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8. | | BUSSINGUER, A. P.; NIVA, C. C.; MARCHAO, R. L.; PULROLNIK, K.; GATTO, A.; JAMES, S. W. Caracterização de oligochaeta em diferentes sistemas silvipastoris no Cerrado. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 32.; REUNIÃO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 16.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 14.; REUNIÃO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO, 11., 2016, Goiânia. Rumo aos novos desafios: [anais]. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2016. FertBio 2016. p. 1171. Biblioteca(s): Embrapa Cerrados. |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Cerrados. Para informações adicionais entre em contato com cpac.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
21/02/2018 |
Data da última atualização: |
22/04/2024 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
OLIVEIRA, A. D. de; RIBEIRO, F. P.; MULLER, A. G.; SILVA, F. A. M. da; GATTO, A. |
Afiliação: |
ALEXSANDRA DUARTE DE OLIVEIRA, CPAC; FABIANA P. RIBEIRO, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; ARTUR GUSTAVO MULLER, CPAC; FERNANDO ANTONIO MACENA DA SILVA, CPAC; ALCIDES GATTO, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. |
Título: |
Variabilidade de fluxos de óxido nitroso em povoamentos de eucalipto no cerrado. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 20.; SIMPÓSIO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E DESERTIFICAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO, 5., 2017, Juazeiro. A agrometeorologia na solução de problemas multiescala: anais 2017... Juazeiro: Sociedade Brasileira de Agrometeorologia, 2017. |
Páginas: |
p. 1670-1674. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
VARIABILIDADE DOS FLUXOS DE ÓXIDO NITROSO EM
POVOAMENTOS DE EUCALIPTO NO CERRADO
Alexsandra D. de OLIVEIRA1, Fabiana P. RIBEIRO2, Artur G. MULLER1, Fernando
A. M. da SILVA1, Alcides GATTO3
1 Embrapa Cerrados, CP 08223, 73301-970, Planaltina, DF, alexsandra.duarte@embrapa.br.
artur.muller@embrapa.br; fernando.macena@embrapa.br; 2 Doutoranda em Ciências Florestais,
Universidade de Brasília, Brasilia, DF, fbn2.ribeiro@gmail.com 3 Universidade de Brasília, Brasilia, DF,
alcidesgatto@unb.br
RESUMO: As variações dos fluxos de N2O em sistemas florestais podem estar
relacionadas ao arranjo das câmaras estáticas e variáveis edafoclimáticas. O estudo foi
realizado no Núcleo Rural de Quebrada do Neres, Paranoá, DF. Foram duas áreas
estudadas com povoamentos de eucalipto (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis),
com o clone EAC 1528 implantando em 2011 (E1) e o Clone GG100 implantado em
2009 (E2). Quatro câmaras foram distribuídas por ambiente, duas na linha e duas na
entrelinha, para avaliar os fluxos de N2O. Além disso, foram realizadas coletas de solo,
para determinar a umidade do solo e o N mineral de 0-5 cm, e medida a temperatura do
solo nos momentos de medição do gás. Os valores de fluxos médios diários oscilaram
de -10,56 a 17,78 ?g N-N2O m-2 h-1 e de -20 a 8,16 ?g N-N2O m-2 h-1 na linha, para E1
e E2, respectivamente, enquanto na entrelinha, a variação para E1 e E2 foi de -0,56 a
12,22 ?g N-N2O m-2 h-1 e de -10,52 a 43,25 ?g N-N2O m-2 h-1, respectivamente. De
modo geral, o N mineral apresentou o NH4
+ como forma predominante (>71%), a
umidade do solo foi baixa (~27%) e a temperatura média do solo esteve entre 18-26 ºC,
condições que pouco favorecem os fluxos de N2O.
PALAVRAS-CHAVE: mitigação, N2O, sistemas florestais, idade dos povoamentos.
VARIABILITY OF FLUXES OF NITROUS OXIDE IN EUCALYPTUS
STANDS IN THE CERRADO
ABSTRACT: The variations of N2O fluxes in forest systems may be related to the
arrangement of the static and edaphoclimatic variables. The study was performed at the
rural settlement Quebrada dos Neres, Paranoá – DF, Brazil in a Clayey Oxisol (Typic
Haplustox). The experiment was carried out on two eucalyptus forests (Eucalyptus
urophylla x Eucalyptus grandis) denominated treatments: EAC 1528 clone planted in
2011 (E1) and GG100 clone planted in 2009 (E2). Treatments were disposed in three
pseudo-plots in which soil fluxes of N2O were evaluated by four static manual chambers
laid out in pairs both within the row and inter row spacing. In addition, soil samples
were collected to determine the soil moisture of 0-5cm, the soil temperature was
measured at the time of gas measurement and the mineral N was determined. The values
of mean daily flows ranged from -10.56 to 17.78 ?g N-N2O m-2 h-1 and from -20 to 8.16
?g N-N2O m-2 h-1 in the line, for E1 and E2, respectively, while in the interline, the
variation for E1 and E2 was -0.56 to 12.22 ?g N-N2O m-2 h-1 and -10.52 to 43.25 ?g NN2O
m-2 h -1, respectively. In general, mineral N presented NH4
+ as the predominant
form (> 71%), soil moisture was low (~ 27%) and soil temperature was between 18-
26ºC.
