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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agroindústria Tropical. |
Data corrente: |
20/12/2018 |
Data da última atualização: |
20/12/2018 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
BARROS, V. da S. |
Afiliação: |
VIVIANE DA SILVA BARROS, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. |
Título: |
Pegada de carbono do melão produzido em sistemas convencional ou conservacionista. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
2015 |
Páginas: |
120 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró. Orientador: Ebenézer De Oliveira Silva.
Coorientador: Maria Clea Brito De Figueiredo |
Conteúdo: |
Esse estudo avalia o impacto ambiental de sistemas de produção de melão sobre as mudanças climáticas, integrando as linhas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). É resultado de parceria realizada entre a Embrapa - Agroindústria Tropical, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), e a University of Massachusetts (UMass). A pesquisa é baseada na avaliação do ciclo de vida do produto (melão), com foco na categoria de impacto Mudança Climática. O trabalho foi realizado em duas etapas, uma realizada no Brasil, em 2011, e a segunda, nos EUA, entre 2014 e 2015. No Brasil, dados foram coletados na área experimental localizada na fazenda Agrícola Famosa, situada no município de Tibau-RN, com o objetivo de determinar a eficiência de sistemas de cultivo atualmente praticados (convencional) e conservacionistas, fundamentados no uso de adubação verde. No sistema convencional, o melão (Goldex) foi cultivado após a incorporação da vegetação espontânea, e no sistema conservacionista, após o tombamento ou incorporação da biomassa vegetal proveniente dos adubos verdes milho consorciado com braquiária e feijão guandu. O sistema de produto referente à produção de melão no Brasil abrangeu a produção em sistemas convencional e conservacionistas, considerando os seguintes processos: produção de sementes de adubos verdes e de melão, produção da biomassa de adubo verde, produção de mudas de melão, produção em campo de melão, embalagem e transporte do melão à Europa, bem como produção e transporte dos insumos para a área experimental. A etapa da pesquisa realizada nos Estados Unidos buscou determinar a eficiência do sistema de cultivo convencional atualmente praticado na fazenda experimental da UMass. Assim, esse sistema de produto abrangeu a produção de sementes e mudas de melão, produção em campo de melão, embalagem e transporte do melão, produção e transporte dos insumos para a área experimental da UMass. No Brasil, o melhor resultado de pegada de carbono foi do sistema conservacionista milho consorciado com braquiária com incorporação que gera uma pegada de carbono média de 647,82CO2-eq/t de melão, ao passo que a pegada do sistema convencional brasileiro é de 756,90 kg CO2-eq/t. No detalhamento dos processos, observa-se que a mudança do uso da terra e o transporte do melão do Porto do Pecém, CE, para o porto de Roterdam, na Holanda, são os processos que mais contribuem para a pegada de carbono do melão produzido no Brasil. Na mudança do uso da terra, devido ao crescente aumento de áreas produtoras de melão no Nordeste Brasileiro, incluindo o polo Jaguaribe-Açu, consideram-se as emissões referentes à transformação da terra com vegetação de caatinga para área produtora de melão. Nos EUA, a pegada é de 356 kg CO2-eq/t, sendo o processo de embalagem o que mais contribui com esse resultado. É importante salientar que o impacto da mudança do uso da terra não foi considerado nos EUA, em virtude de essa mudança ter ocorrido há mais de 20 anos na fazenda UMass. Conclui-se que, em termos de eficiência ambiental, o melhor resultado no Brasil ocorre no sistema conservacionista, demonstrando que a adubação verde incrementa a matéria orgânica no solo, reduzindo, consequentemente, a pegada de carbono. Para reduzir a pegada do melão brasileiro, tornando-o tão competitivo quanto o americano, deve-se realizar a produção de melão em áreas agrícolas com vegetação natural removida há mais de 20 anos. Os resultados desse trabalho subsidiam ações visando à melhoria da competitividade do melão brasileiro frente às potenciais barreiras não tarifárias relacionadas à redução das emissões de gases de efeito estufa pela agricultura e adoção de práticas de baixo carbono. MenosEsse estudo avalia o impacto ambiental de sistemas de produção de melão sobre as mudanças climáticas, integrando as linhas de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). É resultado de parceria realizada entre a Embrapa - Agroindústria