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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Solos. |
Data corrente: |
22/11/2002 |
Data da última atualização: |
22/11/2002 |
Autoria: |
SANTANNA, C. A. F. de; ALVES, V. M. C.; BRAGA, J. M.; SENA, J. S. de P.; MELO A. |
Título: |
Influencia do calcio sobre a producao de materia seca de mudas de seringueira. |
Ano de publicação: |
1996 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIAO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRICAO DE PLANTAS, 22., 1996, Manaus,AM. Resumos expandidos... Manaus: Universidade do Amazonas, 1996. p.339-340. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
As areas em que a heveicultura se encontra em expansao em Minas Gerais, apresentam dominantemente solos com baixos teores de bases trocaveis, baixa capacidade de troca de cations e sao praticamente isentas de minerais primarios com potencial de reposicao de nutrientes para o sistema. Estes fatores aliados ao marcante e prolongado periodo seco, exigem cuidados especiais no que diz respeito ao manejo de fertilidade, tanto pela adequacao de metodos quanto pela definicao de doses e de epoca de aplicacao. Nestas regioes os seringais jovens tem apresentado um crescimento acentuado no periodo chuvoso e muito lento durante os varios meses secos. O fato se torna mais critico quando se sabe que muitas vezes as plantas jovens por ocasiao das adubacoes de cobertura ainda apresentam um sistema radicular precariamente desenvolvido, o que, aliado as limitacoes hidricas, torna muito pouco efetivo o aproveitamento das adubacoes. Neste contexto, nestas regioes, torna-se extremamente importante propiciar condicoes para que a cultura possa desenvolver uma profunda penetracao radicular com reflexos favoraveis no que tange ao fornecimento de agua para a planta no decorrer dos varios meses que caracterizam o prolongado periodo seco. A experiencia adquirida em areas tradicionais enfatizam a importancia do calcio na nutricao mineral da seringueira. No entanto, a literatura nao registra os efeitos especificos do elemento no desenvolvimento da cultura. Sabe-se porem que o calcio e um fator limitante na maior parte dos solos do Brasil, principalmente nos cerrados e que os niveis do elemento se reduzem exponencialmente com a profundidade, limitando o aprofundamento dos sistema radicular das principais culturas. Com o objetivo de avaliar os efeitos de doses crescentes do calcio no desenvolvimento da seringueira, foi instalado um experimento em Latossolo Vermelho-Amarelo, distrofico, textura muito argilosa em casa de vegetacao na Estacao Experimental da EPAMIG no municipio de Ponte Nova-MG. As mudas provenientes de sementes ilegitimas colhidas em povoamento com predominancia do clone RRIM 600, foram cultivadas em sacos de polietileno, com capacidade para 4.0 dm3 de volume de substrato. As doses de calcio testadas foram 0.0; 75; 150; 300; 450; e 600 mg/kg de solo. O calcio foi adicionado na forma de Carbonato de Calcio. Todos os tratamentos receberam adubacao basica de plantio e de manutencao. Para fins estatisticos utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso com quatro repeticoes e dez plantas por parcela. As plantas foram colhidas ao 150 dias apos o plantio e determinados peso de materia seca de raiz, folha, caule e total. Os dados foram submetidos a analise de variancia e as medias comparadas pelo teste de Tukey, ao nivel de 5% de probabilidade. Os resultados obtidos (Quadro I), permitem visualizar o efeito significativo do calcio, em todos os parametros avaliados. No entanto, a dose de 300mg de Ca/Kg de solo foi mais efetivo, uma vez que apresentou materia seca total superior as demais, sem provocar sintomas visiveis da deficiencia de micronutrientes. O