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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
19/06/2015 |
Data da última atualização: |
10/02/2016 |
Tipo da produção científica: |
Documentos |
Autoria: |
ABREU, U. G. P. de; MALHEIROS, S. M. P.; COMASTRI FILHO, J. A.; OLIVEIRA, L. O. F. de; OLIVEIRA, A. F. de; PIEDADE, E. M. F.; MICHEL, A. L.; DIAS, J. A. V. |
Afiliação: |
URBANO GOMES PINTO DE ABREU, CPAP; SÉRGIO MAURÍCIO PINHEIRO MALHEIROS, BANCO DO BRASIL; JOSE ANIBAL COMASTRI FILHO, CPAP; LUIZ ORCIRIO FIALHO DE OLIVEIRA, CPAP; ARYEVERTON FORTES DE OLIVEIRA, CNPTIA; EDA MARIA FURLANI PIEDADE, BANCO DO BRASIL; ADALBERTO LUIZ MICHEL, BANCO DO BRASIL; JOSÉ ANTONIO VALENTE DIAS, BANCO DO BRASIL. |
Título: |
Recomendações para operacionalização do plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) no Pantanal. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Corumbá, MS: Embrapa Pantanal, 2015. |
Páginas: |
25 p. |
Série: |
(Embrapa Pantanal. Documentos, 132). |
ISSN: |
1981-7223 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Governo Brasileiro assumiu voluntariamente durante a COP-15 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), realizada em Kopenhagen em 2009, o compromisso de redução de 36,1% a 38,9% da emissão de Gases Efeito Estufa (GEEs) até o ano 2020. As estimativas apontam para um total de emissão de 3.236 milhões de toneladas de CO2 equivalente pela agricultura, nas condições atuais dos sistemas de produção, havendo, portanto a necessidade da implantação de ações que promovam a redução de 1.168 a 1.259 milhões de toneladas de CO2 equivalente até esta data. É sabido que todas as atividades agropecuárias, praticadas nos diferentes biomas brasileiros, são consideradas como as grandes emissoras de Gases de Efeito Estufa, sendo a exploração pecuária extensiva uma das grandes emissoras destes gases. A pecuária de corte praticada no Pantanal é exercida de forma extensiva, com baixo padrão tecnológico em algumas propriedades, portanto considerada como grande emissora de Gases de Efeito Estufa, que podem ser reduzidos com a adoção de tecnologias disponíveis e indicadas pela Embrapa Pantanal para a região. O Pantanal é caracterizado pela alternância de estações seca e cheia e pela peculiaridade das suas pastagens nativas e demais recursos naturais tornando a bovinocultura de corte, na fase de cria, a sua principal atividade econômica. A região tem condições de produzir bezerros com baixo custo, apesar da maior parte das propriedades possuírem custo de produção alto devido a índices zootécnicos serem relativamente baixos. A atividade pecuária é relatada na região pantaneira desde 1737, sendo uma atividade econômica consolidada. Neste sentido, é preciso observar a sua importância dentro do contexto da pecuária do MS devido a complementaridade que a região pantaneira tem com outras regiões onde se pratica a recria e engorda. Isso propicia maiores vantagens competitivas dentro da cadeia de produção da bovinocultura de corte do Estado. Comparando as produtividades em kg de carne por hectare por ano nos sistemas de produção hoje existentes, tradicional (20 kg/hectare/ano) e melhorado (70 kg/hectare/ano), o impacto positivo no número de bezerros que podem ser produzidos e comercializados no Pantanal, nas condições melhoradas, complementa o sistema de engorda até o abate em toda a região. Esta perspectiva ganha força a medida que inúmeras áreas, antes ocupadas com atividades de cria no planalto, estão sendo cada vez mais ocupadas por outras atividades agrícolas. Percebe-se a importância da incorporação das tecnologias preconizadas pela Embrapa Pantanal para obtenção de maiores produtividades na pecuária de corte local com consequente aumento do número de crias por vacas ao longo da sua vida útil (ABREU et al., 2006a, 2006b; ABREU et al., 2008). Isso irá contribuir para uma maior eficiência e sustentabilidade da exploração pecuária no Estado de MS. Para se atingir este grande objetivo e ao mesmo tempo pautá-lo dentro dos princípios da sustentabilidade ambiental, temos o grande desafio de ampliar