KEY-WORDS: mitigation, N2O, forest systems, age of plantations
INTRODUÇÃO
O óxido nitroso (N2O) é considerado um dos três mais importantes gases responsáveis
pelo efeito estufa do planeta, apesar de sua baixa concentração na atmosfera. É
considerado um gás muito ativo no processo devido a sua alta capacidade de absorver
radiação infravermelha e sua alta estabilidade na atmosfera, contribuindo com
aproximadamente 6% do potencial radiativo dos gases do efeito estufa (GEEs) e meiavida
de 120 anos (WMO, 2012). Sua concentração vem aumentando nas últimas
décadas, alcançando 327,1±0,1 ppb em 2014 (WMO, 2015; IPCC, 2014), sendo este
processo atribuído a um aumento das emissões antropogênicas por maiores quantidades
de fertilizantes nitrogenados aplicados na agropecuária, conversão de áreas de floresta,
etc. (SMITH et al., 2010; BUSTAMANTE et al., 2012). As consequências recentes
dessas mudanças, como maior período de secas e veranicos, e chuvas intensas, já
representam prejuízos. O aquecimento global devido à emissão de GEEs tem sido um
agravante dessas mudanças, modificando a dinâmica da atmosfera (USSIRI & LAL,
2013). A expansão da silvicultura no cenário brasileiro tem acontecido de forma intensa,
principalmente através do cultivo de eucalipto. Apesar do potencial de sequestro de
carbono ser elevado (IBÁ, 2016), pouco se sabe a respeito dos fluxos de gases de efeito
estufa no solo que são afetados pelo tipo de uso do solo e seu manejo (SANTOS et al.,
2016). Diante desse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade dos
fluxos de óxido nitroso (N2O) do solo, em função do arranjo das câmaras de coleta e sua
relação com as variáveis edafoclimáticas em povoamentos de eucaliptos.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi desenvolvido no Núcleo Rural de Quebrada do Neres, Paranoá, DF.
Foram duas áreas estudadas com povoamentos de eucalipto (Eucalyptus urophylla x
Eucalyptus grandis), uma com o clone EAC 1528 implantando em 2011 (E1) e a outra
com clone GG100 implantado em 2009 (E2). Para avaliação dos fluxos de N2O, foram
utilizadas quatro câmaras estáticas e fechadas por parcela, segundo metodologia descrita
em Santos et al. (2016), sendo cada ambiente composto de três parcelas. Os fluxos de
N2O do solo foram calculados pela mudança na quantidade do gás dentro da câmara no
intervalo de tempo considerado (0, 15 e 30 minutos). As análises de N2O foram
realizadas por cromatografia gasosa, com coluna Porapak Q e um elétron detector. Os
resultados foram submetidos à análise descritiva (média e desvio padrão). O
posicionamento das câmaras foi testado pelo estabelecimento de intervalos de confiança
da média pelo teste t a 5% de significância. Durante o monitoramento dos fluxos de
N2O foram coletadas oito amostras de solo por parcela, misturadas e retirada uma
amostra composta, na profundidade de 0-5 cm, para determinação da umidade do solo
pelo método gravimétrico e nitrogênio mineral (NO3
- e NH4
+) pelo método de
espectrofotometria em sistema e análise por injeção em fluxo (FIA). A temperatura do
solo foi medida em termômetro digital, no momento da amostragem dos gases.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados evidenciam variações em função da posição das câmaras de
coleta, com baixos fluxos de N2O e ocorrência de valor negativo na linha de plantio no
eucalipto mais antigo (E2), que também apresentou a maior variabilidade posicional,
representada pelo intervalo de confiança (IC) (Tabela 1). Comparativamente, os valores
de fluxos encontrados neste estudo são bem reduzidos em relação a solos agrícolas,
inclusive com sistemas mais sustentáveis (SATO et al., 2017). Os baixos fluxos
observados em solos do cerrado podem estar relacionados à limitada disponibilidade e
forma predominante de N, boa drenabilidade e umidade do solo (SANTOS et al., 2016).
Em função da variabilidade dos fluxos observados (Tabela 1 e Figura 1a).
Tabela 1. Valores médios, desvio padrão (DV) e intervalo de confiança (95%) na linha
e entrelinha do povoamento de eucalipto, Paranoá, DF.