acumulo de materia seca no caule foi superior a todos os orgaos da planta em todas as doses testadas. O resultado da aplicacao da dose de 450 mg de Ca/Kg de Solo, praticamente nao diferiu da de 150 mg de Ca(Kg de solo, no entanto, na dose mais elevada, os sintomas visuais da deficiencia dos micronutrientes Zn, Cu e B, foram drasticamente acentuados provocando inclusive a morte das plantas. MenosAs areas em que a heveicultura se encontra em expansao em Minas Gerais, apresentam dominantemente solos com baixos teores de bases trocaveis, baixa capacidade de troca de cations e sao praticamente isentas de minerais primarios com potencial de reposicao de nutrientes para o sistema. Estes fatores aliados ao marcante e prolongado periodo seco, exigem cuidados especiais no que diz respeito ao manejo de fertilidade, tanto pela adequacao de metodos quanto pela definicao de doses e de epoca de aplicacao. Nestas regioes os seringais jovens tem apresentado um crescimento acentuado no periodo chuvoso e muito lento durante os varios meses secos. O fato se torna mais critico quando se sabe que muitas vezes as plantas jovens por ocasiao das adubacoes de cobertura ainda apresentam um sistema radicular precariamente desenvolvido, o que, aliado as limitacoes hidricas, torna muito pouco efetivo o aproveitamento das adubacoes. Neste contexto, nestas regioes, torna-se extremamente importante propiciar condicoes para que a cultura possa desenvolver uma profunda penetracao radicular com reflexos favoraveis no que tange ao fornecimento de agua para a planta no decorrer dos varios meses que caracterizam o prolongado periodo seco. A experiencia adquirida em areas tradicionais enfatizam a importancia do calcio na nutricao mineral da seringueira. No entanto, a literatura nao registra os efeitos especificos do elemento no desenvolvimento da cultura. Sabe-se porem que o calcio e um fator limitante n... Mostrar Tudo |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
LEADER 04079naa a2200169 a 4500 001 1334207 005 2002-11-22 008 1996 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSANTANNA, C. A. F. de 245 $aInfluencia do calcio sobre a producao de materia seca de mudas de seringueira. 260 $c1996 520 $aAs areas em que a heveicultura se encontra em expansao em Minas Gerais, apresentam dominantemente solos com baixos teores de bases trocaveis, baixa capacidade de troca de cations e sao praticamente isentas de minerais primarios com potencial de reposicao de nutrientes para o sistema. Estes fatores aliados ao marcante e prolongado periodo seco, exigem cuidados especiais no que diz respeito ao manejo de fertilidade, tanto pela adequacao de metodos quanto pela definicao de doses e de epoca de aplicacao. Nestas regioes os seringais jovens tem apresentado um crescimento acentuado no periodo chuvoso e muito lento durante os varios meses secos. O fato se torna mais critico quando se sabe que muitas vezes as plantas jovens por ocasiao das adubacoes de cobertura ainda apresentam um sistema radicular precariamente desenvolvido, o que, aliado as limitacoes hidricas, torna muito pouco efetivo o aproveitamento das adubacoes. Neste contexto, nestas regioes, torna-se extremamente importante propiciar condicoes para que a cultura possa desenvolver uma profunda penetracao radicular com reflexos favoraveis no que tange ao fornecimento de agua para a planta no decorrer dos varios meses que caracterizam o prolongado periodo seco. A experiencia adquirida em areas tradicionais enfatizam a importancia do calcio na nutricao mineral da seringueira. No entanto, a literatura nao registra os efeitos especificos do elemento no desenvolvimento da cultura. Sabe-se porem que o calcio e um fator limitante na maior parte dos solos do Brasil, principalmente nos cerrados