de forma sistemática a adoção das tecnologias recomendadas pela Embrapa para o Programa ABC na região do Pantanal. Com o intuito de adequação das tecnologias e aplicação correta dos recursos disponibilizados para o Programa o monitoramento das ações do ABC, missão que foi delegada à Embrapa, estabeleceu-se uma parceria entre a Embrapa Pantanal, o Banco do Brasil (BB), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Industria, do Comercio e do Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (SEPROTUR) e Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), tendo sido realizadas reuniões com a participação de agentes de crédito, produtores, e técnicos das firmas de planejamento e assistência técnica (ATEs) As tecnologias apresentadas pela Embrapa Pantanal que vão ao encontro dos objetivos do Programa ABC baseiam-se principalmente no aumento da eficiência do uso das áreas e do sistema de produção da pecuária de corte pantaneira, na redução da emissão de GEEs, no aumento da renda dos produtores, na diminuição da pressão para abertura de novas áreas (desmatamentos) e elevação da fixação de CO2 na vegetação e no solo. Este documento tem a finalidade de apresentar as tecnologias propostas pela Embrapa Pantanal em atendimento ao Plano ABC, bem como os parâmetros e os procedimentos operacionais para a elaboração e analise dos projetos, contratação e operacionalização dos contratos. MenosO Governo Brasileiro assumiu voluntariamente durante a COP-15 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), realizada em Kopenhagen em 2009, o compromisso de redução de 36,1% a 38,9% da emissão de Gases Efeito Estufa (GEEs) até o ano 2020. As estimativas apontam para um total de emissão de 3.236 milhões de toneladas de CO2 equivalente pela agricultura, nas condições atuais dos sistemas de produção, havendo, portanto a necessidade da implantação de ações que promovam a redução de 1.168 a 1.259 milhões de toneladas de CO2 equivalente até esta data. É sabido que todas as atividades agropecuárias, praticadas nos diferentes biomas brasileiros, são consideradas como as grandes emissoras de Gases de Efeito Estufa, sendo a exploração pecuária extensiva uma das grandes emissoras destes gases. A pecuária de corte praticada no Pantanal é exercida de forma extensiva, com baixo padrão tecnológico em algumas propriedades, portanto considerada como grande emissora de Gases de Efeito Estufa, que podem ser reduzidos com a adoção de tecnologias disponíveis e indicadas pela Embrapa Pantanal para a região. O Pantanal é caracterizado pela alternância de estações seca e cheia e pela peculiaridade das suas pastagens nativas e demais recursos naturais tornando a bovinocultura de corte, na fase de cria, a sua principal atividade econômica. A região tem condições de produzir bezerros com baixo custo, apesar da maior parte das propriedades possuírem custo de produção alto devido a índices zo... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Gases de efeito estufa. |
Thesagro: |
Agricultura; Carbono. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/126070/1/DOC132.pdf
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Marc: |
LEADER 05406nam a2200265 a 4500 001 2018095 005 2016-02-10 008 2015 bl uuuu u0uu1 u #d 022 $a1981-7223 100 1 $aABREU, U. G. P. de 245 $aRecomendações para operacionalização do plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) no Pantanal. 260 $aCorumbá, MS: Embrapa Pantanal$c2015 300 $a25 p. 490 $a(Embrapa Pantanal. Documentos, 132). 