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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
23/09/2005 |
Data da última atualização: |
15/03/2006 |
Autoria: |
ROSA, L. dos S. |
Título: |
Limites e possibilidades do uso sustentável dos produtos madeireiros e não madeireiros na Amazônia brasileira: o caso dos pequenos agricultores da vida Boa Esperança, em Moju, no Estado do Pará. |
Ano de publicação: |
2002 |
Fonte/Imprenta: |
2002. |
Páginas: |
304 f. |
Descrição Física: |
il. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Ciências) - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém. |
Conteúdo: |
O problema central que norteou a elaboração deste trabalho foi a sustentabilidade dos recursos florestais nas áreas de colonização na Região Amazônica. Para compreensão deste problema, tomou-se como base o conceito de desenvolvimento sustentável e as matrizes teóricas que tratam da relação dos camponeses com os recursos florestais nesta região. A análise centrou-se em um estudo de caso realizado na Vila Boa Esperança, situada no Município de Moju, no Estado do Pará. Para compreender melhor a realidade desta vila, realizou-se urna pesquisa, utilizando-se uma abordagem multidisciplinar. Para tanto, fez-se um estudo das características biofisicas e socioeconômicas do Município de Moju; do modus vivendi dos agricultores da unidade caso; do potencial florístico; da comercialização e do potencial monetário da produção florestal desta área. Para isso, lançou-se mão da pesquisa bibliográfica, de metodologias participativas e não participativas frequentemente utilizadas nos levantamentos rurais; de técnicas de amostragens comumente empregadas em inventários florestais tropicais e, da técnica de análise de cenário. Os resultados, ora produzidos, permitem concluir que as condições socioeconômicas predominantes nas áreas de colonização na Amazônia brasileira, incluindo as da reforma agrária, interferem no uso sustentável dos recursos florestais. O estudo de caso realizado em Moju ilustra bem a complexidade dessa questão. Existem inúmeras barreiras ( organizacionais, econômicas, fundiárias, tecnológicas, legais, culturais, políticas, financeiras, etc.) a serem superadas, para que o uso sustentável dos recursos florestais se tome urna realidade nessas áreas. Não obstante, os recursos florestais são, inegavelmente, importantes para a subsistência e para a economia dessas famílias, visto que estes recursos proporcionam inúmeros benefícios socioeconômicos as mesmas. Muito embora os recursos florestais proporcionem estes benefícios às famílias de agricultores e aos demais agentes sociais envolvidos na atividade madeireira, não se pode negar que esta atividade tem contribuído para a degradação das florestas primárias remanescentes nas áreas de colonização na Amazônia. O estudo do potencial de .florestas primárias com diferentes níveis de alteração antrópica, desenvolvido na Vila Boa Esperança, revelou que a exploração florestal desordenada alterou a composição florística do povoamento adulto, da regeneração natural e da vegetação herbáceo- arbustiva dessas florestas. Mesmo assim, estas florestas primárias ainda mantinham um grande potencial florístico, indicando que as mesmas poderiam ser manejadas de forma sustentável, desde que mantidas. No entanto, a análise monetária do potencial da produção florestal demonstrou que a implementação do manejo florestal sustentado, quando comparado à exploração desordenada, não era monetariamente interessante para o agricultor, nos primeiros anos, devido à redução no valor monetário líquido da produção florestal. Isto, certamente, tem sido um fator de desestímulo para a implementação do manejo florestal, pelos pequenos agricultores da Região Amazônica. Contudo, esta mesma análise mostrou que, a longo prazo, o uso sustentado dos recursos florestais poderá proporcionar inúmeros benefícios socioeconômicos e ambientais para os agricultores locais. Assim, para garantir a existência destes benefícios, torna-se necessário desenvolver estratégias relacionadas não apenas ao manejo em si, mas também alternativas agrícolas, silviculturais e agroflorestais, que permitam diminuir o avanço do agricultor sobre a floresta e a dependência deste em relação aos recursos florestais. Portanto, pelo que a pesquisa evidenciou, a questão da sustentabilidade dos recursos florestais, nas áreas de colonização, ultrapassa os limites da família camponesa em si, e exige o envolvimento das organizações locais, bem como das organizações da sociedade civil e pública que atuam no desenvolvimento regional. MenosO problema central que norteou a elaboração deste trabalho foi a sustentabilidade dos recursos florestais nas áreas de colonização na Região Amazônica. Para compreensão deste problema, tomou-se como base o conceito de desenvolvimento sustentável e as matrizes teóricas que tratam da relação dos camponeses com os recursos florestais nesta região. A análise centrou-se em um estudo de caso realizado na Vila Boa Esperança, situada no Município de Moju, no Estado do