e que os niveis do elemento se reduzem exponencialmente com a profundidade, limitando o aprofundamento dos sistema radicular das principais culturas. Com o objetivo de avaliar os efeitos de doses crescentes do calcio no desenvolvimento da seringueira, foi instalado um experimento em Latossolo Vermelho-Amarelo, distrofico, textura muito argilosa em casa de vegetacao na Estacao Experimental da EPAMIG no municipio de Ponte Nova-MG. As mudas provenientes de sementes ilegitimas colhidas em povoamento com predominancia do clone RRIM 600, foram cultivadas em sacos de polietileno, com capacidade para 4.0 dm3 de volume de substrato. As doses de calcio testadas foram 0.0; 75; 150; 300; 450; e 600 mg/kg de solo. O calcio foi adicionado na forma de Carbonato de Calcio. Todos os tratamentos receberam adubacao basica de plantio e de manutencao. Para fins estatisticos utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso com quatro repeticoes e dez plantas por parcela. As plantas foram colhidas ao 150 dias apos o plantio e determinados peso de materia seca de raiz, folha, caule e total. Os dados foram submetidos a analise de variancia e as medias comparadas pelo teste de Tukey, ao nivel de 5% de probabilidade. Os resultados obtidos (Quadro I), permitem visualizar o efeito significativo do calcio, em todos os parametros avaliados. No entanto, a dose de 300mg de Ca/Kg de solo foi mais efetivo, uma vez que apresentou materia seca total superior as demais, sem provocar sintomas visiveis da deficiencia de micronutrientes. O acumulo de materia seca no caule foi superior a todos os orgaos da planta em todas as doses testadas. O resultado da aplicacao da dose de 450 mg de Ca/Kg de Solo, praticamente nao diferiu da de 150 mg de Ca(Kg de solo, no entanto, na dose mais elevada, os sintomas visuais da deficiencia dos micronutrientes Zn, Cu e B, foram drasticamente acentuados provocando inclusive a morte das plantas. 700 1 $aALVES, V. M. C. 700 1 $aBRAGA, J. M. 700 1 $aSENA, J. S. de P. 700 1 $aMELO A. 773 $tIn: REUNIAO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRICAO DE PLANTAS, 22., 1996, Manaus,AM. Resumos expandidos... Manaus: Universidade do Amazonas, 1996. p.339-340.
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Registro original: |
Embrapa Solos (CNPS) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Gado de Corte. Para informações adicionais entre em contato com cnpgc.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Gado de Corte. |
Data corrente: |
28/08/2009 |
Data da última atualização: |
28/08/2009 |
Autoria: |
THIAGO, R. D. R. T.; EUCLIDES FILHO, K.; ÍTAVO, L. C. V.; FIGUEIREDO, G. R. de; MEDEIROS, S. R. de; OLIVEIRA, T. P. de. |
Título: |
Área de olho de lombo e espessura de gordura de bovinos de diferentes grupos genéticos, terminados em confinamento. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ZOOTECNIA, 7.; CONGRESSO NACIONAL DE ZOOTECNIA, 10.; REUNIÃO NACIONAL DE ENSINO DE ZOOTECNIA, 11.; FÓRUM DE ENTIDADES DE ZOOTECNIA, 28.; FÓRUM DE COORDENADORES DE CURSOS DE ZOOTECNIA DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, 1., 2005, Campo Grande, MS. Produção animal e responsabilidade: [anais]. Campo Grande, MS: ABZ: UEMS: UFMS: CPAP: MAPA, 2005. Zootec 2005 |
Páginas: |
5 p. |
Descrição Física: |
1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Zootec 2005. |
Conteúdo: |
O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, com
objetivo de avaliar o efeito de diferentes grupos genéticos sobre parâmetros de carcaça
de bovinos terminados em confinamento. Foram utilizados 73 machos inteiros, sendo os