520 $aO Governo Brasileiro assumiu voluntariamente durante a COP-15 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), realizada em Kopenhagen em 2009, o compromisso de redução de 36,1% a 38,9% da emissão de Gases Efeito Estufa (GEEs) até o ano 2020. As estimativas apontam para um total de emissão de 3.236 milhões de toneladas de CO2 equivalente pela agricultura, nas condições atuais dos sistemas de produção, havendo, portanto a necessidade da implantação de ações que promovam a redução de 1.168 a 1.259 milhões de toneladas de CO2 equivalente até esta data. É sabido que todas as atividades agropecuárias, praticadas nos diferentes biomas brasileiros, são consideradas como as grandes emissoras de Gases de Efeito Estufa, sendo a exploração pecuária extensiva uma das grandes emissoras destes gases. A pecuária de corte praticada no Pantanal é exercida de forma extensiva, com baixo padrão tecnológico em algumas propriedades, portanto considerada como grande emissora de Gases de Efeito Estufa, que podem ser reduzidos com a adoção de tecnologias disponíveis e indicadas pela Embrapa Pantanal para a região. O Pantanal é caracterizado pela alternância de estações seca e cheia e pela peculiaridade das suas pastagens nativas e demais recursos naturais tornando a bovinocultura de corte, na fase de cria, a sua principal atividade econômica. A região tem condições de produzir bezerros com baixo custo, apesar da maior parte das propriedades possuírem custo de produção alto devido a índices zootécnicos serem relativamente baixos. A atividade pecuária é relatada na região pantaneira desde 1737, sendo uma atividade econômica consolidada. Neste sentido, é preciso observar a sua importância dentro do contexto da pecuária do MS devido a complementaridade que a região pantaneira tem com outras regiões onde se pratica a recria e engorda. Isso propicia maiores vantagens competitivas dentro da cadeia de produção da bovinocultura de corte do Estado. Comparando as produtividades em kg de carne por hectare por ano nos sistemas de produção hoje existentes, tradicional (20 kg/hectare/ano) e melhorado (70 kg/hectare/ano), o impacto positivo no número de bezerros que podem ser produzidos e comercializados no Pantanal, nas condições melhoradas, complementa o sistema de engorda até o abate em toda a região. Esta perspectiva ganha força a medida que inúmeras áreas, antes ocupadas com atividades de cria no planalto, estão sendo cada vez mais ocupadas por outras atividades agrícolas. Percebe-se a importância da incorporação das tecnologias preconizadas pela Embrapa Pantanal para obtenção de maiores produtividades na pecuária de corte local com consequente aumento do número de crias por vacas ao longo da sua vida útil (ABREU et al., 2006a, 2006b; ABREU et al., 2008). Isso irá contribuir para uma maior eficiência e sustentabilidade da exploração pecuária no Estado de MS. Para se atingir este grande objetivo e ao mesmo tempo pautá-lo dentro dos princípios da sustentabilidade ambiental, temos o grande desafio de ampliar de forma sistemática a adoção das tecnologias recomendadas pela Embrapa para o Programa ABC na região do Pantanal. Com o intuito de adequação das tecnologias e aplicação correta dos recursos disponibilizados para o Programa o monitoramento das ações do ABC, missão que foi delegada à Embrapa, estabeleceu-se uma parceria entre a Embrapa Pantanal, o Banco do Brasil (BB), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Industria, do Comercio e do Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (SEPROTUR) e Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), tendo sido realizadas reuniões com a participação de agentes de crédito, produtores, e técnicos das firmas de planejamento e assistência técnica (ATEs) As tecnologias apresentadas pela Embrapa Pantanal que vão ao encontro dos objetivos do Programa ABC baseiam-se principalmente no aumento da eficiência do uso das áreas e do sistema de produção da pecuária de corte pantaneira, na redução da emissão de GEEs, no aumento da renda dos produtores, na diminuição da pressão para abertura de novas áreas (desmatamentos) e elevação da fixação de CO2 na vegetação e no solo. Este documento tem a finalidade de apresentar as tecnologias propostas pela Embrapa Pantanal em atendimento ao Plano ABC, bem como os parâmetros e os procedimentos operacionais para a elaboração e analise dos projetos, contratação e operacionalização dos contratos. 650 $aAgricultura 650 $aCarbono 653 $aGases de efeito estufa 700 1 $aMALHEIROS, S. M. P. 700 1 $aCOMASTRI FILHO, J. A. 700 1 $aOLIVEIRA, L. O. F. de 700 1 $aOLIVEIRA, A. F. de 700 1 $aPIEDADE, E. M. F. 700 1 $aMICHEL, A. L. 700 1 $aDIAS, J. A. V.