Pará. Para compreender melhor a realidade desta vila, realizou-se urna pesquisa, utilizando-se uma abordagem multidisciplinar. Para tanto, fez-se um estudo das características biofisicas e socioeconômicas do Município de Moju; do modus vivendi dos agricultores da unidade caso; do potencial florístico; da comercialização e do potencial monetário da produção florestal desta área. Para isso, lançou-se mão da pesquisa bibliográfica, de metodologias participativas e não participativas frequentemente utilizadas nos levantamentos rurais; de técnicas de amostragens comumente empregadas em inventários florestais tropicais e, da técnica de análise de cenário. Os resultados, ora produzidos, permitem concluir que as condições socioeconômicas predominantes nas áreas de colonização na Amazônia brasileira, incluindo as da reforma agrária, interferem no uso sustentável dos recursos florestais. O estudo de caso realizado em Moju ilustra bem a complexidade dessa questão. Existem inúmeras barreiras ( organizacionais, econômicas, fundiári... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Amazônica; Boa Esperança; Brasil; Moju; Pará; Pequeno agricultor; Sustentabilidade. |
Thesagro: |
Recurso Florestal. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Ocidental. |
Data corrente: |
14/12/2020 |
Data da última atualização: |
08/01/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
GUIMARÃES, J. G.; NASCIMENTO, A. M.; LOURENCO, J. N. de P.; FERREYRA RAMOS, S. L. |
Afiliação: |
Julião Gonçalves Guimarães, UFAM; Adolfo Melo Nascimento, UFAM; JOSE NESTOR DE PAULA LOURENCO, CPAA; Santiago Linório Ferreyra Ramos. |
Título: |
Agrobiodiversidade na região do Rio Amanari, Urucará-AM: suas variedades crioulas. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
Cadernos de Agroecologia, v. 15, n. 4, 2020. Não paginado. Anais do 1º Congresso Online Internacional de Sementes Crioulas e Agrobiodiversidade: Conectando Ideias, Saberes, Sementes e Agroecologia, Dourados, Mato Grosso do Sul. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Título em inglês: Agrobiodiversity in the Rio Amanari Region, Urucará-AM: Its Creole Varieties. |
Conteúdo: |
Sabemos que a região norte do Brasil é rica em fauna e flora e que essa riqueza deve ser protegida e conhecida, além disso, existe uma particularidade de sistemas de produção que são reconhecidos como sustentáveis e permitem a coexistência de espécies, sejam em quintais agroecológicos ou monocultivos. Buscou-se com esse trabalho realizar o levantamento de populações caboclas de milho, mandioca e feijão cultivados pelos agricultores tradicionais da região do rio Amanari, Urucará, na busca de conhecimento e variedades locais para conservação in situ. Em vista da grande erosão genética que é vivida hoje realizar a conservação de materiais vegetais que são pouco utilizados é de fundamental importância para utilização em futuros melhoramentos. Para desenvolver essa pesquisa adotou-se a metodologia do Diagnóstico Rural Participativo, permitindo alcançar o levantamento de 64 espécies vegetais divididas em 33 famílias botânicas em propriedades não maiores que 10 hectares. |
Palavras-Chave: |
Banco de Sementes. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/219174/1/artigo-agrobio-urucra.pdf
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Marc: |
LEADER 01819nam a2200169 a 4500 001 2128102 005 2021-01-08 008 2020 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aGUIMARÃES, J. G. 245 $aAgrobiodiversidade na região do Rio Amanari, Urucará-AM$bsuas variedades crioulas.$h[electronic resource] 260 $aCadernos de Agroecologia, v. 15, n. 4, 2020. Não paginado. Anais do 1º Congresso Online Internacional de Sementes Crioulas e Agrobiodiversidade: Conectando Ideias, Saberes, Sementes e Agroecologia, Dourados, Mato Grosso do Sul.$c2020 500 $aTítulo em inglês: Agrobiodiversity in the Rio Amanari Region, Urucará-AM: Its Creole Varieties. 520 $aSabemos que a região norte do Brasil é rica em fauna e flora e que essa riqueza deve ser protegida e conhecida, além disso, existe uma particularidade de sistemas de produção que são reconhecidos como sustentáveis e permitem a coexistência de espécies, sejam em quintais agroecológicos ou monocultivos. Buscou-se com esse trabalho realizar o levantamento de populações caboclas de milho, mandioca e feijão cultivados pelos agricultores tradicionais da região do rio Amanari, Urucará, na busca de conhecimento e variedades locais para conservação in situ. Em vista da grande erosão genética que é vivida hoje realizar a conservação de materiais vegetais que são pouco utilizados é de fundamental importância para utilização em futuros melhoramentos. Para desenvolver essa pesquisa adotou-se a metodologia do Diagnóstico Rural Participativo, permitindo alcançar o levantamento de 64 espécies vegetais divididas em 33 famílias botânicas em propriedades não maiores que 10 hectares. 653 $aBanco de Sementes 700 1 $aNASCIMENTO, A. M. 700 1 $aLOURENCO, J. N. de P. 700 1 $aFERREYRA RAMOS, S. L.
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