Povoamento E1 E2
----------- N-N2O ?g m-2 h-1 ---------
Linha Entrelinha Linha Entrelinha
Média 5,96 4,91 -2,89 10.86
DV 11,66 4,27 9,53 16.42
IC -2,1-14 1,9-7,9 -9,4-3,7 -0,52-22,2
Os valores de fluxos médios diários variaram de -10,56 a 17,78 ?g N-N2O m-2 h-1
e de -20 a 8,16 ?g N-N2O m-2 h-1 na linha, para E1 e E2, respectivamente, enquanto na
entrelinha, a variação para E1 e E2 foi de -0,56 a 12,22 ?g N-N2O m-2 h-1 e de -10,52 a
43,25 ?g N-N2O m-2 h-1, respectivamente (Figura 1a). A elevada variabilidade dos
fluxos, também representada pelo desvio padrão (Tabela 1) pode estar relacionada à
diversidade de fatores edafoclimáticos que influenciam a magnitude dos fluxos. Não foi
observado um padrão de comportamento em relação à disposição das câmaras,
concordando com o trabalho de Zanatta et al. (2013) em plantios de pinus.
As variáveis N mineral, umidade e temperatura do solo estão apresentadas nas
figuras (1b, c e d). Em relação ao N mineral, observa-se que a forma predominante foi
NH4
+, representando mais de 92% nos meses de agosto, setembro e outubro e >71% em
novembro (Figura 1b), o que irá refletir no processo de nitrificação ou oxidação do N
amoniacal no solo, que é rapidamente absorvido por microrganismos e incorporado à
biomassa microbiana se houver carbono (C) disponível. Caso não haja disponibilidade
de C é consumido pelos nitrificadores e oxidado a NO3
-, predominando nos solos
aeróbios. Durante esse processo pode haver pequena produção de N2O (CANTARELA,
2007), é influenciada pela temperatura e umidade do solo, sendo maximizada entre 25 e
40 ºC, dependendo da região e do tipo de solo (SCHMIDT, 1982), e umidade de 50 a
70% da capacidade de retenção de água (CANTARELA, 2007).
No presente estudo, a temperatura do solo variou de 18 a 26 ºC e a umidade do
solo máxima observada foi de 27% (Figuras 1c e d), o que representa na maioria dos
dias avaliados, condição que não favorece os fluxos de N2O. Segundo Robertson (1987)
a desnitrificação é o principal responsável pela maior produção de N2O, em solos não
saturados como do presente estudo.
Figura 1. Fluxos de óxido nitroso N2O (a), N mineral (b), umidade do solo (c),
temperatura do solo (d) em povoamentos de eucalipto com clones EAC 1528 (E1) e
GG100 (E2) Paranoá, Distrito Federal.
CONCLUSÕES
- Em função da variabilidade dos fluxos de N2O observados pelo intervalo de
confiança, o posicionamento no povoamento E1 apresentou maior variação do fluxo na
linha do plantio, e no E2 na entrelinha.
- Os valores sugerem que solos florestais sob plantios de Eucalipto,
implantados ha mais de três anos, não promovem grandes emissões e que suas
covariáveis podem ajudar na compreensão de complexos processos, além disso, a
inclusão de fatores biológicos ajudaria na melhor compreensão dos fluxos no sistema
florestal.
REFERÊNCIAS
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POVOAMENTOS DE EUCALIPTO NO CERRADO
Alexsandra D. de OLIVEIRA1, Fabiana P. RIBEIRO2, Artur G. MULLER1, Fernando
A. M. da SILVA1, Alcides GATTO3
1 Embrapa Cerrados, CP 08223, 73301-970, Planaltina, DF, alexsandra.duarte@embrapa.br.
artur.muller@embrapa.br; fernando.macena@embrapa.br; 2 Doutoranda em Ciências Florestais,
Universidade de Brasília, Brasilia, DF, fbn2.ribeiro@gmail.com 3 Universidade de Brasília, Brasilia, DF,
alcidesgatto@unb.br
RESUMO: As variações dos fluxos de N2O em sistemas florestais podem estar
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2009 (E2). Quatro câmaras foram distribuídas por ambiente, duas na linha e duas na
entrelinha, para avaliar os fluxos de N2O. Além disso, foram realizadas coletas de solo,
para determinar a umidade do solo e o N mineral de 0-5 cm, e medida a temperatura do
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de -10,56 a 17,78 ?g N-N2O m-2 h-1 e de -20 a 8,16 ?g N-N2O m-2 h-1 na linha, para E1
e E2, respectivamente, enquanto na entrelinha, a variação para E1 e E2 foi de -0,56 a
12,22 ?g N-N2O m-2 h-1 e de -10,52 a 43,25 ?g N-N2O m-2 h-1, respectivamente. De
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