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Registro original: |
Embrapa Pantanal (CPAP) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
09/03/1999 |
Data da última atualização: |
09/03/1999 |
Autoria: |
CARVALHO FILHO, A. de; MOTTA, P. E. F. da; CHAGAS, C. da S.; KER, J. C.; BLANCANEAUX, P.; CARVALHO JUNIOR, W. de; AMABILE, R. F.; COSTA, L. D. da; PEREIRA, N. R. |
Título: |
A cobertura pedologica e as interacoes com as rochas, o relevo e a cobertura vegetal. |
Ano de publicação: |
1998 |
Fonte/Imprenta: |
In: BLANCANEAUX, P., ed. Interacoes ambientais no cerrado: microbacia piloto de Morrinhos, Estado de Goias, Brasil. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS/ ORSTOM/ Brasilia: EMBRAPA-SPI, 1998. |
Páginas: |
p.71-143. |
Descrição Física: |
il. |
Idioma: |
Outros |
Notas: |
Edicao bilingue. Titulo em frances: La couverture pedologique et les interactions avec les roches, le relief et la couverture vegetale. |
Conteúdo: |
A partir de uma caracterizacao ambiental fundamentada sobretudo no levantamento semidetalhado dos solos, foram identificadas e interpretadas as relacoes entre cobertura pedologica e os demais atributos fisicos da Microbacia Piloto do Estado de Goias. O trabalho, dentro da filosofia do Programa Nacional de Microbacias Hidrograficas, teve por objetivo prover informacoes detalhadas sobre os recursos naturais da area, para, com base em uma analise integrada das variaveis do ecossistema, subsidiar um planejamento de uso global, assim como possibilitar a transferencia de tecnologia gerada ou adaptada para areas afins. Como material cartografico basico usou-se mapas planialtimetricos de escala 1:5.000, e num intenso processo de verificacoes de campo, com coleta de materiais de solo e rocha para analise, foram caracterizados os componentes do meio fisico e analisadas suas inter-relacoes. Os solos foram classificados de acordo com o sistema de classificacao atualmente em uso no Brasil. Ocorrem em ordem de dominancia, as seguintes classes de nivel taxonomico elevado: Latossolo Vermelho-Escuro, Latossolo Vermelho-Amarelo, Cambissolo, Podzolico Vermelho-Amarelo, Glei Humico, Glei pouco Humico e Solos Organicos Foram identificadas duas unidades fisiograficas distintas quanto aos aspectos de vegetacao, relevo, formas de dissecacao, material de origem e solos, que correspondem as areas drenadas pelo Corrego das Eguas e seu tributario de margem esquerda, o Corrego da Onca, caracterizando duas sub-bacias de feicoes contrastantes. Na de maior expressao em termos de superficie, correspondente a area de captacao do Corrego das Eguas, predominam relevos plano e suave ondulado, vegetacao original de Cerrado e, em menor proporcao, Cerradao. E constituida por solos distroficos, distroficos epialicos ou mais raramente alicos, de textura argilosa, desenvolvidos a partir de material detrito-laterico de cobertura, referida ao Pleistoceno, que assenta-se sobre micaxistos do grupo Araxa. Suas encostas, suaves e de pendentes longas, tem o topo ocupado por Latossolos Vermelho-Amarelo pedregosos, circundados por faixa relativamente estreita de Latossolo Vermelho-Amarelos endopedregosos, aos quais segue-se o Latossolo Vermelho-Escuro, classe dominante nesta sub-bacia. Este solo estende-se ate proximo as linhas de drenagem onde, de forma quase abrupta, limita-se com os solos hidromorficos que em estreita faixa margeiam o Corrego das Eguas e suas Nascentes. Em contraste com a anterior, a area drenada pelo Corrego da Onca apresenta relevo mais movimentado, solos em sua maioria de melhor fertilidade, pedregosos e superficialmente de textura media, sob vegetacao mais exuberante. Nesta area os processos erosivos promoveram um desgaste acentuado do material de cobertura, expondo o micaxisto, que constitui o material de origem de grande parte de seus solos. Na sua cabeceira, area de dissecacao mais intensa, ocorrem em associacao Cambissolo e Podzolicos Vermelho-Amarelo