grupos genéticos: CAN (1/2 Canchim 1/4 Angus 1/4 Nelore); SAN/SSN (1/2 Senepol 1/4 Angus 1/4 Nelore e 1/2Senepol 1/4Simental 1/4 Nelore); CARNEL (F1 Caracu-Nelore); CSN (1/2 Canchim 1/4Simental 1/4 Nelore); e NELCAR (F1 Nelore-Caracu); e 58 fêmeas sendo dos grupos CAN; SAN/SSN; e CSN. Os animais foram pesados a cada 28 dias. O peso de abate foi definido em 450 kg para machos e 320 kg para fêmeas. As carcaças foram avaliadas quantitativamente. Para os machos não houve efeito do grupo genético sobre peso de carcaça (P>0,05). Os grupo genéticos CARNEL e CSN apresentaram as menores médias de espessura de gordura 1,89 e 2,32 mm, respectivamente. Não houve efeito do grupo genético sobre a área de olho de lombo (longissimus dorsi) (P>0,05). Para as fêmeas, não houve efeito de grupo genético sobre as caracteristicas peso de carcaça e espessura de gordura, já para comprimento de carcaça, o grupo CSN obteve a maior média (121,23 cm) e o CAN a menor (117,53 cm). Para área de olho de lombo, o grupo CSN obteve a maior media, 57,76 cm2. Fêmeas terminadas em confinamento apresentam acabamento ideal. Recomenda-se o uso de raças taurinas adaptadas (CARNEL) e/ou cruzamentos entre raças (CAN) para compor sistemas intensivos de produção. |
Palavras-Chave: |
Longissimus dorsi. |
Thesagro: |
Abate; Bovino; Carcaça; Confinamento; Cruzamento; Gordura. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
LEADER 02675naa a2200289 a 4500 001 1327199 005 2009-08-28 008 2005 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aTHIAGO, R. D. R. T. 245 $aÁrea de olho de lombo e espessura de gordura de bovinos de diferentes grupos genéticos, terminados em confinamento. 260 $c2005 300 $a5 p.$c1 CD-ROM. 500 $aZootec 2005. 520 $aO experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, com objetivo de avaliar o efeito de diferentes grupos genéticos sobre parâmetros de carcaça de bovinos terminados em confinamento. Foram utilizados 73 machos inteiros, sendo os grupos genéticos: CAN (1/2 Canchim 1/4 Angus 1/4 Nelore); SAN/SSN (1/2 Senepol 1/4 Angus 1/4 Nelore e 1/2Senepol 1/4Simental 1/4 Nelore); CARNEL (F1 Caracu-Nelore); CSN (1/2 Canchim 1/4Simental 1/4 Nelore); e NELCAR (F1 Nelore-Caracu); e 58 fêmeas sendo dos grupos CAN; SAN/SSN; e CSN. Os animais foram pesados a cada 28 dias. O peso de abate foi definido em 450 kg para machos e 320 kg para fêmeas. As carcaças foram avaliadas quantitativamente. Para os machos não houve efeito do grupo genético sobre peso de carcaça (P>0,05). Os grupo genéticos CARNEL e CSN apresentaram as menores médias de espessura de gordura 1,89 e 2,32 mm, respectivamente. Não houve efeito do grupo genético sobre a área de olho de lombo (longissimus dorsi) (P>0,05). Para as fêmeas, não houve efeito de grupo genético sobre as caracteristicas peso de carcaça e espessura de gordura, já para comprimento de carcaça, o grupo CSN obteve a maior média (121,23 cm) e o CAN a menor (117,53 cm). Para área de olho de lombo, o grupo CSN obteve a maior media, 57,76 cm2. Fêmeas terminadas em confinamento apresentam acabamento ideal. Recomenda-se o uso de raças taurinas adaptadas (CARNEL) e/ou cruzamentos entre raças (CAN) para compor sistemas intensivos de produção. 650 $aAbate 650 $aBovino 650 $aCarcaça 650 $aConfinamento 650 $aCruzamento 650 $aGordura 653 $aLongissimus dorsi 700 1 $aEUCLIDES FILHO, K. 700 1 $aÍTAVO, L. C. V. 700 1 $aFIGUEIREDO, G. R. de 700 1 $aMEDEIROS, S. R. de 700 1 $aOLIVEIRA, T. P. de 773 $tIn: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ZOOTECNIA, 7.; CONGRESSO NACIONAL DE ZOOTECNIA, 10.; REUNIÃO NACIONAL DE ENSINO DE ZOOTECNIA, 11.; FÓRUM DE ENTIDADES DE ZOOTECNIA, 28.; FÓRUM DE COORDENADORES DE CURSOS DE ZOOTECNIA DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, 1., 2005, Campo Grande, MS. Produção animal e responsabilidade: [anais]. Campo Grande, MS: ABZ: UEMS: UFMS: CPAP: MAPA, 2005. Zootec 2005
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