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Registros recuperados : 75 | |
16. | | XAVIER, J. H. V.; CALDEIRA-PIRES, A.; ZOBY, J. L. F.; GASTAL, M. L. Análise de ciclo de vida (ACV) de sistemas de produção da agricultura familiar em Unaí, MG: resultados econômicos e impactos ambientais. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.22, n. 3, p.547-586, set./dez. 2005. Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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Registros recuperados : 75 | |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Cerrados. Para informações adicionais entre em contato com cpac.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
18/04/2008 |
Data da última atualização: |
18/04/2008 |
Autoria: |
GASTAL, M. L. |
Título: |
A representação social do desenvolvimento rural sustentável construída por assentados: o caso do projeto Unái. |
Ano de publicação: |
2008 |
Fonte/Imprenta: |
2008. |
Páginas: |
232 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado) - Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília. |
Conteúdo: |
O conceito de Sustentabilidade mais aceito atualmente sugere a integração sistêmica entre os diferentes níveis da vida social, ou seja, entre a exploração dos recursos naturais, o desenvolvimento tecnológico e a mudança social. Porém, qual ator/agente caberia definir os parâmetros valorativos e políticos capazes de nortear essa integração? Trata-se de sustentar o quê? "Futuro comum" de quem e para quem? As representações são sociais e tão importantes na vida cotidiana, pois guiam os indivíduos no modo de nomear e definir conjuntamente os diferentes aspectos da realidade diária, no modo de interpretar esses aspectos, tomar decisões e, eventualmente, posicionar-se frente a eles de forma defensiva. No caminho do Desenvolvimento Sustentável (DS), da Sustentabilidade e, em decorrência, do Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS) no Brasil um desafio se impõe: o diálogo entre duas representações. A da Ciência e do Estado, construída a partir de um pensamento racional, empírico e técnico, fundamentado na Lógica Formal. E a dos agricultores familiares, construída a partir do senso comum, do saber simbólico, mitológico e mágico, fundamentado na Lógica Natural. Historicamente, a Ciência e o Estado, consideram o saber popular, o senso comum, como um saber menor pois não segue a lógica formal. Com seus ethos e habitus científicos, a Academia, as Instituições Científicas e os responsáveis pelas políticas públicas, valorizam o conhecimento científico como o único capaz de produzir soluções milagrosas para os problemas rurais. Compartilham a crença na mitologia do progresso em que as conquistas tecnológicas e econômicas são as soluções para todos os problemas. Que tem sua origem no paradigma da Modernização onde, o econômico é o espaço no qual se realiza a harmonia social, e o mercado é a compreensão econômica da vida social e política. O mercado, que torna-se um verdadeiro sistema de representação que comanda a ação e a visão dos fatos sociais dissemina a cultura do consumo. Essa crença no progresso também se instala no meio rural. Este trabalho objetivou identificar a representação social do DRS e da sustentabilidade construída por assentados de reforma agrária assim como alguns dos elementos que influenciam ou explicam essa construção e, classificar essas representações em função dos critérios ou dimensões da sustentabilidade consideradas. Para isso, foram realizadas entrevistas em três assentamentos do município de Unaí, MG. Fundamentado nas teorias da Análise de Discurso, Representação Social e Modernização foi possível identificar que nas representações sociais de DRS e Sustentabilidade dos assentados há uma valorização da dimensão econômica em relação às outras. Apontando que, cada vez mais, que estes agricultores familiares a partir das dificuldades encontradas e do insucesso das políticas públicas, tendem a acreditar e incorporar em seu discurso a crença na tecnologia, sob a ótica da modernidade, como a principal solução para seus problemas e como a única forma de alcançar melhoria de vida. Essa redução na dimensão do significado de DRS e Sustentabilidade na visão dos assentados, se comparado ao utilizado nas políticas públicas atuais, reduz a possibilidade de participação destes atores na concepção e operacionalização das mesmas. MenosO conceito de Sustentabilidade mais aceito atualmente sugere a integração sistêmica entre os diferentes níveis da vida social, ou seja, entre a exploração dos recursos naturais, o desenvolvimento tecnológico e a mudança social. Porém, qual ator/agente caberia definir os parâmetros valorativos e políticos capazes de nortear essa integração? Trata-se de sustentar o quê? "Futuro comum" de quem e para quem? As representações são sociais e tão importantes na vida cotidiana, pois guiam os indivíduos no modo de nomear e definir