cambicos, ambos com caracter eutroficos, muito pedregosos, sob vegetacao de floresta tropical subcaducifolia. Esta formacao vegetal acompanha-o no seu curso e de seus afluentes ate proximo a confluencia com o Corrego das Eguas, cobrindo areas de Podzolicos Vermelho-Amarelo ou Cambissolos em geral distroficos e nao pedregosos, que ocupam as encostas coluviais e, em posicao topografica superior, Cambissolos eutroficos pedregosos, de relevo ondulado. Acima destes, nas areas menos dissecadas a partir do terco medio do Corrego da Onca, o relevo suaviza-se, verificando-se a ocorrencia de Latossolos Vermelho-Amarelos podzolicos, pedregosos ou endopedregosos, desenvolvidos a partir de depositos detrito -lateriticos com material clastico grosseiro (calhaus e matacoes de quartzito), sob vegetacao de Cerradao. Sao apresentados um mapa de declividade, com a delimitacao das sub-bacias dos corregos das Eguas e da Onca, e um mapa de solos, do qual constam 25 unidades de mapeamento. MenosA partir de uma caracterizacao ambiental fundamentada sobretudo no levantamento semidetalhado dos solos, foram identificadas e interpretadas as relacoes entre cobertura pedologica e os demais atributos fisicos da Microbacia Piloto do Estado de Goias. O trabalho, dentro da filosofia do Programa Nacional de Microbacias Hidrograficas, teve por objetivo prover informacoes detalhadas sobre os recursos naturais da area, para, com base em uma analise integrada das variaveis do ecossistema, subsidiar um planejamento de uso global, assim como possibilitar a transferencia de tecnologia gerada ou adaptada para areas afins. Como material cartografico basico usou-se mapas planialtimetricos de escala 1:5.000, e num intenso processo de verificacoes de campo, com coleta de materiais de solo e rocha para analise, foram caracterizados os componentes do meio fisico e analisadas suas inter-relacoes. Os solos foram classificados de acordo com o sistema de classificacao atualmente em uso no Brasil. Ocorrem em ordem de dominancia, as seguintes classes de nivel taxonomico elevado: Latossolo Vermelho-Escuro, Latossolo Vermelho-Amarelo, Cambissolo, Podzolico Vermelho-Amarelo, Glei Humico, Glei pouco Humico e Solos Organicos Foram identificadas duas unidades fisiograficas distintas quanto aos aspectos de vegetacao, relevo, formas de dissecacao, material de origem e solos, que correspondem as areas drenadas pelo Corrego das Eguas e seu tributario de margem esquerda, o Corrego da Onca, caracterizando du... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Goias; Morrinhos; Plant cover; Relief; Rock; Soil sciences. |
Thesagro: |
Bacia Hidrográfica; Cerrado; Cobertura Vegetal; Pedologia; Relevo; Rocha; Solo. |
Thesaurus NAL: |
Brazil; soil; watersheds. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 05336naa a2200445 a 4500 001 1544769 005 1999-03-09 008 1998 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aCARVALHO FILHO, A. de 245 $aA cobertura pedologica e as interacoes com as rochas, o relevo e a cobertura vegetal. 260 $c1998 300 $ap.71-143.$cil. 500 $aEdicao bilingue. Titulo em frances: La couverture pedologique et les interactions avec les roches, le relief et la couverture vegetale. 520 $aA partir de uma caracterizacao ambiental fundamentada sobretudo no levantamento semidetalhado dos solos, foram identificadas e interpretadas as relacoes entre cobertura pedologica e os demais atributos fisicos da Microbacia Piloto do Estado de Goias. O trabalho, dentro da filosofia do Programa Nacional de Microbacias Hidrograficas, teve por objetivo prover informacoes detalhadas sobre os recursos naturais da area, para, com base em uma analise integrada das variaveis do ecossistema, subsidiar um planejamento de uso global, assim como possibilitar a transferencia de tecnologia gerada ou adaptada para areas afins. Como material cartografico basico usou-se mapas planialtimetricos de escala 1:5.000, e num intenso processo de verificacoes