFREDO AUGUSTO CUNHA ALVES, SRI; ARIANA SILVA SANTOS, UFRB; MÁRCIO LACERDA LOPES MARTINS, UFRB; PAULO CÉZAR LEMOS DE CARVALHO, UFRB; CARLOS ALBERTO DA SILVA LEDO, CNPMF. |
Título: |
Manutenção, ampliação e utilização da coleção de espécies silvestres de mandioca da Embrapa Mandioca & Fruticultura |
Ano de publicação: |
2012 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE RECURSOS GENÉTICOS, 2., 2012, Belém, PA. Anais... Brasília, DF: Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos, 2012. 1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
No gênero Manihot, com cerca de 98 espécies documentadas, apenas a mandioca (Manihot esculenta Crantz) é cultivada e é considerada um alimento básico para a alimentação humana nos trópicos. O Brasil, que é o principal centro de origem da mandioca, possui a maior diversidade genética do gênero. Para utilizar a diversidade do germoplasma silvestre, a Embrapa Mandioca & Fruticultura (CNPMF) estabeleceu e ampliou, desde 2005, uma coleção de espécies silvestres de Manihot. Os acessos desta coleção tem sido obtidos de várias fontes, tais como: 1) Sementes e estacas de acessos provenientes da Embrapa/Cenargen; 2) Material coletado na Embrapa/CPATSA e na coleção da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; 3) Plantas obtidas de sementes produzidas na coleção; 4) Importação de acessos in vitro da coleção do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) e 5) Expedições de coleta realizadas nas regiões semi-árida (caatinga) e cerrados. Atualmente, a coleção tem em torno de 605 acessos de 26 espécies. Esta coleção tem sido utilizada para realização de vários estudos, tais como: 1) Caracterização taxonômica e morfológica; 2) Compatibilidade de cruzamentos; 3) Desenvolvimento de híbridos e análise de paternidade; 4) Citogenética e produção e viabilidade de pólen; 5) Avaliação de procedimentos de criopreservação; e 6) Avaliação de fluxo gênico. Neste artigo são relatadas as etapas realizadas para o estabelecimento e ampliação desta coleção e os principais resultados das atividades de pesquisa envolvendo mandioca silvestre. MenosNo gênero Manihot, com cerca de 98 espécies documentadas, apenas a mandioca (Manihot esculenta Crantz) é cultivada e é considerada um alimento básico para a alimentação humana nos trópicos. O Brasil, que é o principal centro de origem da mandioca, possui a maior diversidade genética do gênero. Para utilizar a diversidade do germoplasma silvestre, a Embrapa Mandioca & Fruticultura (CNPMF) estabeleceu e ampliou, desde 2005, uma coleção de espécies silvestres de Manihot. Os acessos desta coleção tem sido obtidos de várias fontes, tais como: 1) Sementes e estacas de acessos provenientes da Embrapa/Cenargen; 2) Material coletado na Embrapa/CPATSA e na coleção da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; 3) Plantas obtidas de sementes produzidas na coleção; 4) Importação de acessos in vitro da coleção do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) e 5) Expedições de coleta realizadas nas regiões semi-árida (caatinga) e cerrados. Atualmente, a coleção tem em torno de 605 acessos de 26 espécies. Esta coleção tem sido utilizada para realização de vários estudos, tais como: 1) Caracterização taxonômica e morfológica; 2) Compatibilidade de cruzamentos; 3) Desenvolvimento de híbridos e análise de paternidade; 4) Citogenética e produção e viabilidade de pólen; 5) Avaliação de procedimentos de criopreservação; e 6) Avaliação de fluxo gênico. Neste artigo são relatadas as etapas realizadas para o estabelecimento e ampliação desta coleção e os principais resultados das atividades ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Germoplasma de Manihot; Mandioca silvestre; Pré-melhoramento. |
Thesagro: |
Mandioca. |
Categoria do assunto: |
G Melhoramento Genético |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/70693/1/MANUTENCAO-AMPLIACAO-E-UTILIZACAO-548.pdf
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Marc: |
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Embrapa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) |
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