conjuntamente os diferentes aspectos da realidade diária, no modo de interpretar esses aspectos, tomar decisões e, eventualmente, posicionar-se frente a eles de forma defensiva. No caminho do Desenvolvimento Sustentável (DS), da Sustentabilidade e, em decorrência, do Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS) no Brasil um desafio se impõe: o diálogo entre duas representações. A da Ciência e do Estado, construída a partir de um pensamento racional, empírico e técnico, fundamentado na Lógica Formal. E a dos agricultores familiares, construída a partir do senso comum, do saber simbólico, mitológico e mágico, fundamentado na Lógica Natural. Historicamente, a Ciência e o Estado, consideram o saber popular, o senso comum, como um saber menor pois não segue a lógica formal. Com seus ethos e habitus científicos, a Academia, as Instituições Científicas e os responsáveis pelas políticas públicas, valorizam o conhecimento científico como o único capaz de produzir soluções... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Assentamento; Desenvolvimento Rural; Reforma Agrária. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03974nam a2200169 a 4500 001 1570888 005 2008-04-18 008 2008 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aGASTAL, M. L. 245 $aA representação social do desenvolvimento rural sustentável construída por assentados$bo caso do projeto Unái. 260 $a2008.$c2008 300 $a232 f. 500 $aTese (Doutorado) - Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília. 520 $aO conceito de Sustentabilidade mais aceito atualmente sugere a integração sistêmica entre os diferentes níveis da vida social, ou seja, entre a exploração dos recursos naturais, o desenvolvimento tecnológico e a mudança social. Porém, qual ator/agente caberia definir os parâmetros valorativos e políticos capazes de nortear essa integração? Trata-se de sustentar o quê? "Futuro comum" de quem e para quem? As representações são sociais e tão importantes na vida cotidiana, pois guiam os indivíduos no modo de nomear e definir conjuntamente os diferentes aspectos da realidade diária, no modo de interpretar esses aspectos, tomar decisões e, eventualmente, posicionar-se frente a eles de forma defensiva. No caminho do Desenvolvimento Sustentável (DS), da Sustentabilidade e, em decorrência, do Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS) no Brasil um desafio se impõe: o diálogo entre duas representações. A da Ciência e do Estado, construída a partir de um pensamento racional, empírico e técnico, fundamentado na Lógica Formal. E a dos agricultores familiares, construída a partir do senso comum, do saber simbólico, mitológico e mágico, fundamentado na Lógica Natural. Historicamente, a Ciência e o Estado, consideram o saber popular, o senso comum, como um saber menor pois não segue a lógica formal. Com seus ethos e habitus científicos, a Academia, as Instituições Científicas e os responsáveis pelas políticas públicas, valorizam o conhecimento científico como o único capaz de produzir soluções milagrosas para os problemas rurais. Compartilham a crença na mitologia do progresso em que as conquistas tecnológicas e econômicas são as soluções para todos os problemas. Que tem sua origem no paradigma da Modernização onde, o econômico é o espaço no qual se realiza a harmonia social, e o mercado é a compreensão econômica da vida social e política. O mercado, que torna-se um verdadeiro sistema de representação que comanda a ação e a visão dos fatos sociais dissemina a cultura do consumo. Essa crença no progresso também se instala no meio rural. Este trabalho objetivou identificar a representação social do DRS e da sustentabilidade construída por assentados de reforma agrária assim como alguns dos elementos que influenciam ou explicam essa construção e, classificar essas representações em função dos critérios ou dimensões da sustentabilidade consideradas. Para isso, foram realizadas entrevistas em três assentamentos do município de Unaí, MG. Fundamentado nas teorias da Análise de Discurso, Representação Social e Modernização foi possível identificar que nas representações sociais de DRS e Sustentabilidade dos assentados há uma valorização da dimensão econômica em relação às outras. Apontando que, cada vez mais, que estes agricultores familiares a partir das dificuldades encontradas e do insucesso das políticas públicas, tendem a acreditar e incorporar em seu discurso a crença na tecnologia, sob a ótica da modernidade, como a principal solução para seus problemas e como a única forma de alcançar melhoria de vida. Essa redução na dimensão do significado de DRS e Sustentabilidade na visão dos assentados, se comparado ao utilizado nas políticas públicas atuais, reduz a possibilidade de participação destes atores na concepção e operacionalização das mesmas. 650 $aAssentamento 650 $aDesenvolvimento Rural 650 $aReforma Agrária
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