de campo, com coleta de materiais de solo e rocha para analise, foram caracterizados os componentes do meio fisico e analisadas suas inter-relacoes. Os solos foram classificados de acordo com o sistema de classificacao atualmente em uso no Brasil. Ocorrem em ordem de dominancia, as seguintes classes de nivel taxonomico elevado: Latossolo Vermelho-Escuro, Latossolo Vermelho-Amarelo, Cambissolo, Podzolico Vermelho-Amarelo, Glei Humico, Glei pouco Humico e Solos Organicos Foram identificadas duas unidades fisiograficas distintas quanto aos aspectos de vegetacao, relevo, formas de dissecacao, material de origem e solos, que correspondem as areas drenadas pelo Corrego das Eguas e seu tributario de margem esquerda, o Corrego da Onca, caracterizando duas sub-bacias de feicoes contrastantes. Na de maior expressao em termos de superficie, correspondente a area de captacao do Corrego das Eguas, predominam relevos plano e suave ondulado, vegetacao original de Cerrado e, em menor proporcao, Cerradao. E constituida por solos distroficos, distroficos epialicos ou mais raramente alicos, de textura argilosa, desenvolvidos a partir de material detrito-laterico de cobertura, referida ao Pleistoceno, que assenta-se sobre micaxistos do grupo Araxa. Suas encostas, suaves e de pendentes longas, tem o topo ocupado por Latossolos Vermelho-Amarelo pedregosos, circundados por faixa relativamente estreita de Latossolo Vermelho-Amarelos endopedregosos, aos quais segue-se o Latossolo Vermelho-Escuro, classe dominante nesta sub-bacia. Este solo estende-se ate proximo as linhas de drenagem onde, de forma quase abrupta, limita-se com os solos hidromorficos que em estreita faixa margeiam o Corrego das Eguas e suas Nascentes. Em contraste com a anterior, a area drenada pelo Corrego da Onca apresenta relevo mais movimentado, solos em sua maioria de melhor fertilidade, pedregosos e superficialmente de textura media, sob vegetacao mais exuberante. Nesta area os processos erosivos promoveram um desgaste acentuado do material de cobertura, expondo o micaxisto, que constitui o material de origem de grande parte de seus solos. Na sua cabeceira, area de dissecacao mais intensa, ocorrem em associacao Cambissolo e Podzolicos Vermelho-Amarelo cambicos, ambos com caracter eutroficos, muito pedregosos, sob vegetacao de floresta tropical subcaducifolia. Esta formacao vegetal acompanha-o no seu curso e de seus afluentes ate proximo a confluencia com o Corrego das Eguas, cobrindo areas de Podzolicos Vermelho-Amarelo ou Cambissolos em geral distroficos e nao pedregosos, que ocupam as encostas coluviais e, em posicao topografica superior, Cambissolos eutroficos pedregosos, de relevo ondulado. Acima destes, nas areas menos dissecadas a partir do terco medio do Corrego da Onca, o relevo suaviza-se, verificando-se a ocorrencia de Latossolos Vermelho-Amarelos podzolicos, pedregosos ou endopedregosos, desenvolvidos a partir de depositos detrito -lateriticos com material clastico grosseiro (calhaus e matacoes de quartzito), sob vegetacao de Cerradao. Sao apresentados um mapa de declividade, com a delimitacao das sub-bacias dos corregos das Eguas e da Onca, e um mapa de solos, do qual constam 25 unidades de mapeamento. 650 $aBrazil 650 $asoil 650 $awatersheds 650 $aBacia Hidrográfica 650 $aCerrado 650 $aCobertura Vegetal 650 $aPedologia 650 $aRelevo 650 $aRocha 650 $aSolo 653 $aBrasil 653 $aGoias 653 $aMorrinhos 653 $aPlant cover 653 $aRelief 653 $aRock 653 $aSoil sciences 700 1 $aMOTTA, P. E. F. da 700 1 $aCHAGAS, C. da S. 700 1 $aKER, J. C. 700 1 $aBLANCANEAUX, P. 700 1 $aCARVALHO JUNIOR, W. de 700 1 $aAMABILE, R. F. 700 1 $aCOSTA, L. D. da 700 1 $aPEREIRA, N. R. 773 $tIn: BLANCANEAUX, P., ed. Interacoes ambientais no cerrado: microbacia piloto de Morrinhos, Estado de Goias, Brasil. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS/ ORSTOM/ Brasilia: EMBRAPA-SPI, 1998.
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