Tropical, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), e a University of Massachusetts (UMass). A pesquisa é baseada na avaliação do ciclo de vida do produto (melão), com foco na categoria de impacto Mudança Climática. O trabalho foi realizado em duas etapas, uma realizada no Brasil, em 2011, e a segunda, nos EUA, entre 2014 e 2015. No Brasil, dados foram coletados na área experimental localizada na fazenda Agrícola Famosa, situada no município de Tibau-RN, com o objetivo de determinar a eficiência de sistemas de cultivo atualmente praticados (convencional) e conservacionistas, fundamentados no uso de adubação verde. No sistema convencional, o melão (Goldex) foi cultivado após a incorporação da vegetação espontânea, e no sistema conservacionista, após o tombamento ou incorporação da biomassa vegetal proveniente dos adubos verdes milho consorciado com braquiária e feijão guandu. O sistema de produto referente à produção de melão no Brasil abrangeu a produção em sistemas convencional e conservacionistas, considerando os seguintes processos: produção de sementes de adubos verdes e de melão, produção da biomassa de adubo verde, produção de mudas de melão, produção em campo de melão, embalagem e transporte do melão à ... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Cucumis Melo; Impacto Ambiental. |
Thesaurus Nal: |
Climate change; Cucumis melo subsp. melo; Greenhouse gases. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/189101/1/Tese-Viviane.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Agroindústria Tropical (CNPAT) |
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Cutter |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Para informações adicionais entre em contato com ctaa.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
Data corrente: |
18/01/2017 |
Data da última atualização: |
18/01/2017 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
BEZERRA, V. S.; FREITAS-SILVA, O.; DAMASCENO, L. F. |
Afiliação: |
VALERIA SALDANHA BEZERRA, CPAF-AP; OTNIEL FREITAS-SILVA, CTAA; LEANDRO FERNANDES DAMASCENO, CPAF-AP. |
Título: |
Açaí: produção de frutos, mercado e consumo. |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
In: JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AMAPÁ, 2., 2016, Macapá. Resumos... Macapá: Embrapa Amapá, 2016. |
Páginas: |
p. 19 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O açaizeiro representa um importante fator socioeconômico para a região amazônica, devido a um dos seus principais produtos, o açaí batido para o consumo imediato da população, além da polpa industrializada congelada e o corante natural denominado antocianina, empregado nas indústrias farmacêuticas, cosméticas e alimentícias. Devido a essa importância, foi elaborada essa revisão a partir de artigos científicos nacionais e internacionais, teses e anuários estatísticos brasileiros oficiais disponíveis, nos últimos sete anos. Dos alimentos processados que contêm açaí e lançados no mercado mundial nos últimos 5 anos, 22% são representados por sucos, 12% bebidas energéticas e esportivas, 9% lanches, 7% sobremesas e sorvetes, 5% na categoria láctea e 3% em doces e balas, sendo que Estados Unidos (30%), Brasil (19%) e Canadá (8%) foram os países mais representativos no lançamento desses produtos. Em 2012, a produção nacional de frutos alcançou 817,2 mil ton, avaliada em US$ 1,2 bilhão. No consumo interno, o Pará apresentou consumo per capita anual de 17,8 L, sendo que pessoas que ganhavam até um salário mínimo consumiam diariamente no período da safra do fruto (60,71%), e os consumidores que ganhavam de dois a quatro salários mínimos mantinham a frequência de consumir açaí de duas a três vezes por semana, alcançando um consumo familiar anual de 102,1 L de açaí. No Amapá, o consumo per capita de açaí, no mesmo período, foi de 24,4 L na capital Macapá. Em relação ao mercado varejista de açaí batido, esse pode ser configurado em três segmentos: a) batedeira ou local onde o açaí é despolpado e vendido diretamente ao consumidor, representando 37% do mercado; b) microempreendedores com pontos de venda com marca específica, participando em 40%, e c) segmento supermercado composto de redes de supermercados, praças de alimentação em shoppings e pontos de venda em que o açaí é o produto principal, que a partir de 2002 conquistaram 23% desse mercado, representando um novo ponto de venda do produto. Desse modo, podemos concluir que o mercado de açaí, principalmente o externo, é um mercado potencialmente em expansão devido ao apelo de alimento funcional por seu reconhecido poder antioxidante, e a inserção em cosméticos e formulações alimentícias como um