Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
11/06/2015 |
Data da última atualização: |
11/06/2015 |
Autoria: |
RABELO, F. R. de C.; RODAL, M. J. N.; SILVA, A. C. B. L. e; LIMA, A. L. A. de. |
Título: |
Dinâmica da vegetação em um fragmento de Mata Atlântica no nordeste do Brasil. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 1, p. 23-36, 2015. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Para testar a hipótese que a fisionomia, estrutura e dinâmica de espécies lenhosas são influenciadas pelo
gradiente espacial borda-interior, foram coletados dados desses parâmetros em 2004, 2007 e 2010 em um
fragmento de Floresta Atlântica. Foram amostradas para o Dossel (DS), plantas com circunferência do
caule a altura do peito (CAP) > 15 cm e do sub-bosque (SB) com circunferência ao nível do solo entre >
3 cm e CAP < 15 cm em um gradiente borda-interior formado há 35 anos. Em 2004, foram avaliadas três
posições no fragmento: borda, intermediária e interior (> 150 m do limite florestal), sendo analisados 1000
m² por local, divididos em parcelas de 10 m², para medir os indivíduos de maior classe. Em cada parcela
foi instalada uma subparcela de 5 m² para amostragem do sub-bosque. Foram recolhidos ramos de três
indivíduos adultos das espécies, para obtenção da densidade da madeira. O número de indivíduos (NI), área
basal (AB), taxa de mortalidade (TM), taxa de recrutamento (TR), incremento periódico anual em diâmetro
(IPA), taxa de perda (P) e ganho (G) de área basal e as taxas de rotatividade em número de indivíduos (TN)
e em área basal (TA) da classe do componente arbóreo nos três locais evidenciaram não haver efeito de
borda significativo. Na borda, o sub-bosque teve menores valores de NI e AB e maiores TM, que no interior
do fragmento. Diferenças entre os estratos acontecem, independentemente do selamento da borda, já que
plantas jovens na maior classe amostral apresentam indivíduos no SB, que são mais sensíveis que as árvores
adultas às mudanças causadas pela criação da borda. Taxas de perda e ganho de AB e de rotatividade em NI e
AB, no SB, apresentaram valores maiores que no DS, o que aponta para um estrato com maiores mudanças.
No DS não ocorreram diferenças de riqueza de espécies entre os ambientes, distinto do observado no SB.
A composição florística no DS nos ambientes mais próximos ao limite florestal foi bastante distinta que a
do interior, indicando que ainda não houve recuperação da composição florística. Todos os ambientes do
SB tiveram baixa similaridade. As bordas do DS e SB apresentaram maior concentração de indivíduos em
intervalos de classe de menores valores de densidade de madeira. O DS já recuperou a biomassa, embora os
ambientes de borda e intermediário não tenham recuperado a composição de espécies tardias. O SB ainda
sofre efeito de borda. Possivelmente, a maior concentração de indivíduos em classe de menor densidade da
madeira sendo resultado na borda. MenosPara testar a hipótese que a fisionomia, estrutura e dinâmica de espécies lenhosas são influenciadas pelo
gradiente espacial borda-interior, foram coletados dados desses parâmetros em 2004, 2007 e 2010 em um
fragmento de Floresta Atlântica. Foram amostradas para o Dossel (DS), plantas com circunferência do
caule a altura do peito (CAP) > 15 cm e do sub-bosque (SB) com circunferência ao nível do solo entre >
3 cm e CAP < 15 cm em um gradiente borda-interior formado há 35 anos. Em 2004, foram avaliadas três
posições no fragmento: borda, intermediária e interior (> 150 m do limite florestal), sendo analisados 1000
m² por local, divididos em parcelas de 10 m², para medir os indivíduos de maior classe. Em cada parcela
foi instalada uma subparcela de 5 m² para amostragem do sub-bosque. Foram recolhidos ramos de três
indivíduos adultos das espécies, para obtenção da densidade da madeira. O número de indivíduos (NI), área
basal (AB), taxa de mortalidade (TM), taxa de recrutamento (TR), incremento periódico anual em diâmetro
(IPA), taxa de perda (P) e ganho (G) de área basal e as taxas de rotatividade em número de indivíduos (TN)
e em área basal (TA) da classe do componente arbóreo nos três locais evidenciaram não haver efeito de
borda significativo. Na borda, o sub-bosque teve menores valores de NI e AB e maiores TM, que no interior
do fragmento. Diferenças entre os estratos acontecem, independentemente do selamento da borda, já que
plantas jovens na maior classe amost... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Composição de espécie; Fitossociologia; Taxa demográfica e de rotatividade. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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