ingrediente orgânico, influenciando positivamente na produção nacional de frutos. MenosO açaizeiro representa um importante fator socioeconômico para a região amazônica, devido a um dos seus principais produtos, o açaí batido para o consumo imediato da população, além da polpa industrializada congelada e o corante natural denominado antocianina, empregado nas indústrias farmacêuticas, cosméticas e alimentícias. Devido a essa importância, foi elaborada essa revisão a partir de artigos científicos nacionais e internacionais, teses e anuários estatísticos brasileiros oficiais disponíveis, nos últimos sete anos. Dos alimentos processados que contêm açaí e lançados no mercado mundial nos últimos 5 anos, 22% são representados por sucos, 12% bebidas energéticas e esportivas, 9% lanches, 7% sobremesas e sorvetes, 5% na categoria láctea e 3% em doces e balas, sendo que Estados Unidos (30%), Brasil (19%) e Canadá (8%) foram os países mais representativos no lançamento desses produtos. Em 2012, a produção nacional de frutos alcançou 817,2 mil ton, avaliada em US$ 1,2 bilhão. No consumo interno, o Pará apresentou consumo per capita anual de 17,8 L, sendo que pessoas que ganhavam até um salário mínimo consumiam diariamente no período da safra do fruto (60,71%), e os consumidores que ganhavam de dois a quatro salários mínimos mantinham a frequência de consumir açaí de duas a três vezes por semana, alcançando um consumo familiar anual de 102,1 L de açaí. No Amapá, o consumo per capita de açaí, no mesmo período, foi de 24,4 L na capital Macapá. Em relação ao mercado varejista... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Alimento vegetal; Cadeia produtiva; Comercialização; Produtividade. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 03055naa a2200205 a 4500 001 2061041 005 2017-01-18 008 2016 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBEZERRA, V. S. 245 $aAçaí$bprodução de frutos, mercado e consumo.$h[electronic resource] 260 $c2016 300 $ap. 19 520 $aO açaizeiro representa um importante fator socioeconômico para a região amazônica, devido a um dos seus principais produtos, o açaí batido para o consumo imediato da população, além da polpa industrializada congelada e o corante natural denominado antocianina, empregado nas indústrias farmacêuticas, cosméticas e alimentícias. Devido a essa importância, foi elaborada essa revisão a partir de artigos científicos nacionais e internacionais, teses e anuários estatísticos brasileiros oficiais disponíveis, nos últimos sete anos. Dos alimentos processados que contêm açaí e lançados no mercado mundial nos últimos 5 anos, 22% são representados por sucos, 12% bebidas energéticas e esportivas, 9% lanches, 7% sobremesas e sorvetes, 5% na categoria láctea e 3% em doces e balas, sendo que Estados Unidos (30%), Brasil (19%) e Canadá (8%) foram os países mais representativos no lançamento desses produtos. Em 2012, a produção nacional de frutos alcançou 817,2 mil ton, avaliada em US$ 1,2 bilhão. No consumo interno, o Pará apresentou consumo per capita anual de 17,8 L, sendo que pessoas que ganhavam até um salário mínimo consumiam diariamente no período da safra do fruto (60,71%), e os consumidores que ganhavam de dois a quatro salários mínimos mantinham a frequência de consumir açaí de duas a três vezes por semana, alcançando um consumo familiar anual de 102,1 L de açaí. No Amapá, o consumo per capita de açaí, no mesmo período, foi de 24,4 L na capital Macapá. Em relação ao mercado varejista de açaí batido, esse pode ser configurado em três segmentos: a) batedeira ou local onde o açaí é despolpado e vendido diretamente ao consumidor, representando 37% do mercado; b) microempreendedores com pontos de venda com marca específica, participando em 40%, e c) segmento supermercado composto de redes de supermercados, praças de alimentação em shoppings e pontos de venda em que o açaí é o produto principal, que a partir de 2002 conquistaram 23% desse mercado, representando um novo ponto de venda do produto. Desse modo, podemos concluir que o mercado de açaí, principalmente o externo, é um mercado potencialmente em expansão devido ao apelo de alimento funcional por seu reconhecido poder antioxidante, e a inserção em cosméticos e formulações alimentícias como um ingrediente orgânico, influenciando positivamente na produção nacional de frutos. 650 $aAlimento vegetal 650 $aCadeia produtiva 650 $aComercialização 650 $aProdutividade 700 1 $aFREITAS-SILVA, O. 700 1 $aDAMASCENO, L. F. 773 $tIn: JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AMAPÁ, 2., 2016, Macapá. Resumos... Macapá: Embrapa Amapá, 2016.
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